Nome da fanfic: Shi wa juubunde wa (Morrer não é o suficiente)
Nick/nome do autor(a): tohru-kun
E-mail do autor(a): victor_hugo_nf@yahoo.com.br
Gênero: shoujo, vida escolar, parcela de vida, sobrenatural.
Sinopse: Sinopse: Karin Nanamura é uma estudante do 2º colegial um pouco mais recatada do que o normal, e por isso tem um pouco de dificuldade de se expressar. Logo após o festival cultural de sua escola e antes das férias de inverno começarem, Karin planejava se confessar à Touji Kitaga, um rapaz da sala ao lado da sua, mas ao se apresentar a sala para falar com ele, ela descobre que Touji viera a falecer em um acidente. Mas agora o que Karin fará, quando durante as férias de inverno, cruzar com Touji pelas ruas da cidade?
Número de capítulos:5
Terminada: não.
Capítulo 1 - San dankai to dai no (De três passos e morra)
A muito, muito tempo, em uma pacata cidade, não muito grande nem muito pequena, morava uma garota, um pouco mais tímida que a maioria, tinha curtos cabelos negros até os ombros, olhos negros e pele clara, não era muito alta, tinha qualquer coisa entre 1,67 e 1,70 de altura. Ela era realmente amada por seus pais e amigos, só faltou as aulas uma vez no 5 ano da escola elementar por que ficou de cama por uma gripe muito forte. Ela detém um bom olho para as artes, mas não era orgulhosa...
+ Ok, ok, pode ir parando por ai!! Gente, não foi tanto tempo assim não, fala sério isso foi ano passado. Ei! Senhor narrador, descansa e deixa que eu assumo daqui. Bem, vamos recomeçar essa história, ok? Prazer em conhece-los, sou Karin Nanamura (18), a protagonista aqui... Vejamos, por onde começar... AH! Já sei:
- Ano passado aconteceram muitas coisas, entre elas foi ao fato de conseguir meu primeiro namorado, seu nome é Touji Kitaga (17), mas hoje em dia ele atende por Haruna Ikaku (24) e é assistente em uma clinica veterinária perto da minha casa. E, bem, pra explicar como ele simplesmente mudou de nome e idade assim e como passei de uma 'garota recatada' para o que sou hoje, muitas coisas aconteceram, então paciência e me escutem, ok?
Pra começar... hum, certo, certo, tudo começou logo depois do festival cultural de outono na minha escola, Taikinka Gakusei, onde minha turma fez uma exposição de pinturas do clube de artes. E lá, durante a exposição, foi onde pode ouvir (sem querer) Kitaga-kun elogiar minha pintura (nossa!! Só de lembrar já fico eufórica) dizendo: “Eu realmente gostei desse quadro, ele me transmite uma sensação de conforto”. Imaginem o que não me passou pela cabeça naquele instante... mas sempre tem que ter um estraga prazeres, nesse caso foi uma garota da sala dele que estava junto do grupo, ela disse: “Mesmo Touji-kun? Achou essa pintura reconfortante? Mas o nome do pintor não é daquela garota... qual era o nome dela? Nanamaru, Nanaharu.... ah! Nanamura. Ela é sempre tão calada, nem fala com os garotos da própria sala, é meio difícil de imaginar que possa fazer uma pintura como essa, né?”. Incrível como alguém pode ser tão gentil como as palavras, não acham? E mais, ela não podia ser um pouco mais intima não? Afinal já o chama pelo primeiro nome? Nossa, eu por exemplo, queria esganar ela!!
Mas deixando isso de lado (mesmo não querendo), vamos continuar essa história...
Eu já tinha uma quedinha pelo Kitaga-kun, bem, é um pouco difícil não gostar dele, já que ele é alto (me usando de referencia, 1,74 é alto, tá!), tem cabelos negros como os meus, mas eles vão até metade da altura das orelhas, é atlético, bom nos estudos, nos esportes também, já que é capitão do time de futebol ele tem que ser bom, né? E tem olhos castanhos bem escuros (waah~ ele tem um olhar tão, tão... ok, já deu disso, admito que ele era lindo, mas seu “eu” atual também é), alem disso tudo ele é carismático com ninguém.
Mas, então, vamos em frente...
15/10/20XX – 16:00 – primeiro dia após a reorganização da escola pós-festival – sala 2-B:
* Ei, Kitaga! Vamos logo, já pegou o seu material? - chamava um colega de turma de Touji no corredor.
* Eh? Ah, tá, desculpem já tô indo! - responde-lhe, Touji, ao que pegava sua mochila na mesa.
