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Memórias... da... enfermaria?

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1Memórias... da... enfermaria? Empty Memórias... da... enfermaria? Sáb Jul 07, 2012 8:17 pm

tohru-kun

tohru-kun

Memórias... da... enfermaria? Capa_86560_1341681974

Memórias... da... enfermaria?
Nick/nome do autor(a): tohru-kun
E-mail do autor(a): victor_hugo_nf@yahoo.com.br
Gênero: Shonen-ai, romance, pederastia, yaoi. OCC.
Sinopse: Agora que Enma começou a estudar em Namimori existem 3 futuros lideres de famílias mafiosas na escola de Namimori. A Vongola, a Tomaso e, agora também, a Shimon. Longchamp decide que vai novamente tentar fazer Tsuna, e agora Enma também, à entrar em algum clube de atividades extra curriculares. E o resultado disso é... A enfermaria? Outra vez?!.
Número de capítulos: 10.
Terminada: não.
Aviso: Spoiler para todos que não leram o mangá de KHR.


Prólogo.

Já se passaram alguns meses desde que Emma e os outros membros da Família Shimon entraram na Escola de Namimori. Emma está na mesma sala que Tsuna, e fatalmente, a mesma que Longchamp Naito o futuro chefe da 8ª geração da Família Tomaso... E, isso, certamente não vai prestar!

Era segunda-feira, as aulas iram começar em breve e, como de costume, Emma e Tsuna estão correndo para não se atrasarem... Como conseguem essa façanha ainda é um mistério, mas pelo menos, dessa vez, não eram cachorros correndo atrás deles por Reborn ter derramado comida de cachorro encima deles... Era apenas um grupo pequeno (de umas 30 pessoas! ... Delinquentes para ser mais exato), que os perseguia. Como dizem, “é sorte na vida ou sorte no amor, não da para se ter nos dois”. E como logo descobririam, nem no primeiro seria tanta sorte assim...

Ao chegarem na escola de Namimori são barrados por Adelheide e Hibari (quando decidiram juntar forças ainda é um mistério, mas uma coisa é certa: o número de alunos atrasados diminuiu... Tal como o próprio número de alunos...). Não fosse isso problemático o bastante, Tsuna se surpreende ao ouvir ser chamado por um certo alguém que ele já estava feliz por não ver a um bom tempo.

- Sawada-chan! Oi, quanto tempoooo! Da pra dar uma ajudinha aqui? - dizia Longchamp Naito, o 8º chefe da família Tomaso.

- Aaah! Longchamp?! Como foi para ai? - perguntava Tsuna sem entender nada. Ou melhor, tentando esquecer que isso já era padrão para as praticas de punição da Adelheide. Mas como já estava óbvio, agora tinha o Hibari para acrescentar mais dor a humilhação.

- Tsuna-kun, quem é ele? - perguntou Emma, que como Tsuna, já estavam sendo arrastados em uma rede para serem pendurados por Adel e espancados por Hibari logo em seguida.

- Haha... - riu em desanimo e contou. - Ele é Longchamp Naito, o 8º chefe da família Tomaso, ou algo assim, e no inicio do 2º ano ele meio que grudou em mim. Acho que ele ainda é o representante da nossa turma, mas já não o via a um tempo... - terminou por fim enquanto esperava o inevitável. Hibari os bateria até a “morte” antes de chuta-los para a sala de aula.

Quando Tsuna acordou viu Emma na maca ao seu lado na enfermaria.

- Un-hun ... - gemia Emma que começava a acordar. - Tsuna-kun já acordou?

- Umm... Já, acordei um pouco antes de você. - disse coçando a nuca.

- Long-! Champ! Champ! Champ! Champ! Champ! - dizia Naito gesticulando como se tocasse uma guitarra, e complementou – Está aqui! Olá, olá! Sawada-chan! Haha, essa foi feia né? e... Uooooh! Quem é você?!

- A-ah! Eu, eu sou Emma Cozato... Da mesma sala que o Tsuna-kun. - disse assustando-se com a subta aproximação do outro.

- Oh! então estamos na mesma sala! Eu sou Longchamp Naito, o 8º chefe da família Tomaso, e se você é amigo do Sawada-chan quer dizer que você também é um chefe da Máfia, hein, Cozato-chan? - dizia aos berros, enérgico como sempre, enquanto passava os braços ao redor dos pescoços de Emma e Tsunayoshi.

- Si-sim, sou o 10º chefe da Família Shimon- - fora interrompido por Naito.

- Incrível! Você também é um chefe Cozato-cha~n! ´disse Naito alongando o honorifico.

- Ei! façam silencio na enfermaria! - gritou Shamal, o médico da enfermaria.

- Ó, ainda trabalha aqui senhor fugitivo? - perguntou Longchamp à Shamal, que realmente está fugindo de 2062 mulheres que lhe querem arrancar o couro por... Bem, estar saindo com todas ao mesmo tempo. Impressionante, triste, e cruel verdade.

- Quem é fugitivo? Se já terminaram de dormir vão pra sala, eu não cuido de homens! - gritou batendo os pés e apontando a saída.

- Sensei! Eu cai na aula de EF, preciso tratar esse machucado. - disse o garoto que entrava mancando e apontando para um ralado na perna que sangrava um pouco.

- Eu já disse! Não trato de homens!

- Ah! já sei! Ei, sensei, a sua proposta do inicio do ano ainda tá de pé? - perguntou Longchamp com um sorriso divertido no rosto. O que fez Tsuna ter um péssimo pressentimento.

- Que proposta? - perguntou Shamal sem entender.

- Aquela de eu e o Sawada-chan ajudar-mos na enfermaria. Agora tem até o Cozato-chan pra ajudar. - disse entusiasmado.

- Oooh... - começou pensativo e logo acrescentou. - perfeito! Está combinado! Deixo ele com vocês. - e tão logo terminou de falar saiu porta à fora deixando os quatro garotos para trás. Um ferido atônito, dois décimos chefes boquiabertos e um bobo-alegre sorridente e confiante.

- E-ei! Sensei, espera! - tentou chamar o garoto machucado, mas foi 100% em vão.

- Nee, Sawada-chan... Como agente trata isso?! Mé-médico! Precisamos de um médico! - descabelava-se Naito correndo de um lado para o outro na enfermaria.

- O que?! Vocês não sabem o que fazer? Só podia ser o coisa do famoso Bom-em-nada-Tsuna. - começou o garoto que já estava se dando por conformado.

- Hum, Naito-kun, tente se acalmar. Ele só ralou a perna um pouco. - tentava Emma acalmar Longchamp que estava começando a ligar para o hospital.

- Como assim “um pouco”?! Tá até saindo sangue! - dizia desesperado, Naito.

- Aaaahf... - suspirou Tsunayoshi que começava a se aproximar do garota que provavelmente e seria do 1º ano. - sabe, tanto eu como o Emma, nos machucamos com freqüência então já estamos acostumados. O Dr. Shamal é bem direto quanto a não tratar outros homens, mas ele até que não é má pessoa. - dizia Tsuna que acompanhava o garoto, que era pouca coisa mais alto que ele, até uma banqueta na sala e retirava seu calçado.

- Sé-sério? Mas você não é o tal do Bom-em-nada-Tsuna que ouvi os senpais falarem? - disse o garoto, meio sem jeito ao ver que Tsuna estava calmo com toda aquela situação.

- Bem, sou, mas acho que como já tenho experiencia em me machucar posso ajudar você um pouco... - disse Tsunayoshi ficando sem jeito também e apoiando o pé já descalço, do outro garoto, freante à si. - você estava mancando quando veio aqui, né? Dói quando toco aqui? - perguntou, por fim, cutucando com a ponta do dedo indicador no lado do tornozelo do outro.

- Um-um pouco... - disse sentindo-se culpado por despreza-lo chamando de “Bom-em-nada-Tsuna” sem antes o conhecer propriamente.

- Uou! Sawada-chan! Você parece até um enfermeiro de verdade! - exclamou Naito que finalmente se acalmara depois dos esforços de Emma.

- Hahaha, não diz isso, é só o normal... Mas pode ser que você tenha o torcido, então depois que limparmos a ferida e pormos um curativo acho melhor por uma compressa pra nos assegurarmos. - dizia Tsunayoshi que começava a limpar a ferida com o remédio que Emma lhe alcançara, enquanto Naito ficava maravilhado pelo trabalho rápido e coordenado que os dos décimos chefes faziam.

- Bem, é isso. Não ponha muito peso nesse pé, e se não melhorar nas próximas 24 hs vá num médico. - disse Tsuna despedindo-se do garoto.

- Sim, e... Obrigado Sawada-sempai... - dizia o garoto voltando para a sala.

- Tsuna-kun, você foi incrível.

- A não é pra tanto, e você me ajudou aclamando o Longchamp e me alcançando os medicamentos e bandagens. - disse Tsuna sentando-se a beira da mesa da enfermaria.

- Nossa, vocês são demais! Cozato-chan, Sawada-chan! - disse Naito chorando de emoção.

- E você Longchamp?! Que ideia foi essa de aceitar por mim aquela proposta de ajudar na enfermaria? E ainda incluiu o Emma! - brigou Tsuna com Naito que apenas sorriu e deu tapinas no ombro dele dizendo “Tudo bem, tudo bem”.

- Bem, nada! Emma diz algo! - exclamava Tsunayoshi olhando para o colega.

- Bem, Tsuna-kun, é que meio que gostei de ajudar, e você mesmo disse que temos “experiencia” em nos ferirmos. Então não seria bom ajudarmos aqui, afinal o sensei não parece que vai voltar tão cedo. - disse Emma um pouco receoso.

- Bem, eu disse, mas... Tem certeza?

- Por mim tudo bem. Acho que pode acabar sendo divertido.

- É isso ai! Cozato-chan, Sawada-chan! Vamos trabalhar juntos! - exclamava Naito apertando um punho em sua frente e chorando emocionado novamente.