* Nossa, Kitaga, você sempre demora para guardar o material depois do treino do time. Não seria mais fácil leva-lo junto pro vestiário? - perguntava-lhe Miki, o goleiro do time de futebol, ele era um pouco mais alto que Touji e era mais encorpado também, usava um corte de cabelo 'em pé' e tinha uma mecha tingida azul-claro do lado esquerdo entre seus cabelos negros.
* Isso mesmo, assim seris muito mais pratico. - concordou o segundo que os acompanhava. Este era Tora, um dos zagueiros do time, ele tinha cabelos castanho-escuro que quase lhe cobriam completamente os olhos, e por isso sempre usava uma bandana para ergue-los.
* Eu sei, eu sei pessoal, mas é que sempre esqueço. - dizia Touji que coçava a cabeça e desviava o olhar.
Mais ao fundo do corredor, atrás deles, estava Karin que tentava juntar forças para lhe entregar uma carta, que estava em um envelope branco com um adesivo em formato de estrala vedando-o.
* Ei Karin-chan! Vamos pra casa juntas? - perguntava-a Miya, sua colega de classe e uma de suas poucas amigas. Ela tinha 1,69 de altura, longos cabelos castanho-claros e ondulados até metade das costas. Olhos castanho-claro, um pouco esverdeados nas periferias, algo que herdou de seu pai que era meio americano.
* Ah! Tá, tá bem... - respondia-a um pouco corada ao que ia em sua direção.
16/10/20XX – 12:00 – dia seguinte – patio dos fundos da escola/horário de almoço:
* Ne, ne, Touji-kun, você ainda não tá namorando ninguém, certo? - perguntava-lhe Midori, a garota que estava com o grupo de Touji no dia do festival cultural de outono, de cabelos negros e ondulados até os ombros e olhos cinza-escuro.
* Ahn? Sim, por que? - respondia-a com uma pergunta enquanto fazia-se de desentendido.
* Bem, é que se você não está saindo com ninguém, eu pensei que quem sabe... Nós...?
* Tá, me pedindo em namoro?
* Sim, então, aceita?
* Desculpe, mas no momento não estou interessado nisso.
* Tudo bem, não precisa ser agora, nós podíamos sair algumas vezes, só nós, e com o tempo quem sabe, né?
* Realmente do jeito que você falou... Aaah, sabe, vou ser direto, você parece legal, mas as suas atitudes em geral para com os outros é meio, você entende? - responde-lhe desviando o olhar.
* Entende o que? Se não tá afim então ótimo! Touji-kun, qual é a sua? Você não vai achar outra garota como eu por ai dando sopa sabe? - retruca-o enfurecida tentando-lhe arrancar um “sim”.
* B-bem, sabe... “como vou dispensar essa chata? Tá certo que ela é linda, e tem um corpão, mas fala sério, ela é muito egocêntrica e exibida que chega a me dar nos nervos. Nossa, como... já sei!”... É que, eu to afim de outro?
* Outro quem? Diz, quem é ela?
* “Como é chata! Só me resta um jeito de me livrar dela sem estragar com a paz de outra garota”... É o Miki... “Desculpa cara! Desculpa mesmo!”
* Miki? Ma-mas, é um cara!
* Ótimo, problema resolvido, que tal fazermos assim, você não fala nada do que nós conversamos aqui, e assim ninguém precisa saber que você perdeu pra outro cara? Então?
* Ok! Mas, você já se declarou? - pergunta-lhe envergonhada.
* Ahn? Err... Não, não ainda. Mas não importa o que aconteça não fale nada sobre isso com ninguém! Nem se eu for parar no hospital ou pior! Ok? - dita-lhe tentando ver no que daria isso, e ao mesmo tempo tentando evitar que esse tipo de estória se espalhasse.
* Sim! Se precisar de uma mãozinha é só me chamar! Até Touji-kun! - respondia à Touji ao que voltava para dentro da escola com olhos sonhadores, deixando Touji lá atônito.
* Então ela gosta desse tipo de coisa... nossa, realmente não esperava por essa... tenho que me apressar e me desculpar com o Miki.
16/10/20XX – 15:15 – mesmo dia – vestiário do clube masculino de futebol:
* Ei, Miki, desculpa, desculpa mesmo.
* Touji, tá se desculpando do que? - perguntava Miki ao que se trocava para o jogo.
* Bem... - explica Kitaga a situação para Miki.
* Entendo, entendo... - dizia Miki que se aproximava de Touji.
* Entende o que? Ai, isso dói, isso dói! - resmungava Kitaga ao que Miki o pegava pela cabeça, punha-o sob o braço e esfregava-lhe fortemente o topo da cabeça.