- Mas você não ajudou em nada! - gritou Tsuna por fim, ao que Emma e Naito apenas riram.

Continua...

http://boku-tachiwaotaku.blogspot.com.br/

2Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Seg Jul 23, 2012 2:17 am

tohru-kun

tohru-kun

Cap. Tsunayoshi Sawada 1

Já fazia uma semana desde que Tsuna, Emma e Longchamp começaram a auxiliar na enfermaria. E, bem... Naito ainda...

- Waaaah! Sangue! Sangue! Sangue! O que agente faz?! - gritava desesperadamente Naito enquanto corria em círculos na enfermaria.

- Longchamp, quer se acalmar?! - gritou Tsuna virando para ele enquanto segurava uma pisa com algodão embebido em soro fisiológico. - Emma acha que consegue fazer ele se calar um pouco?

- Sim, Tsuna-kun, e por falar nisso... onde está o sensei? - perguntou Emma que aproximava-se de Naito na tentativa de fazê-lo parar de correr e se calar.

- Quando ele viu que tinha tantos novatos do clube de boxe que vieram para cá depois da “recepção” do Onii-san, ele disse:

“Tô fora! Já disse que não atendo homens!! Se virem. Eu vou dar uma 'volta' por ai” - disse Shamal saindo com um sorriso malicioso após dar enfase na palavra 'volta'.


- Err... Então é por isso que são vocês que estão nos atendendo? - perguntou o garoto que estava com um pequeno corte no lábio inferior e a bochecha esquerda inchada como resultado da “recepção extrema” de Ryohei.

- Ah! Sim, é por isso... Sei que não tenho uma boa fama quanto minhas habilidades físicas ou acadêmicas, mas pelo menos posso ajudar nisso... Hahah – disse Tsuna rindo ao fim em um tom sem graça e desviando o olhar.

- Não, tudo bem. Na minha sala as garotas tem medo de vir a enfermaria por causa do sensei daqui, mas você e o Cozato-senpai já estão bem famosos, sabia? - disse o garoto que se levantava e dava lugar ao seu colega que estava com o queixo machucado depois de sua “recepção”.

- Como assim? - perguntou Tsuna em um misto de constrangimento e encabulação.

- Bem, como o Ienaba-kun disse, já se espalhou pela escola que os senpais que auxiliam na enfermaria são muito bons, apesar de serem chamados de dupla-bom-em-nada quando se refere a outros assuntos... - respondeu o garoto que se sentava para receber o tratamento.

- Isso meio que é desconcertante... - disse Tsuna pegando um curativo após terminar de passar uma pomada no queixo do garoto a sua frente.

- Sawada-chan como você consegue ficar calmo com essas pessoas tããão machucadas? - peguntou Naito pondo enfase no 'quão' machucados estavam os calouros que haviam tentado entra no clube de boxe.

- Naito-kun, você não esta exagerando um pouco? Sabe, eles estão só com alguns hematomas. - disse Emma que tinha finamente feito Longchamp se acalmar.

- Como só alguns hematomas? Dois deles estavam sangrando?! - perguntou Naito, apontando para os dois primeiros atendidos que Tsuna já havia tratado.

- Emma pode atender a outra metade da fila? - perguntou Tsuna. Parece que não fora só os socos de “extrema paixão” de Ryohei que estava pondo os alunos em direção à enfermaria.

- Sim. E Naito-kun, poderia ir pegando os nomes e turmas dos alunos na fila... Isso parece que vai demorar um pouco, então é melhor avisar os professores. - respondeu Emma à Tsunayoshi. Ao que começava a atender os outros pacientes.

Como era de se esperar, o número de alunos indo para a enfermaria estava aumentando, e o motivo disso... Bem, o comitê disciplinar e de aniquilação estavam fazendo um “ótimo” trabalho juntos. Ou melhor dizendo, Hibari e Adelheide estavam ficando mais intolerantes, não haveria outra explicação, afinal não tem como os alunos de Namimori serem loucos de provocá-los.

Após atender a interminável fila de alunos que haviam cruzado, por muito azar, o caminho de Hibari e Adelheide, os três chefes mafiosos estavam esgotados e preparando-se para irem de arrasto para a sala de aula.


- Tsuna-kun, o que será que deu na Adel e no Hibari-san para atacar tantos alunos assim hoje? - perguntava o décimo chefe da Família Shimon ao Vongola.

- Bem que eu queria saber Emma, e Longchamp, por favor, sério, não tenha mais aqueles ataques. Até porque a ideia foi sua de ajudarmos lá. - respondeu Tsunayoshi ao que repreendia Naito.

- Hahaha, Sawada-chan desculpa, vou tentar melhorar nisso. Ah! Mas hoje a tarde não vou poder ajudar. Tenho um encontro com minha namorada!! - exclamava feliz Naito ao dizer isso.

- Na-namorada? Não seria como aquelas do inicio do ano seria? - perguntou Tsuna preocupado. Certamente os padrões de Naito eram no minimo peculiares.

- Nossa Naito-kun, você já tem uma namorada? - perguntou Emma impressionado. “Pobre garoto ingenuo”, está certamente seria a única frase que poderia definí-lo.

- Sério Cozato-chan? Quer conhe-... - fora interrompido por Tsuna.

- Ah, ah, Emma! Melhor não, deixa isso pra outra hora, afinal hoje ele tem um encontro. - disse o Vongola desesperado para poupar o amigo de tal experiencia.

- Ah, certo, isso seria um incomodo, né? - reprendeu-se Emma após a constatação de Tsuna.

- Ei, Tsuna, o professor de inglês está te chamando. - disse um de seus colegas de classe ao que Naito, Emma e Sawada entravam na sala.

- Hein? O Dino-san? - perguntou-se Tsunayoshi.

- Décimo! Bom dia! - exclamava Gokudera que chegava atrasado por estar tentando despistar Shit-p.

- Yo, Tsuna. - cumprimentava Yamamoto que chegava também atrasado.

- Gokudera-kun, Yamamoto, por que estão chegando só agora? - Perguntou Tsuna, que estava saindo da sala, deixando Emma e Naito nela.

- Décimo, onde está o Cozato da Shimon? Preciso pedir para ele controlar melhor seus subordinados. - respondia (?) Hayato parando a sua frente.

- Ele acabou de entrar na sala, eu estou indo ver o Dino-san. - disse Tsuna apontando para a porta da sala. - e você Yamamoto?

- Haha, sabe Tsuna, eu meio que dormi demais. - disse o espadachim coçando a nuca e entrando na sala junto com Gokudera. E tão logo o fizera já teve de segurá-lo pra conte-lo enquanto “pedia gentilmente” para que Emma desse um jeito de Shit-p parar de persegui-lo.

Tsuna dirigiu-se logo após isso para a sala dos professores de inglês onde Dino o esperava.


- Yo Tsuna!! - cumprimentou Dino com seu sorriso habitual.

- 'Dia Dino-san. - retribuiu o cumprimento e acrescentou. - O que você quer conversar comigo?

- Sabe Tsuna, recentemente eu ouvi, meio sem querer, alguns garotos falando sobre você e os outros auxiliares da enfermaria... E, bem, acho melhor você tomar cuidado para não ficar sozinho com pessoas estranhas lá, ok? - disse Dino sem jeito como se escondesse algo importante, e acrescentou. - E também, meio que pedi para o Hibari e a Adelheide tentarem cuidar disso, mas parece que só aumentou o número de pessoas indo para a enfermaria. Desculpe.

- Dino-san, você devia saber que isso aconteceria pedindo ajuda para aqueles dois. E acho que o único motivo deles terem aceitado ajudar é por que tem haver com a “paz” da escola, né? - disse Sawada com uma expressão de conformidade e desanimo.

- É, acho que sim... - disse Dino dando uma risada sem graça. - Bom, já dei o aviso, mas vou passar lá depois da aula, ok?

- Uhm? Ok, eu acho? - respondeu Tsunayoshi se perguntando o que seria o motivo dessa preocupação, afinal, os alunos que iam para a enfermaria não pareciam estar planejando nada.

As aulas se seguiram como de costume, e ao seu termino Tsuna e Emma foram para a enfermaria enquanto Longchamp foi para seu encontro.


- Então é isso Emma. - disse Tsuna após contar o que Dino havia lhe dito mais cedo.

- Nossa, eu também não percebi nada, sera que é algo sério? - disse Emma se levantando da cadeira em frente a de Tsuna.

- Não sei, mas falar com o Hibari-san seria impossível, sera que pode perguntar pra Adelheide depois?

- Sim, e... - Emma foi interrompido com a entrada de Shamal na sala. - Ah! Boa hora, sensei já volto. - disse Emma se dirigindo para a porta e deixando Tsuna e Shamal sozinhos.

- Ei! o que foi isso? Não me deixa sozinho com outro homem assim! Se vai sair volta com algumas garotas bonitas! - dizia o Dr. Irritado.

- Dr. Shamal, você esteve onde até agora? - perguntou Tsuna já imaginado a resposta.

- Onde mais eu estaria? Fui atrás de algumas enfermeiras para trazer para ajudar aqui, essa enfermaria está com uma população masculina muito grande. - respondeu dando de ombros e gesticulando com as mãos uma silhueta curvilinea ao falar das enfermeiras.

- Sei, mas é seu trabalho ficar na enfermaria e não correndo atrás de mulheres! - brigou Sawada em pensamento.

- Bem, como não tem nenhuma garota aqui, tô saindo... - disse isso dando de ombros novamente e saindo da sala.

- O que ele está pensando? Como é que a escola não faz nada com ele? - perguntou-se o Vongola ao que levantava-se da cadeira.

A porta da enfermaria abria-se novamente e Sawada ao pensar que era Emma voltando preparava-se para cumprimentá-lo, mas calou-se antes ao perceber que era um aluno de outra classe.


- Ah! Bem vindo, em que posso ajudá-lo? - perguntou Tsuna ao visitante. Um garoto que pela altura deveria fazer parte do time de basquete ou vólei, tinha cabelos curtos castanhos e olhos de mesma cor.

- Uhn, Tsuna, certo? Eu sou Sawatari do 3-A e membro do clube de basquete. Estou com um pouco de dor de estomago, pode me ajudar? - perguntou o garoto que aproximava-se com uma das mãos na barriga.

- Sim, claro. Deve ter um remédio para o estomago aqui em cima, já vou pegá-lo. - dizia Tsuna se esticando para pegar o tal remédio.

- Uhn, é esse aqui? - perguntou Sawatari pegando um frasco na prateleira de cima da estante de remédios, deixando Tsuna entre si e o balcão.

- É esse sim. Senpai, pode se deitar ali na cama ok? Eu vou pegar um copo de água. - disse Tsunayoshi que saia com certa dificuldade de entre o senpai e o balcão.

- Oh, certo, certo. - respondeu o senpai de cabelos castanhos se deitando na cama enquanto o décimo Vongola enchia um copo de água na pia no fundo da sala.

A porta abre-se novamente e dessa vez quem a adentra é Hibari. Ele se dirige diretamente até a cama onde o tal senpai estava e lhe diz:


- Ei herbívoro. Saia, quero dormir. - disse Hibari com uma expressão assassina.

- Si-sim! - disse o garoto correndo para fora da sala e deixando Tsunayoshi sem entender nada.

- Hi-Hibari-san! O que foi isso? Essa não é a única cama aqui, por que fazer isso com alguém que está passando mal? - perguntou Sawada sem pensar e logo se arrependendo por desafiar Hibari tão abertamente.

- Hunf. Isso mesmo, essa não é a única cama aqui. Então por que ele só não foi para a outra? - perguntou Hibari tirando o casaco e sentando na cama.

- Be-bem, qualquer um sairia correndo assim! Você mesmo disse para ele sair. - respondeu o Vongola tentando responder enquanto colocava o copo d'água na pia da enfermaria.

- Sei, mas eu só disse “saia”, não disse para onde ele devia ir, ele que escolheu correr. - disse com um sorriso.

- Mas quando é você, as pessoas normalmente pensam que é para “sair” mesmo. - respondeu Tsuna aproximando-se do moreno.

- Não ligo. Apenas fique quieto herbívoro. E não me acorde. - disse Hibari deitando-se.

- Sim, sim, mas por que não usa sua sala ou o telhado como normalmente faz? - perguntou o chefe Vongola.

- O telhado tem muita gente pendurada por aquela tal de Adelheide. E minha sala está sendo limpa. - respondeu fechando os olhos.

- Mesmo assim, por que você diz que não gosta de andar em grupo quando você mesmo faz parte de um e está trabalhando junto com o comitê de aniquilação? - perguntou Tsuna sentando-se na cama próxima.

- Eu não faço parte de nenhum grupo e não estou trabalhando junto com ela. - respondeu Hibari rapidamente.

- Como não faz?! Você é o líder do comitê disciplinar! E você e a Adelheide não estão trabalhando juntos?! Aquela emboscada de vocês na entrada da escola todo dia de manhã é o que? - perguntou Tsuna se exaltando sem perceber.

- O que disse herbívoro? - perguntou Hibari que erguia-se da cama e apontava uma de suas tonfas para a base do queixo de Tsuna.

- É-é isso mesmo que eu disse. Hibari-san está sempre dizendo que não quer andar em grupo, que não gostas de pessoas que andam em grupo, mas... - nisso ele fez uma pausa e segurou a extremidade da tonfa que apoiava-se sob seu queixo. - Você tem seus subordinados do comitê, está trabalhando com a Adelheide da Shimon, e observando o comportamento dos alunos que vem na enfermaria a pedido do Dino-san. Mesmo reclamando você sempre, sempre vem nos ajudar quando precisamos de você em uma luta, mesmo que digas que é só por que gosta de lutar! - terminou Tsunayoshi levantam-se da cama e encarando Hibari.

- O que? Você está muito corajoso hoje herbívoro. - disse Kyouya erguendo-se da cama e derrubando Tsuna na cama da qual o mesmo havia levantado-se antes dele.

- Hi-Hibari-san! O que você vai fazer? - perguntou Tsuna que voltara ao seu estado de medo habitual.

- Waah! Hibari o que você está fazendo? - perguntou Dino espantado ao entrar na sala da enfermaria.

- Hunf. Outro inútil. Já perdi o sono, estou saindo. - disse o guardião da nuvem saindo e fazendo questão de esbarrar-se em Dino ao sair.

- Tsuna, você está bem? - perguntou preocupado ajudando o menor se levantar.

- Uhn, sim, tive sorte do Dino-san ter aparecido bem na hora. - respondeu Tsunayoshi terminado de se sentar e recebendo de Dino o copo de água que havia ficado na pia antes.

- Sei, e Tsuna. Sobre o que te disse hoje mais cedo. Eu “descobri” o que os garotos estavam planejando. - disse Dino aproximando-se de Tsuna, por trás, com um sorriso.

- E o que era? - perguntou-o enquanto começava a virar-se, mas ao fazê-lo deparou-se com Dino muito, mas muito perto de sua face, a pouquíssimos milímetros de seus lábios.

- Isso... - respondeu Dino com um sorriso malicioso no rosto e selou os lábios de Tsuna em um selinho inocente. Tsuna afastou-se em um sobressalto quase caindo da cama.

- Di-Di-Dino-san! O que foi isso? - perguntou atônito e meio corado e sem jeito.

- O que os garotos vem querendo fazer com você e o Emma-kun. - respondeu com um sorriso. - Sabe, vocês desde que começaram a trabalhar como auxiliares da enfermaria tem ajudado miotos alunos, mas principalmente tem feito eles mudarem a opinião que tem sobre vocês. E nisso também se aplica o que eles acham de vocês fisicamente. Tsuna, você tem noção de como suas expressões são adoráveis?

- A-adoráveis? Como assim? - perguntou Sawada assustado e sem entender direito o que se passava.

- Oras. Essa sua cara corada e confusa é muito fofa, e pelo que ouvi dos garotos você é um dos mais populares recentemente. É incrível! Eles estão sempre dizendo que você passa uma sensação de conforto, sabe? Algo como: “Se for ele, eu não me preocupo” ou algo do tipo.

- Como assim? Isso não faz sentido! - perguntava Tsuna levantando-se e ficando ajoelhado com a perna direita sobre a cama.

- Bem, para os alunos mais novos você é como se fosse “O gentil senpai atencioso” bem o tipo Onee-san, mas isso é provavelmente por que você vive tendo de cuidar do Lambo e da I-pin. Para os alunos do seu ano você está mais para “O colega fofinho” que nem o Emma, isso provavelmente acontece por que vocês tem essa cara de criança. Hahah. Desculpa. - disse Dino sentando na cama. - E para os senpais você ficou como “O irmãozinho prestativo”, sabe, você desperta aquela sensação de que é indefeso e precisa ser defendido. - continuou o loiro estendendo uma mão até o rosto de Tsunayoshi. - E como você é meu irmãozinho, estou ficando com ciumes dessa sua repentina popularidade. Não quero deixa-lo para outros...

- Co-com assi- . - Tsuna fora novamente interrompido por um beijo de Dino, mas dessa vez fora um beijo de linguá. Profundo e luxurioso. A linguá de Dino explorava avidamente a boca de Tsuna e saboreava cada canto possível e impossível, tanto era a sede por sentir mais e mais o sabor do menor que de entre seus lábios colados escorria um pouco de saliva. Ao separar-los do beijo suas bocas mantinham-se conectadas por uma fina linha de saliva.

- Di-Dino-san... Por que? - perguntou o menor com as pernas tremulas e ofegante. Seu rosto estava corado e seus olhos começavam a encher-se d'água pela falta de folego.

- Eu já disse, não quero dividir meu irmãozinho com os outros e estou com ciumes por toda a atenção que eles recebem. - disse Dino puxando Tsuna mais para perto de si e pondo-o sentado na cama encostado na cabeceira da mesma. - e por isso, vou ter que te ensinar a temer os homens. - terminou com um sorriso malicioso.

- Como assim? - perguntou Tsuna espantando-se com o sorriso e palavras de Dino.

- Assim. - disse com um sorriso brincalhão como o de uma criança inocente.

Dino retirava de dentro de seu casaco seu chicote e em um rápido movimento assustou Tsuna fazendo o mesmo erguer os braços em posição defensiva. Mas infelizmente para ele era isso que o maior queria. E com um outro movimento rápido os pulsos de Tsuna estavam atados e erguidos acima de sua cabeça. Tão logo ele foram suspensos Dino segurou-os com sua mão esquerda e com a outra largou o cabo do chicote e segurou o calcanhar esquerdo de Tsunayoshi, fazendo com que o mesmo fosse em um puxão posto deitado sobre a cama.


- Dino-san! O que é isso? E como está conseguindo fazer isso sem um subordinado por perto? - perguntava Tsuna que começava a debater-se debaixo do corpo do loiro.

- “Isso” sou eu te ensinado algumas coisas de adultos. Como estou fazendo? Simples o Romario está ali fora e não vai deixar ninguém entrar aqui. - respondeu Dino com um sorriso sarcástico no rosto e tomando os lábios do décimo chefe Vongola.