* Então você decide falar besteira e agora tem uma garota fantasiando uma possível relação entre nós dois, é?
* Desculpe, eu já vim pedindo desculpas, maneira um pouco por favor. - suplicava enquanto tentava soltar-se.
* Ok, mas pode ter certeza que não vou deixar você fazer um único gol sequer, capitão.
* Sim, sim, entendi. - suspirava Touji.
16/10/200XX – 16:05 – mesmo dia – portão dos fundos da escola:
* Ah! Essa partida foi dureza, fala sério, Miki você não deixou eu fazer um gol sequer mesmo, hein?
* Eu disse que não ia deixar, não disse?
Enquanto todos riam e iam cada um por seu caminho, Touji começava sua caminhada final, de costas para o transito, despedindo-se de todos, três passos foram suficientes para adentrar a rua. Foi rápido, nem mesmo ele soube o que aconteceu, tudo que se viu foi um corpo no chão e um carro contra um poste.
19/10/20XX – 15:55 – três dias depois do acidente – porta da sala 2-B:
* Uhn, com licença, Kitaga-kun está? - perguntava em tom baixo de voz, Karin, que nada sabia do ocorrido.
* Bem, você não soube? Kitaga-kun morreu em um acidente há três dias. - respondia-a Midori.
* Quê? - indagava-a surpresa, enquanto escondia uma carta com envelope branco e um adesivo de estrela.
* Bem, ele não morreu no acidente propriamente, o problema é que a ambulância demorou a vir, e quando chegaram no hospital já era tarde, desculpe.
* Ah, não tudo bem. Desculpe-me por fazer você lembrar disso. - curvava-se em respeito, Karin, e ia embora.
15/12/20XX – 13:04 – quarto dia das férias de inverno – área comercial do bairro Hakano da cidade de Mahirumi, duas quadras do Hospital Universitário Shimeji:
*Ai, como hoje tá frio. O que eu não daria por uma chicara de chocolate quente. - resmungava Karin que perambulava pelo centro comercial a procura de um lugar para poder descansar e se abrigar do frio. Nesse instante, Karin, avista do outro lado da praça um rosto familiar. Era Touji Kitaga, mas como poderia? Ele não havia morrido?
Karin sai correndo para averiguar, afinal, um morto perambulado pelas ruas, isso é possível?
Continua~
Nick/nome do autor(a): tohru-kun
E-mail do autor(a): victor_hugo_nf@yahoo.com.br
Gênero: shoujo, vida escolar, parcela de vida, sobrenatural.
Sinopse: Sinopse: Karin Nanamura é uma estudante do 2º colegial um pouco mais recatada do que o normal, e por isso tem um pouco de dificuldade de se expressar. Logo após o festival cultural de sua escola e antes das férias de inverno começarem, Karin planejava se confessar à Touji Kitaga, um rapaz da sala ao lado da sua, mas ao se apresentar a sala para falar com ele, ela descobre que Touji viera a falecer em um acidente. Mas agora o que Karin fará, quando durante as férias de inverno, cruzar com Touji pelas ruas da cidade?
Número de capítulos:5
Terminada: não.
Capítulo 1 - San dankai to dai no (De três passos e morra)
A muito, muito tempo, em uma pacata cidade, não muito grande nem muito pequena, morava uma garota, um pouco mais tímida que a maioria, tinha curtos cabelos negros até os ombros, olhos negros e pele clara, não era muito alta, tinha qualquer coisa entre 1,67 e 1,70 de altura. Ela era realmente amada por seus pais e amigos, só faltou as aulas uma vez no 5 ano da escola elementar por que ficou de cama por uma gripe muito forte. Ela detém um bom olho para as artes, mas não era orgulhosa...
+ Ok, ok, pode ir parando por ai!! Gente, não foi tanto tempo assim não, fala sério isso foi ano passado. Ei! Senhor narrador, descansa e deixa que eu assumo daqui. Bem, vamos recomeçar essa história, ok? Prazer em conhece-los, sou Karin Nanamura (18), a protagonista aqui... Vejamos, por onde começar... AH! Já sei:
- Ano passado aconteceram muitas coisas, entre elas foi ao fato de conseguir meu primeiro namorado, seu nome é Touji Kitaga (17), mas hoje em dia ele atende por Haruna Ikaku (24) e é assistente em uma clinica veterinária perto da minha casa. E, bem, pra explicar como ele simplesmente mudou de nome e idade assim e como passei de uma 'garota recatada' para o que sou hoje, muitas coisas aconteceram, então paciência e me escutem, ok?