Tsuna ficava sem reação, não sabia mais o que estava acontecendo. E o beijo, o beijo o deixava fora de órbita. Era intenso e quente, certamente Dino fazia júz ao fato de ser italiano. Suas linguás se entrelaçavam e pouco a pouco o menor começava a corresponder ao beijo voraz.
Com a mão direita o loiro começava a desabotoar a camisa do mais novo e descer o beijo por seu pescoço arrancando-lhe pequenos gemidos.
Tsuna não entendia o que se passava consigo, apenas retribuía cada toque de Dino com um gemido ou contração de seu corpo. Os beijos já haviam descido até o mamilo esquerdo do menor, o loiro chupava-os e mordia delicadamente o bico eriçado do mesmo por veze ou outra. Contornava sua linguá ao redor do mesmo e retornava a chupa-lo.
Sua mão direita descia até as calças do castanho e começava a abri-las. Sua mão esquerda abandonava os pulsos atados pelo chicote e começava a beliscar o mamilo direito, enquanto começava a descer os beijos por seu tórax até seu abdômen.
A mão direita do loiro inseria-se lentamente dentro das calças do menor, por trás, e começavam a baixa-la lentamente fazendo questão de se demorar um pouco mais ao chegar em suas coxas. Sua mão acariciava as finas coxas enquanto seus beijos alcançavam o cós da peça intima do menos, distribuindo leves beijos em seu membro que começava a enrijecer-se por sobe a peça.
Tsuna podia sentir o halito de quente do italiano sobre seu membro coberto e suas mãos grandes acariciando-lhe a coxa direita com a mesma mão. A mão esquerda por sua vez arrastava-se e acariciava cada milímetro possível de seu tronco, parando vez ou outra em um de seus mamilos para estimulá-los.

- Tsuna, você é tão adorável... - disse Dino com uma voz roca de excitação e ofegante. - Não mostre-a para ninguém alem de mim.

- Di... Dino-san... uhmm, haa... - gemia baixinho e contido o menor corado e com os olhos semisserrados, a boca entre aberta como se sentisse falta de uma certa atenção especial, as pernas levemente levantadas com os joelhos dobrados, e a voz baixa e um pouco mais aguda.

- Desculpe, me deixei levar, né? Eu ia lhe ensinar a temer os homens não é? - disse o loiro com um sorriso cínico.

Dino pegava seu chicote e atava um laço em cada joelho de Tsuna e depois os maninha erguidos e separados prendendo-os à cabeceira da cama.
Dino finalmente retirara a peça intima do castanho e descia até suas nádegas e as separava com as mãos expondo sua abertura que contraia-se acada baforadas quente da respiração do maior.


- Tsuna, você é lindo... - disse o mais velho aproximando ainda mais os lábios de sua abertura e lambendo-a lentamente com a ponta de sua linguá.

- Ah! Ah! Dino-san! O- o que está fazendo? - exclamava apavorado ao sentir a linguá úmida e quente do maior molha-lo naquele lugar. Tsuna começava a gemer e contorcer-se a cada lambida mais ousada.

Dino umedecia cada vez o orifício apertado de Tsunayoshi. O italiano pega o cabo de seu chicote e começa a introduzi-lo na abertura do menor com cuidado e lentidão enquanto ergue seu corpo para alcançar-lhe um beijo demorado e faminto.
Tsuna estremecia de prazer com o beijo e contorcia-se de dor ao ser adentrado pelo firme e seco cabo do chicote.


- Tsuna, como se sente? - pergunta o italiano num leve sessar do beijo.

- Es-estranho... é bom, mas ainda assim dói... Dói muito... - respondeu o japonês.

- Ok, vou por algo mais confortável ali agora. - disse o italiano retirando o membro rijo e pulsante que parecia estar em desespero em busca por liberdade daquelas incomodas peças de roupa.

- Aaah! Aaah!... - gemia Sawada ao sentir o cabo áspero do chicote sair de dentro de si e ser substituído pelo membro rijo e quente de Dino.

O maior começava lentamente a se mover e estocar o interior do mais novo, ao passo que a sensação de desconforto era substituída por gemidos de prazer o loiro acelerava intensa e proporcionalmente as estocadas.

Os gemidos faziam-se mais altos e luxuriosos e isso só estimulava o maior penetrá-lo com mais força e mais profundamente.
Até que seus movimentos são interrompidos por um forte barulho de pancada. A porta da enfermaria se abre e dela surge Hibari irritado e com uma expressão assassina. O moreno vai até os dois que estavam na cama mais ao fundo da enfermaria e...


- Saia daí herbívoro! - gritou empunhando suas tonfas e preparando-se para acertar Dino que estava desarmado por ter amarrado Tsuna.

- Hi... Hibari-san... - disse Tsuna com uma expressão corada, de olhos semisserrados e lacrimejando, boca entra aberta com um pouco de saliva escorrendo pelo canto, seus braços estavam para cima sobre a cabeça e suas pernas bem abertas por ter seus joelhos amarrados à cabeceira da cama. Tsunayoshi expunha seu corpo por inteiro, seus mamilos duros e molhados pela saliva do mais velho e seu suor, seu membro totalmente teso e pulsando como se pedisse, não, como se gritasse por atenção. Sua voz estava levemente aguda e meio roca, ele ofegava e sua linguá deslisava lentamente por dentro de sua boca como se tentasse encontrar uma companheira.

- Hi-Hibari! Isso é... - começava Dino, mas ele foi prontamente acertado pelas tonfas de Hibari e jogado para fora do comodo. Romario logo tratou de levar seu chefe – depois de cobrir adequadamente certa parte – para sua sala.

- Hi... Hibari-senpai... - disse Tsuna sentido um vazio dentro de si, e de tão entorpecido com suas próprias sensações nem percebeu que voltara a chamar Hibari de senpai. Algo que não fazia desde a luta contra Mukuro.

Hibari ficou paralisado, algo que nunca havia experimentado. Sentiu-se confuso, não sabia como reagir a tal situação. Lá estava ele, frente-a-frente com Tsunayoshi Sawada, o garoto estava praticamente nu, seu corpo ofegante e corado coberto de marcas deixadas por um certo italiano. O moreno podia ver claramente o orifício do menor pulsar como se pedisse que continuasse o que havia sido interrompido, sua boca mantinha-se levemente aberta e seus olhos começavam a se abrir mais, mostrando o quão grandes e expressivos são.
Kyouya não sabia o que deveria fazer, ele via um garoto nessas condições mas não o repudiava e as palavras de mais cedo ainda o incomodavam, incomodavam muito!

Kyouya simplesmente tomou a decisão de dar um “Dane-se, merda!” a seus pensamentos. Ele rapidamente desatou Tsuna do chicote jogando-o em um canto qualquer da sala. Enquanto o castanho relaxava o corpo que até a pouco estava preso e inconscientemente começava a tocar-se, Hibari trancou a porta da enfermaria. Ao retornar para ver como o menor estava ele se depara com uma visão ainda mais grotesca que a anterior.
Lá estava o décimo chefe da Família Vongola, tocando e acariciando seu membro tentando livrar-se daquela ereção incomoda, apalpando sua abertura tentando acelerar mais sua chegada ao ápice.
O moreno não teve mais reação a está cena, sua mente apenas entrara em um estado de brancura. Não havia mais sanidade em seus atos. Não havia mais humanidade em sua mente, seu corpo apenas se movia por instinto.
O maior logo prostrou-se entre as pernas do menor e começou a lamber e mordiscas a glande do mesmo que masturbava-se e com sua mão direita adentrava dois de seus dedos na abertura já ocupada pelos três finos dedos do Vongola. Com sua outra mão liberou seu membro endurecido de sua prisão de tecido e começou a acaricia-lo avidamente com a mesma.
Eles continuaram com as caricias até que Tsuna pronunciou-se.

- Hibari-senpai... Ma-mais... - a última parte entrecortada fora dita quase que em um sussurro. O que não impediu que o mais velho entendesse perfeitamente o que era pedido.

- Sim. - foi tudo que o moreno pode pronunciar, não aguentava mais também, sabia inconscientemente que não chegaria ao clímax se não o adentrasse.

Hibari ergueu-se sobre o corpo de Tsunayoshi e posicionando seu membro em frente sua abertura começou a roçar sua glande lá. O menor usou a ponta de seus dedos juntamente com a mão direita do maior a encaminhar o órgão duro até seu interior.
Com a mão esquerda o maior começou a auxiliar o outro a masturbar-se, e tão logo estivesse dentro do mesmo começava a mover-se.
Suas estocadas eram longas e profundas, por muitas vezes quase saindo de seu interior para depois voltar rapidamente ao seu aconchego. Suas investidas tornavam-se mais e mais rápidas e sem perceber, já estava beijando verozmente o menor abaixo de si.
Seus corpos chocavam-se e o calor que sentiam tornava-se mais e mais intoxicante. O odor de seus corpos, o sabor, a sensação do toque. Tudo se tornava mais intenso.
Logo os espasmos tornavam-se presentes e fortes. Tsuna foi o primeiro, e desmanchou-se entre seus corpos que ralavam. E não muito depois foi a vez de Kyouya, ele sentiu um forte espasmo e esta logo fora espremido pala contração do interior do corpo do menor. O moreno despeja-se em seu interior e cai exausto sobre o mesmo.

As horas passam e ambos dormem, nada poderia atrapalhar o êxtase daquele momento. Ou nado poderia.
Hibari desperta com um forte bater na porta.

- Tsuna-kun! Tsuna-kun? Você está ai? Por que a porta está trancada?

continua.

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3Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Qui Jul 26, 2012 8:26 am

William

William

Nossa, está de parabéns, essa fic é ótima também, por favor continue com essa, adorei esta fic também, nota 10! XD

4Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Seg Jul 30, 2012 4:04 am

tohru-kun

tohru-kun

aviso inicial: peguem folego, vão precisar, e muito.
esse cap. é muuuuito pervo e com partes bem depres, ou seja, teremos declarações chorosas e tentáculos maliciosos *-*
então: Relaxem e ... aproveitem *-* (se pensou besteira é por que sua mente é tão suja quanto a minha^^)

Cap. Tsunayoshi Sawada 2

- Tsuna-kun! Tsuna-kun? Você está ai? Por que a porta está trancada? - perguntava Emma batendo à porta.

Hibari levanta-se da maca no fundo da sala onde havia adormecido. Tsuna ainda estava dormindo de exaustão com a camisa aberta como única peça de roupa. O moreno que levantará-se da cama, erguia e fechava as calças e recolocava seu casaco sobre os ombros, deixando suas tonfas no chão.