Pra começar... hum, certo, certo, tudo começou logo depois do festival cultural de outono na minha escola, Taikinka Gakusei, onde minha turma fez uma exposição de pinturas do clube de artes. E lá, durante a exposição, foi onde pode ouvir (sem querer) Kitaga-kun elogiar minha pintura (nossa!! Só de lembrar já fico eufórica) dizendo: “Eu realmente gostei desse quadro, ele me transmite uma sensação de conforto”. Imaginem o que não me passou pela cabeça naquele instante... mas sempre tem que ter um estraga prazeres, nesse caso foi uma garota da sala dele que estava junto do grupo, ela disse: “Mesmo Touji-kun? Achou essa pintura reconfortante? Mas o nome do pintor não é daquela garota... qual era o nome dela? Nanamaru, Nanaharu.... ah! Nanamura. Ela é sempre tão calada, nem fala com os garotos da própria sala, é meio difícil de imaginar que possa fazer uma pintura como essa, né?”. Incrível como alguém pode ser tão gentil como as palavras, não acham? E mais, ela não podia ser um pouco mais intima não? Afinal já o chama pelo primeiro nome? Nossa, eu por exemplo, queria esganar ela!!
Mas deixando isso de lado (mesmo não querendo), vamos continuar essa história...
Eu já tinha uma quedinha pelo Kitaga-kun, bem, é um pouco difícil não gostar dele, já que ele é alto (me usando de referencia, 1,74 é alto, tá!), tem cabelos negros como os meus, mas eles vão até metade da altura das orelhas, é atlético, bom nos estudos, nos esportes também, já que é capitão do time de futebol ele tem que ser bom, né? E tem olhos castanhos bem escuros (waah~ ele tem um olhar tão, tão... ok, já deu disso, admito que ele era lindo, mas seu “eu” atual também é), alem disso tudo ele é carismático com ninguém.
Mas, então, vamos em frente...
15/10/20XX – 16:00 – primeiro dia após a reorganização da escola pós-festival – sala 2-B:
* Ei, Kitaga! Vamos logo, já pegou o seu material? - chamava um colega de turma de Touji no corredor.
* Eh? Ah, tá, desculpem já tô indo! - responde-lhe, Touji, ao que pegava sua mochila na mesa.
* Nossa, Kitaga, você sempre demora para guardar o material depois do treino do time. Não seria mais fácil leva-lo junto pro vestiário? - perguntava-lhe Miki, o goleiro do time de futebol, ele era um pouco mais alto que Touji e era mais encorpado também, usava um corte de cabelo 'em pé' e tinha uma mecha tingida azul-claro do lado esquerdo entre seus cabelos negros.
* Isso mesmo, assim seris muito mais pratico. - concordou o segundo que os acompanhava. Este era Tora, um dos zagueiros do time, ele tinha cabelos castanho-escuro que quase lhe cobriam completamente os olhos, e por isso sempre usava uma bandana para ergue-los.
* Eu sei, eu sei pessoal, mas é que sempre esqueço. - dizia Touji que coçava a cabeça e desviava o olhar.
Mais ao fundo do corredor, atrás deles, estava Karin que tentava juntar forças para lhe entregar uma carta, que estava em um envelope branco com um adesivo em formato de estrala vedando-o.
* Ei Karin-chan! Vamos pra casa juntas? - perguntava-a Miya, sua colega de classe e uma de suas poucas amigas. Ela tinha 1,69 de altura, longos cabelos castanho-claros e ondulados até metade das costas. Olhos castanho-claro, um pouco esverdeados nas periferias, algo que herdou de seu pai que era meio americano.
* Ah! Tá, tá bem... - respondia-a um pouco corada ao que ia em sua direção.
16/10/20XX – 12:00 – dia seguinte – patio dos fundos da escola/horário de almoço:
* Ne, ne, Touji-kun, você ainda não tá namorando ninguém, certo? - perguntava-lhe Midori, a garota que estava com o grupo de Touji no dia do festival cultural de outono, de cabelos negros e ondulados até os ombros e olhos cinza-escuro.
* Ahn? Sim, por que? - respondia-a com uma pergunta enquanto fazia-se de desentendido.
* Bem, é que se você não está saindo com ninguém, eu pensei que quem sabe... Nós...?
* Tá, me pedindo em namoro?
* Sim, então, aceita?
* Desculpe, mas no momento não estou interessado nisso.
* Tudo bem, não precisa ser agora, nós podíamos sair algumas vezes, só nós, e com o tempo quem sabe, né?
* Realmente do jeito que você falou... Aaah, sabe, vou ser direto, você parece legal, mas as suas atitudes em geral para com os outros é meio, você entende? - responde-lhe desviando o olhar.