- O que você quer herbívoro? - perguntou o moreno com uma face irritada por ter seu sono interrompido ao abrir a porta.

- Ah! Hibari-san, o Tsuna-kun está ai? - perguntou Emma afastando-se um pouco da porta onde o maior estava.

- ... - pensou por alguns segundos lembrando de tudo que havia feito com o menor e novamente revivendo as palavras que tanto o incomodaram até antes do incidente. - Não. Estou apenas eu. Saia, quero dormir. - respondeu fechando a porta novamente.

- Uhm, ok... - respondeu o ruivo que afastou-se e começou seu percurso nos corredores para voltar para casa.

Kyouya retorna para o fundo da sala senta na beira da cama onde o mais novo dormia. O moreno observava-o tentando entender suas próprias ações. Mas só conseguia ficar ainda mais confuso. Por que fez aquilo? Por que fez questão de deixar sua marca sobre cada marca deixada pelo loiro italiano? Por que não sentia desgosto por ter feito aquilo? E por que lhe irritava tanto aquelas palavras?
Hibari abotoou a camisa de Tsunayoshi e largou as calças do mesmo sobre a cama junto de alguns lenços e partiu, deixando o menor ali a própria sorte.
Já começava a anoitecer quando Sawada finalmente acordou, com o corpo todo dolorido.

- Itteee... O que aconteceu? - perguntou-se ao começar a erguer-se ao que sentiu uma forte dor na base das costas e algum tipo de liquido viscoso escorrer-lhe entre o interior das pernas. - Mas o que é isso?! - perguntou-se espantado ao que as memórias de tudo que havia ocorrido tomou-lhe a mente de subto.

Era constrangedor, mas era verdade. Seu corpo lembrava muito bem do toque e de cada uma das sensações que vivenciara. Era aterrador, era grotesco. Seu corpo tremia com as lembranças, com o medo de si mesmo por obviamente ter gostado e reagido, pela traição de sua confiança. Como Dino pode fazer aquilo? Por que ele parecia tão desesperado por aquilo? E mais! Se realmente fosse verdade, então tantos outros garotos da escola de Namimori queria fazer o mesmo? Tantas pessoas que apenas ignoravam e se afastavam queria fazer uso dele daquela forma? E... Por que Hibari também fez aquilo?

Tsunayoshi erguia-se com dificuldade da cama para finalmente observar seu corpo. Tão marcado, tão estranho para si. E aquele liquido, um liquido que ele sabia qual era, mas não poderia admitir.
Lentamente Sawada começou a limpar-se, lavando todo aquele fluido de seu interior, limpando todas e cada uma daquelas marcas. Provas irrefutáveis do incidente, e lembranças de que o mesmo havia entregue-se a tais desejos.
Após vestir-se com dificuldade, Tsuna retorna cambaleante para casa, e passa a noite inteira tentando, o máximo possível ocultar as provas que não poderiam ser explicadas em voz alta.

No dia seguinte foi às aulas ainda meio tremulo e, mesmo não sendo inverno, usava o uniforme da dita estação.
Durante o intervalo do meio período, Tsuna, Emma e Longchamp foram para a enfermaria para iniciar seus serviços.

- Nee, Tsuna-kun, onde você foi ontem depois que eu sai? - perguntou Emma, na mais pura inocência, mas ainda assim, está era uma pergunta que não deveria ser feita.

- Eu, eu... Foi pra casa mais cedo, só isso. - disse coçando a nuca.

- Não foi não, Tsuna-kun. Ontem passei em sua casa mas você ainda não tinha voltado. - disse
- Emma verdadeiramente preocupado. Seu amigo havia mentido e estava agindo estranho. - Tsuna-kun, o que aconteceu? Não pode mesmo me contar? ... Tem haver com aquela história sobre... Você sabe...?

- ... - Tsuna ficou calado e apenas baixou o olhar. - Uhm, mais ou menos. Não precisa se preocupar Emma. - respondeu usando de todas as forças que dispunha, dando-lhe um sorriso de olhar triste.

- Tsu- - começava o ruivo que fora interrompido por Naito.

- Sawada-chan o que aconteceu? Por que essas roupas quentes? - perguntou o ruivo mais alto passando o braço sobre os ombros do ruivo menor.

- Na-nada não. Você estão é muito preocupados... hahaha – respondeu em um sobressalto terminando com uma risada sutil e sem graça.

- Ei! Vocês etão ai? - perguntou Shamal entrando na sala. - Tem uma coisa que quero que vocês provem.

- Hã? o que? - perguntou Tsuna sentindo que isso era má ideia.

- Como não vem nenhuma garota até aqui... E parece que a escola não vai contratar nenhuma enfermeira pra ajudar... - começou sorridente. - Pensei em testar algo... huhuhu.

- Isso não vai prestar!! - pensou Sawada sentindo um arrepio.

Os três garotos foram trocar-se, mas antes mesmo de por a primeira peça...


- Dr. Shamal! O que você está pensando? - perguntou Tsuna.

- Isso mesmo. O que é isso? - concordou Emma.

- Óóóh! Que pervertido! - comentou Naito.

- Vocês vão vestir sem reclamar!! Rápido, vistam-se e saiam! - gritava o médico.

- Isso, é errado... - disse Tsunayoshi saindo de detrás da cortina.

- Sim, é constrangedor. Por que isso? - continuou Emma que saia de detrás de outra cortina.

- Não é tão ruim, é bem ventilado – complementou Naito saindo imponente da última cortina.

- Uhm, Uhm, Arg!? O que é isso, você me da náuseas, ponha o que você vestia antes!! - Gritou Shamal após avistar Longchamp, apontando para que voltasse para detrás da cortina.

Longchamp choramingava em um canto enquanto Tsuna e Emma tentavam consola-lo.


- Calma Longchamp. Pensa, é normal um garoto ficar estranho assim – disse Tsunayoshi dando tapinhas no ombro esquerdo de Naito.

- Isso, Naito-kun, assim é melhor. Vamos voltar e nos trocar... - complementava Emma.

- Nem vem! Vocês dois vão continuar assim! Assim pelo menos parece que não tem só macho aqui. E você tira isso logo! Eu já to passando mal! - gritava Shamal jogando em Naito a sacola onde suas roupas estavam.

- Décimo! Você está aqu-?! - perguntava Gokudera que calava-se de tão chocado que ficava ao entrar na enfermaria e ver tal cena. Longchamp no chão choramingando, com uma sais branca que mal cobria sua roupa de baixo. Um chapéu de enfermeira e uma blusa tipica do conjunto. Era uma visão horrível demais para Gokudera descrever, aquelas pernas com pelos expostos, aquele corpo sem curvas, e aquela samba canção azul bebe. E sapatilhas brancas. - Que merda é essa? Cara você é doente? Já não basta o seu gosto pra namoradas?!

- Go-Gokudera-kun? Não olhe pra cá! - Disse Tsuna que preparava-se pra esconder-se.

- Dé-... Décimo? - perguntou o grisalho acalmando-se e baixando tom da voz.

- Urg... Sim... - respondeu baixando a face e corando de vergonha, ao que Emma fazia o mesmo.

- Huhuh, Gokudera, que acha? Diferente daquele ali – disse apontando para Naito. - eles são bem promissores, não?

- Si- Não! Não faça o Décimo usar essa roupas estranhas! - exclamou Hayato corando e ficando entre Shamal e os dois décimos chefes mafiosos. - Décimo, pode se trocar, não vou deixar essa passar!

- Si-sim... - responderam em uníssono, Emma e Tsuna, que voltara para detrás das cortinas para se trocarem. Eles vestiam os mesmos trajes que Naito. Porém diferente dele, como eram mais baixos, as saias cobriram bem as roupas intimas.
E você vá se trocar de uma vez!! - gritaram juntos, Shamal e Gokudera, que já não aguentavam mais ver Naito vestido daquele jeito.

O intervalo fora perdido assim, e Tsuna, Emma, Naito e Hayato retornaram para sala. As aulas que antecediam o intervalo do almoço passaram-se quase que se arrastando para Gokudera que sempre que olhava para Tsuna lembrava-se daquela cena, no monimo peculiar.
Tsuna percebia as reações exageradas de Gokudera e torcia para que elas não fossem motivadas por ele ter visto as marcas do dia anterior.
O intervalo do almoço chegara e Tsuna fora o primeiro a se dirigir para a enfermaria. Não conseguia sentir fome, o medo de que Hayato tivesse visto aquelas marcas o deixavam tão nervoso que poderia ter um enfarto ali mesmo.

Tsuna ao chegar na enfermaria só tem tempo de ver, ou melhor, ser atropelado por Shamal. O mesmo corria atrás de uma professora, provavelmente um professora-aluna que fazia estágio ali na escola, já que parecei ser bem jovem.
Ao adentrar a sala Tsunayoshi procura por algum remédio para o estomago, para ver se pelo menos assim se acalmava o bastante para comer.

Após tomar o remédio Tsuna, que estava prestes a sair, esbarra-se em Yamamoto que entrava na enfermaria com uma mão sobre o ombro.

- Yo, Tsuna! - cumprimentou o moreno. - Que sorte a minha. Você pode dar uma olhada no meu ombro? Acabei irritando o Hibari e ele me acerto com bastante força aqui. - disse apontando para o ombro direito com a mão esquerda.

- Ah, sim! Sente ali e tire a camisa – disse Tsuna, mas calmo por ser Yamamoto que chegara ali, apontando para a cama próxima a porta. Se tivesse sido qualquer outro ale não conseguiria sentir-se confortável.

- Ok – respondeu com um sorriso ao que começava a tirar a camisa. - Itte!

- Ah! desculpa, é o seu ombro que dói, né? Deixa que eu ajudo. - disse Tsuna que punha-se à frente de Yamamoto e o ajudava a retirar a camisa, cuidadosamente.

- Valeu Tsuna. - disse o mais alto apoiando a camisa no canto da cama.

- Não foi nada... - começou Tsunayoshi sem jeito ao perceber seu amigo e colega semi-despido a sua frente. Não deveria, mas tais pensamentos lhe vieram a mente: “Yamamoto tem um corpo bonito... Entendo por que as garotas gostam tanto dele.
- Mas, não é tão definido como o do Dino-san...” - este último pensamento o aterrorizou de imediato. Ele havia comparado os corpos dos dois. Por que fez tal coisa? Que importância isso teria. Ele não deveria pensar nisso, não agora. Definitivamente não nessa situação.

- Uhm... Tsuna... - começou Yamamoto olhando o menor com o canto do olho, deparando-se com um Tsuna inconscientemente corado.

- Si-sim...? - perguntou o mais novo que examinava o ombro do amigo.

- Lembra no inicio do ano passado quando nos tornamos amigos?

- Uhm, sim, o que tem? - pergunta passando um pouco de soro para limpar o leve sangramento do hematoma. Parece que Hibari está mais agressivo.

- Bem, naquela vez você disse que tudo que eu precisava fazer era me esforçar... E depois acabei quebrando o braço. - iniciou a conversa fazendo uma pausa esperando uma reação do menor.

- Mhm... - afirmou com um leva aceno da cabeça, começando a cobrir a ferida que havia se formado no hematoma.

- Bem, naquela vez quando você disse que não entendia meus sentimentos e falei umas coisas ruins, e... - fora interrompido por Tsuna que dava-lhe um leve tapa nas costas em sinal da conclusão do “tratamento”.

- Que é isso, Yamamoto. Não se preocupe, você entendeu tudo depois que eu admiti minhas mentiras pra você. Não se preocupe – disse sorrindo e entregando-lhe a camisa.

- Eu sei, mas ainda fiz a gente cair la do topo da escola, e se não fosse pelo Reborn eu teria morrido por ser um idiota e teria te levado junto ainda. - disse com uma voz pesarosa.

- Esquece isso. Mas ainda assim, por que agora? - perguntou sentando-se ao lado do moreno.

- Por que eu ouvi durante o intervalo alguns garotos falando umas coisas estranhas sobre você. - respondeu sério, evitando encarar Sawada.

- I-isso... Não, não se preocupe... - respondeu Tsuna corando.

- Como não me- - fora interrompido por Naito que entrava na sala.

- Long! Champ! Champ! Champ! Champ! Champ! - dizia Naito gesticulando como se tocasse uma guitarra, e complementou – Está aqui! Olá, olá! Sawada-chan! E quem é você mesmo? - perguntou encarando Yamamoto de perto, que ainda estava sem camisa.

- Hahah. Eu sou Takeshi Yamamoto, estamos na mesma sala presidente de classe. - disse Yamamoto pondo a camisa com dificuldade.

- Ooooh! Estamos na mesma sala? Nossa!

- Como você não lembra dele depois de estarmos mais de seis meses na mesma sala?! - pergunta Tsuna exaltando-se.

- Calma, clama... Não precisa se preocupar tanto. Continuamos nossa conversa depois Tsuna. - disse Takeshi saindo da sala.

- Quê conversa? - perguntou Naito.

- Nada, esquece - disse Tsuna saindo da enfermaria e indo atrás de Yamamoto.

- Eeeeh?1 Fiquei sozinho?!

Após as aulas Tsuna e Yamamoto foram direto para a enfermaria. Emma disse que não poderia ir depois, pois tinha que falar com Aoba para lembrá-lo de que teria de ajudar a carregar as compras e que provavelmente não viria mais pois Adelheide queria falar com ele sobro o incidente do “comportamento dos alunos” com relação à eles.

Shamal saia atropelando Tsuna e Yamamoto indo atrás da mesma professora de mais cedo, enquanto Longchamp saia logo atrás, gritando algo sobre sua namorada querer terminar.


- Então, Tsuna... Continuando o que estávamos falando. - iniciou Yamamoto.

- Sobre isso, não precisa mesmo se preocupar, sério – disse Tsuna tentando desviar do assunto.

- Mas você sabe o que eles estavam falando? - perguntou se aproximando de Tsunayoshi.

- Mais ou menos. Dino-san falou comigo ontem. E Hibari-san e a Adelheide da Shimon estão cuidando disso... - disse com a garganta em seco.

- Mesmo? Não devo me preocupar mesmo? - perguntou Takeshi ainda mais sério. Tsuna não via aquela expressão em seu guardião desde a vez em que o mesmo se culpou por terem perdido o Choise.

- Sim. Não precisa – disse Tsuna afastando-se de Yamamoto e indo pegar um copo d'água. Ao erguer a cabeça para terminar de entornar o copo acabou por revelar o que não queri. Mas o mesmo não soube até...

- Tsuna... Por que está mentindo denovo? - perguntou Takeshi sério aproximando-se de Sawada pondo-o contra a janela no fim da sala.

- Men-mentindo? Não estou mentindo! - disse Tsuna com um nó na garganta e elevando o tom de voz sem notar.

- Mesmo? Então o que é isso? - perguntou Takeshi segurando a gola de Tsuna. Estava irritado, mas estava assim por preocupação, certo? - Por que está usando esse uniforme de inverno? Ainda não começou a esfriar mesmo sendo o final do verão. Então por que está usando isso? É pra esconder isso aqui né? - terminou sua contestação pressionando levemente o dedo indicador da mão ques tava livre sobre o chupão na base do pescoço do menor.

- I-isso é... - Tsuna começava a entrar em estado de desespero. - Isso é só uma picada de inseto!

- Mesmo? Posso testar? - perguntou Yamamoto com um atípica face irritadiça.

- Testar? Como...? - perguntou o castanho. Seus olhos se arregalaram em pavor quando veio a resposta. Yamamoto havia baixado os lábios até a altura do pescoço do menor. Estando lá, Tsuna pode sentir o calor da respiração do mais velho. Isso o incitava, fazia lembrar mais vividamente da tarde anterior. O apavorava, Yamamoto sempre tão calmo o apavorava. Não tardou muito e pode sentir os lábios do moreno tocar-lhe a base do pescoço. Um forte chupar pode ser sentido, acompanhado de uma levo mordida. Pode sentir a linguá do maior fazer parte deste beijo doloroso, a saliva escorrer, o calor da respiração rala quase em sua nuca.

- Ya-Yama-... - tentou impedir, mas era tarde, o guardião da chuva afastava-se do mesmo para “apreciar” as provas de seus atos.

- Ficou igual... - disse com uma face mista de tristeza e desgosto.

- Isso, isso... Não foi por querer Yamamoto, sério! Por- - tentou remediar Tsunayoshi, mas foi em vão. Yamamoto atacou seus lábios e iniciou um beijo forte e cruel. Adentrou sem piedade com sua linguá a boca do menor e após uns poucos instantes afastou-se novamente.

Tsuna estava aturdido, apavorado. Yamamoto, aquele que sempre fora tão calmo, aquele que ele tinha certeza que não faria nada de mau, aquele que ele sentiu como amigo sem ser forçado por Reborn. Ele era especial, era alguém que ele não queria magoar, era alguém que...

- Tsuna! - foi tudo que Yamamoto exclamou ao ver a face incrédula e amedrontada de Sawada.

- Yamamoto... por que? - disse o mesmo contendo o choro. Sentia nojo, sentia repulsa. Mas não do beijo em si, mas sim de si mesmo. Por que reagiu aos toques de Dino? Por que fez aquelas coisas com Hibari? E por que lhe doía tanto ver Yamamoto com aquela expressão de preocupação agora?

- Eu... Eu sinto muito. Não vou fazer mais nada... É só que... Só que... - começava Takeshi agachado encostando-se na parede ao lado da cama ao fundo da enfermaria. Antes que pudesse continuar, antes que pudesse derramar uma única lagrima que fosse Tsuna jogou-se até ele.

- Chega! Não diga isso! Se está irritado, se está com nojo de mim. Não importa, apenas não se sinta triste... Tudo bem? - disse Tsunayoshi segurando o rosto de Takeshi. O menor já começava a lacrimejar, não suportaria mais. Ver o amigo tão confuso quanto si. Vê-lo prestes a chorar, chorar por alguém que gostou de ser violado. Que gostou dos toques dos dois homens que o atacaram no dia anterior. Aquele corpo sujo que reagia assim ao toque de seus “amigos”, isso era repulsivo, era imperdoável.

- Tsuna... - pronunciou-se Yamamoto antes de, com uma mão de cada lado do rosto do menor, puxá-lo para um leve e contido selinho. - Você é importante para mim. Você foi o único que mesmo com todas as espectativas em mim só falou o que eu queria ouvir. Nunca forçou suas esperanças em mim, sempre preferiu deixar a escolha para nós, em todas as lutas até agora sempre preferiu que nós não nos puséssemos em perigo, mesmo quando a luta era inevitável. Sempre sentiu-se preocupado com nossos ferimentos... - dizia Yamamoto em uma voz chorosa e baixa, ainda segurando a face do menor que corava.

- Yamamoto, eu... - começava Tsuna que fora interrompido por um novo beijo. Este que começou com um selinho singelo como o anterior lentamente se aprofundou. Suas bocas entreabriram-se e suas linguás procuraram uma a outra. Elas entrelaçavam-se e e a respiração continha-se o mais que possível. Era possível sentir o ofegar um do outro, os fluidos de suas bocas se misturarem e multiplicarem. Não tardou para que um pouco de todo esse mar viscoso em suas bocas escorressem pela menor fresta que fosse entre suas bocas.

- Tsuna, até onde isso pode ir? - perguntou Yamamoto separando-os do beijo, ofegando tanto quanto o menor a sua frente. Era possível ver uma fina e cintilante linha de saliva ligar seus lábios enquanto o sol começava a descer o horizonte.

- Até onde? - perguntou corando violentamente. - Até, até onde conseguir seguir... Eu acho. - disse a última parte em um sussurro quase inaudível.