* Entende o que? Se não tá afim então ótimo! Touji-kun, qual é a sua? Você não vai achar outra garota como eu por ai dando sopa sabe? - retruca-o enfurecida tentando-lhe arrancar um “sim”.
* B-bem, sabe... “como vou dispensar essa chata? Tá certo que ela é linda, e tem um corpão, mas fala sério, ela é muito egocêntrica e exibida que chega a me dar nos nervos. Nossa, como... já sei!”... É que, eu to afim de outro?
* Outro quem? Diz, quem é ela?
* “Como é chata! Só me resta um jeito de me livrar dela sem estragar com a paz de outra garota”... É o Miki... “Desculpa cara! Desculpa mesmo!”
* Miki? Ma-mas, é um cara!
* Ótimo, problema resolvido, que tal fazermos assim, você não fala nada do que nós conversamos aqui, e assim ninguém precisa saber que você perdeu pra outro cara? Então?
* Ok! Mas, você já se declarou? - pergunta-lhe envergonhada.
* Ahn? Err... Não, não ainda. Mas não importa o que aconteça não fale nada sobre isso com ninguém! Nem se eu for parar no hospital ou pior! Ok? - dita-lhe tentando ver no que daria isso, e ao mesmo tempo tentando evitar que esse tipo de estória se espalhasse.
* Sim! Se precisar de uma mãozinha é só me chamar! Até Touji-kun! - respondia à Touji ao que voltava para dentro da escola com olhos sonhadores, deixando Touji lá atônito.
* Então ela gosta desse tipo de coisa... nossa, realmente não esperava por essa... tenho que me apressar e me desculpar com o Miki.
16/10/20XX – 15:15 – mesmo dia – vestiário do clube masculino de futebol:
* Ei, Miki, desculpa, desculpa mesmo.
* Touji, tá se desculpando do que? - perguntava Miki ao que se trocava para o jogo.
* Bem... - explica Kitaga a situação para Miki.
* Entendo, entendo... - dizia Miki que se aproximava de Touji.
* Entende o que? Ai, isso dói, isso dói! - resmungava Kitaga ao que Miki o pegava pela cabeça, punha-o sob o braço e esfregava-lhe fortemente o topo da cabeça.
* Então você decide falar besteira e agora tem uma garota fantasiando uma possível relação entre nós dois, é?
* Desculpe, eu já vim pedindo desculpas, maneira um pouco por favor. - suplicava enquanto tentava soltar-se.
* Ok, mas pode ter certeza que não vou deixar você fazer um único gol sequer, capitão.
* Sim, sim, entendi. - suspirava Touji.
16/10/200XX – 16:05 – mesmo dia – portão dos fundos da escola:
* Ah! Essa partida foi dureza, fala sério, Miki você não deixou eu fazer um gol sequer mesmo, hein?
* Eu disse que não ia deixar, não disse?
Enquanto todos riam e iam cada um por seu caminho, Touji começava sua caminhada final, de costas para o transito, despedindo-se de todos, três passos foram suficientes para adentrar a rua. Foi rápido, nem mesmo ele soube o que aconteceu, tudo que se viu foi um corpo no chão e um carro contra um poste.
19/10/20XX – 15:55 – três dias depois do acidente – porta da sala 2-B:
* Uhn, com licença, Kitaga-kun está? - perguntava em tom baixo de voz, Karin, que nada sabia do ocorrido.
* Bem, você não soube? Kitaga-kun morreu em um acidente há três dias. - respondia-a Midori.
* Quê? - indagava-a surpresa, enquanto escondia uma carta com envelope branco e um adesivo de estrela.
* Bem, ele não morreu no acidente propriamente, o problema é que a ambulância demorou a vir, e quando chegaram no hospital já era tarde, desculpe.
* Ah, não tudo bem. Desculpe-me por fazer você lembrar disso. - curvava-se em respeito, Karin, e ia embora.
15/12/20XX – 13:04 – quarto dia das férias de inverno – área comercial do bairro Hakano da cidade de Mahirumi, duas quadras do Hospital Universitário Shimeji:
*Ai, como hoje tá frio. O que eu não daria por uma chicara de chocolate quente. - resmungava Karin que perambulava pelo centro comercial a procura de um lugar para poder descansar e se abrigar do frio. Nesse instante, Karin, avista do outro lado da praça um rosto familiar. Era Touji Kitaga, mas como poderia? Ele não havia morrido?
Karin sai correndo para averiguar, afinal, um morto perambulado pelas ruas, isso é possível?
Continua~