- Certo, então, vamos em frente e ver até onde vai – disse sorrindo ao fim da frase e beijando Tsunayoshi novamente. Suas mãos desciam levemente por seu dorso e adentravam timidamente sua camisa. Ao que o beijo se prolongava a peça de roupa fora retirada, forçando um cessar do daquele doce contato.

- Tsuna... Essas marcas. Até onde foram com você antes? - perguntou Yamamoto.

- Até... Até o fim, desculpe, deve ser no- - fora interrompido pelo moreno que o beijara delicadamente o peito sobre uma da varias marcas espalhadas sobre seu tórax e abdômen. - Ah! Haa – ofegou o menor após um gemido um pouco elevado.

- Tudo bem, eu limpo – respondeu ao levantar o olhar novamente. Sua mão direita descia até as nádegas do Vongola e acariciava-as ternamente.

As caricias se intensificavam e Yamamoto fazia sua “limpeza” calmamente por todas as marcas no corpo do menor. Quando este já estava totalmente desnudo Takeshi pode finalmente ver toda a extensão das tais marcas, e não tardou em partir para “limpá-las” adequadamente. Passando da virilha até as coxas e retornando ao membro já excitado do menor.

Yamamoto abocanhou-o lentamente causando arrepios em Tsuna, que estava no chão frio, ao sentir o calor do interior da boca do moreno. Os movimentos de sobe e desce começavam lentos e aos poucos se tornavam mais rápidos e famintos.

- Yamamoto... Pare, por favor... - pedia ofegante ao que fora prontamente atendido.

- Sim...? - perguntou o maior se erguendo levemente.

- Eu... Também vou fazer em você... - disse totalmente corado.

- Quê? ... Uhm – questionou-se por um instante, mas logo pode sentir Tsuna abrindo suas calças e baixando sua peça intima para expor seu membro já dolorosamente teso.

Tsuna começou com leves caricias com a linguá e alguns beijos e rápidas chupadas na glande do moreno. O menor pode sentir claramente as contrações do corpo de Yamamoto que estremecia acada sutil toque em seu falo.
Yamamoto escorava-se cada vez mais na parede e começava uma leve descida ao chão. Quando já estava baixo o bastante para ver debaixo da cama algo lhe chamou a atenção.

- Tsuna, já chega... - começou o maior levantando a cabeça do castanho que estava totalmente centrado no que fazia. - Olha isso... - disse apontando para uma pequena caixa laranja debaixo da cama.

- Humm? - questionou em um gemido ao largar a boca do membro do moreno.

- Isso são o que parece que são? - perguntou Yamamoto.

- A-acho que sim... Deve ser coisa do Dr. Shamal, afinal, já teve duas vezes hoje saindo daqui correndo atrás de uma professora.

- Vamos usar? - disse em uma pergunta, apesar de estar tentando confirmar para si que é o que faria.

- Sim... - respondeu em um sussurro corando, e logo após começando a umedecer os dedos indicador, médio e anelar em sua boca, ao que sentava sobre suas roupas jogadas no chão e abria as pernas. Yamamoto tentava nesse meio tempo, desastradamente, por a camisinha em si.

- Está pronto? - perguntou Takeshi após finalmente, depois de algumas tentativas que acabaram meio estranhas, por o preservativo.

- Sim... - respondeu Tsuna tirando os três dedos de seu interior e virando de costas para Yamamoto; apoiando as mãos e cotovelos sobre suas calças no chão e seus joelhos sobre sua camisa onde estivera sentado preparando-se, ficando assim com os quadris bem levantados e as pernas bem abertas em um ângulo obtuso, baixo o bastante para quando Yamamoto começou a forçar-se para dentro dele a ponta de seu membro ralasse levemente sobre o chão frio causando arrepios no menor.

Yamamoto começava a adentrar cada vez mais Tsuna, lentamente, e ao chegar lá para por uns instantes esperando sinais de que poderia mover-se.
Tsunayoshi lentamente meneou a cabeça positivamente por um tempo até que o maior percebesse que este era o aviso. Yamamoto começava as estocadas lentamente, indo e voltando, quase asindo do apertado interior do Vongola. As mesma começavam a tomar maior velocidade e Tsuna não consegui conter totalmente seus gemidos, deixando vez por outra eles saírem mais altos.
O tempo passava vagarosamente nesta troca de caricias até que um barulho alto os faz parar.


- Seu! Seu... O que pensa que está fazendo com o Décimo?! - pergunta Gokudera vermelho de vergonha e raiva.

- Go-Gokudera-kun... Não é... - dizia Tsuna sem folego.

- Não é o que parece? O que é que “não é o que parece”? - perguntou ainda mais irritado.

- Gokudera, por favor, entende, é consensual... - defendia-se Yamamoto sem sair de dentro de Tsuna.

- Con-consensual?!

- Sim... - respondeu Tsuna ficando de quatro e olhando Hayato nos olhos.

- Então... Me deixa também... - disse em um sussurro corando ainda mais e desviando o olhar.

- Como?! - pergunta Tsuna espantado.

- Bem, eu vim aqui por que... Depois de te ver hoje de manhã não consegui mais olha-lo do mesmo jeito. Sou seu braço direito, mas, mas tenho esse tipo de pensamentos... - disse envergonhando-se ainda mais, se isso for possível.

- Tsuna... A escolha é sua... Até por que acho que posso dizer que tenho os mesmos sentimentos que o Gokudera. - disse Yamamoto encarando Tsunayoshi.

- ... - Tsuna ficou em silencio por um tempo e, afinal, já havia dormido com Dino e Hibari no mesmo dia, que mal faria mais um agora? - Ok... - respondeu corando e desviando o olhar.

- Dé-décimo.... - disse Gokudera engolindo em seco. Yamamoto voltou a estocar Tsuna enquanto Hayato baixava suas calças e roupa intima.

Gokudera ajoelhou-se no chão e começou a lentamente mover seu membro no interior da boca de Sawada. As investidas por ambos os lagos não permitiam que Tsuna mantivesse a concentração e logo estava entorpecido por suas sensações, tão se não mais do que no dia anterior.
Os movimentos foram intensificando-se e Yamamoto logo chegou ao seu ápice, seguido de Tsunayoshi que ejaculou sem ser tocado.
Yamamoto continuou com as estocadas até que Gokudera também encontra-se seu clímax no interior da boca do décimo Vongola. Tsuna engoliu todo o liquido e despencou sobre os braços de Gokudera. As pernas do mesmo fraquejavam ao que o moreno puxou-o para si, fazendo com que Tsuna caísse de costas em seu colo e Hayato apoia-se seu queixo no ombro esquerdo co mais alto.
Os três ficaram um tempo assim até que se recuperassem. Yamamoto e Gokudera logo estavam em pé novamente e limparam a sujeira que haviam feito, para logo após limparem e vestiram Tsuna que ainda dormia.

- Maniaco do Basebol, não ache que vou dividi-lo sempre. - disse Gokudera sentado no lado esquerdo da cama com Tsuna apoiado em seu peito.

- Não seria o contrario? Afinal eu comecei antes... - disse com um sorriso bobo e brincalhão habitual no rosto, sentado no lado direito da cama, e com o braço esquerdo entorno da cintura de Tsuna.

A noite caia e Tsuna acordava finalmente. Os dois guardiões o escoltaram até em casa... O que lhe proporcionou uma boa discussão de com ambos sobre ele ficar bem sozinho e que os veria amanhã na escola.

Tsuna jantou normalmente e tomou um longo banho. As marcas estavam mais nítidas do que nunca, mas não havia nenhuma sensação de medo sobre elas, mas ainda assim teria de esconde-las...

A noite caia e a mãe de Tsuna lhe pedira o favor de sair rapidamente para comprar algumas coisas no mercado próximo a área residencial onde moravam.
Tsuna sai em meio a noite até o mercado, faz as compras e em seu retorna para casa, ao passar pelo barranco próximo ao rio ele tem uma sensação de temor familiar.

- Kufufufufufu, se não é Tsunayoshi Sawada caminhando indefeso na escuridão da noite? - diz a voz familiar.

- Mukuro Rokudo!! O que faz aqui? - pergunta sobressaltando-se ao vê-lo aproximar-se.

- Passeando, mas acho que agora meus planos terão de mudar. Kufufufufufu.

- Não! Sai daqui! - diz Tsuna agitando a sacola de compras.

- Não, eu vou aproveitar bem essa oportunidade. - disse sorrindo e erguendo sua adaga tridente e cortando a sacola.

- Iiiik – geme Tsuna de medo ao tropeçar e cair barranco abaixo.

- Que desastre você não? Tenha mais cuidado, esse corpo logo não será seu. Então não o estrague. - disse Mukuro descendo o barranco.

- Para com isso Mukuro! Se você não gosta da máfia ótimo! Mas não me envolva nisso! Não me envolva mais nisso! - disse Tsuna que estava com dificuldade de levantar-se.

- Nossa, está estressadinho hoje. O que aconteceu? - perguntou com um sorriso malicioso.

- Não é da sua conta! - exclamou Tsuna ao levantar-se.

- Kufufufu, é mesmo? Não ligo. Mas preciso saber, senão como vou atuar como você? - disse aproximando-se mais ainda.

- Se afasta! Se afasta! - dizia Tsuna balançando os braços que foram segurados pelo maior. Mukuro ergueu-os sobre a cabeça de Sawada e com um rápido movimento do tridente cortou e assim abriu de cima à baixo a camisa de Tsunayoshi, expondo todas as marcas vermelhas que ala haviam.

- Incrível? Será essa a palavra? - perguntava-se Mukuro ao vê-las. - Certamente estou chocado. Logo você, quem deixaria essas marcas?

- Não interessa! Me larga! - debatia-se Sawada com os braços erguidos.

- Não. Largo não... - sussurrou no ouvido de Tsuna. - Estou curioso, quero saber tudo sobre você, Tsunayoshi Sawada. Este corpo que será meu, este corpo que despertou um desejo tão voraz para ficar coberto dessas marcas. Quero saboreá-lo também. - dito isso Mukuro lambe o lóbulo da orelha direita de Tsuna e o puxa para o interior de seus lábios chupando-o.

- Ah! Par-! Pare! - gemia Tsunayoshi ao sentir a mão de Mukuro que segurava o tridente acariciar-lhe o mamilo, enquanto a perna direita do mesmo o afagava entre as coxas, acariciando seu membro que começava a enrijecer-se.

- Paro não... - sussurrava novamente Mukuro. - Quero ver até onde esse corpo aguenta...

- O- o que? - perguntou Tsuna abrindo os olhos que haviam-se serrado por um instante. A imagem que viu o fez tremer de pavor. Atrás de Mukuro, de sua sombra, erguiam-se tentáculos negros.

- Kufufufufuf – ria Mukuro que começava a beijar o pescoço de Tsuna. Os tentáculos começaram a partir daí seu nefasto trabalho. Alguns esgueiravam-se para dentro das calças do menor, outros adentravam sua blusa aberta e deslisavam por todo seu tronco. Alguns rodando e sugando seus mamilos; outros deslisando sobre seu ventre e costas, com om as ventosas que mais pareciam bocas desferindo-lhe chupões. O mesmo se repetia em suas pernas e coxas, os tentáculos o acariciavam e alisavam, e tão logo os tentáculos faziam seu serviço sujo Mukuro passou sua mão direita que acariciava o mamilo de Tsuna para entra suas próprias pernas, onde abriu suas calças e começou a masturbar-se. Com a mão que segurava os braços de Tsuna sobre sua cabeça, desceu-a até as calças do menor e as abriu, expondo seu membro, ao que começou a masturba-lo também.

Sua boca lentamente atacava os lábios do décimo Vongola e suas mãos aceleravam os movimentos de sobe e desce nos membros rijos. Os tentáculos continuavam com seu trabalho, acariciando, sugando, alisando, todo o corpo do menor.

- Aaah! Não aguento mais! - exclamou Mukuro que largou ambos os membros e deixou que os tentáculos virassem o garoto a sua frente de costas para si, baixando suas calças e em rápidos e sinuosos movimentos melassem todo o orifício do mais novo.

- Não! Não, Mukuro-! - gritava Tsuna em vão. Não tardou para Rokudo penetrá-lo sem dó ou piedade, em estocadas longas e profundas, mas mesmo assim rápidas. Enquanto um ritmo frenético formava-se atrás de Tsuna, seu membro não fora abandonado, os tentáculos o acariciavam como se distribuíssem dezenas de beijos e chupões por lá. Tsuna não pode se conter e logo gozou.

- Ah! Haa, ah! O que é isso? Que corpo é esse? - gemia Mukuro deliciando-se com o interior apertado de Tsunayoshi. - AAAH! - finalmente fora sua vez de alcançar o apogeu supremo de Mukuro, longos minutos após Tsuna. Era maravilhoso, uma sensação de extrema satisfação.

Tsuna caiu ao chão sendo largado pelos tentáculos e com Mukuro saindo de dentro de si. O mesmo ofegava e caia sentado atrás do menor.


- Tsunayoshi Sawada, não posso mais possuir esse corpo... - fez uma pausa momentânea para recuperar o folego. - Se eu fizer isso não poderei mais saboreá-lo. Fique feliz por isso. Mas saiba que vou voltar, kufufufufufu – terminou ao que desaparecia em meio a névoa.

Tsuna acorda minutos depois recostado na beira da ponte que ficava próxima ao barranco. Ele sentia seu corpo latejar, mas não consegui ver uma única marca exceto pelo pouco de sangue que ficara em seus dedos ao passar a mão pelo pescoço onde Mukuro havia lhe dado um chupão. Suas roupas estavam normais, mas ainda sentia como se tivesse sido violado.
Tsuna retornou para casa e entregou as compras para a mãe, inventado alguma desculpa de porquê se atrasou. Tomou outro banho, e confirmou novamente, a única marca que Mukuro deixou foi daquele primeiro chupão.

continua.

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5Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Seg Jul 30, 2012 4:58 am

William

William

Mais um ótimo capítulo, parabéns tohru-kun, só achei estranho a parte dos tentáculos, fora isso gostei do capítulo, boa sorte com o restante da fic. Wink

6Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Seg Jul 30, 2012 6:41 am

tohru-kun

tohru-kun

os tentáculos são uma coisa foda dos mangás yaoi.
não é todos que apreciam, e acho que poderia ter feito melhor essa parte, mas to com preguiça de ajeitar 3+3
brigadão por ler^^
(e tente comentar com mais detalhes se não for pedir muito¬¬) -gosto de ouvir bastante a opinião das pessoas-

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7Memórias... da... enfermaria? Empty Re: Memórias... da... enfermaria? Dom Ago 05, 2012 4:23 am

tohru-kun

tohru-kun

Reeeeeespira fundoooooo! você vai precisar...¬¬
Cap. Tsunayoshi Sawada 3

Amanhecia e Tsuna levantava-se de sua cama mais cedo que de costume. Mas era preciso, ele precisava sair de seu quarto antes de Reborn acordar, precisava tomar um bom banho sem que ninguém tivesse a chance de ver as marcas em seu corpo.

Para ele, hoje poderia ser considerado um dia de sorte, pois estava anormalmente frio. E por isso poderia usar o uniforme de inverno sem preocupações.

Após o banho Tsunayoshi pode vestir-se e descer para o café, que para sua 'sorte' já estava sendo atacado por Reborn. Seriamente ele pensava se o que o Arcobaleno queria era que ele se tornasse um grande chefe da máfia, ou matá-lo de fome. Afinal, sempre que se acabava tendo parte ou totalmente seu café-da-manhã comido por outros.

Naquela manhã as coisas estavam mais agitadas, Lambo corria de um lado para o outro e I-pin logo atrás como de costume, mas hoje tinha uns visitantes a mais.
Fuuta e Giannini estavam lá também.

- Tsuna-nii, está em #1 lugar de 956876 pessoas em ter seu café-da-manhã roubado diariamente. - dizia o garoto de cabelos castanhos enquanto os objetos sobre a mesa flutuavam. - Preciso anotar isso. - disse logo após tirando um grande caderno vermelho de debaixo da mesa.

- Quê?! - perguntava Tsuna incrédulo por sua colocação. - Espera! Mais de novecentas mil pessoas passam por isso diariamente?! - perguntou ainda mais abismado.

- Parece que sim Tsuna-nii. - respondeu Fuuta que terminava de de anotar seu novo ranking.

- Ola. - cumprimentou Giannini.

- Giannini?! O que faz aqui? E tão cedo? - perguntou Tsunayoshi sobressaltando-se com a subta aparição do outro na cozinha.

- Vim estudar a Bazuca-dos-dez-anos outra vez. - respondeu mostrando-a para o décimo Vongola.

- Denovo? Isso não vai terminar como da última vez vai? - perguntou receoso.

- Não, não. Já sei o que deu errado antes e vou poder melhorá-la dessa vez. - respondeu o italiano com um sorriso saindo da sala dizendo: “Bem, então vou começar a trabalhar nela...”

Depois de toda essa confusão pela manhã, Tsuna, foi à escola. E ao caminho da mesma se encontrou com Gokudera e Yamamoto.

- Yo! Tsuna! - cumprimentou o mais alto com um sorriso.

- Bom dia Décimo! - também cumprimentou animadamente o grisalho com um cigarro na boca.

- B-bom dia Gokudera-kun, Yamamoto... - retribuiu corando um pouco e ficando sem jeito. As memórias do que fizeram no dia anterior ainda eram vividas, e o temor em explicar a nova marca também passava-se perifericamente em sua mente.

- Hahaha, Tsuna não precisa ficar envergonhado. - disse o moreno passando o braço por cima do ombro do menor dos três.

- Ei maniaco do beisebol! Não fique tão perto! - reclamava Hayato erguendo o braço de Takeshi.

- Calma, calma, Gokudera você está sendo sensível demais... - disse Yamamoto gesticulando com as mãos.

- Como é?! Depois de ontem isso é apenas o óbvio! Não fique achando que vou deixar aquilo acontecer denovo! - dizia irritado o italiano mestiço.

- “Não vai deixar”? Mas não fui eu que “deixei”? - disse Yamamoto olhando Gokudera de canto de olho.

- Gokudera-kun! Yamamoto! Parem com isso! Estamos no meio da rua, e sobre o que aconteceu ontem nós conversamos mais tarde. - respondeu Tsuna encerrando a conversa, deixando um clima silencioso e tenso entre eles até chegarem na escola.

- Bem, eu tenho que ajudar o Emma na enfermaria agora... E torcer para o Longchamp trabalhar hoje, parece até que sempre que ele sai algo acontece... - disse por fim, quase em um sussurro, se afastando.

- Ei, maniaco do beisebol, vamos conversar... - disse Gokudera puxando o outro pelo braço.

Ao chegar na sala da enfermaria Tsuna se encontra com Emma e Naito. Emma tentava ao máximo explicar como funcionavam os primeiros socorros para o outro ruivo, o que parecia ser quase impossível.

- Vamos repassar mais uma vez... - suspirou Emma.

- Mas é taaaão difícil. - choramingava o outro.

- Não é tanto assim... Ah! Tsuna-kun, pode dar uma mão aqui? - perguntou o ruivo mais baixo sentado em uma cadeira em frente a uma das camas onde o maior se encontrava.

- Sim. - respondeu de imediato. - E, tem algo que quero conversar com você Emma. - acrescentou coçando a nuca para disfarçar o receio que sentia.

- Ok. Bem, Naito-kun, primeiro... - começava Emma as explicações pela... Bem, devia ser a centésima vez, literalmente. Dessa vez com Tsuna o auxiliando, enquanto ele explicava à Naito, o mesmo tentava aplicar as explicações em Tsuna.

- Então? Consegue lembrar agora? - perguntou Tsuna exausto,guardando os utensílios na caixa de primeiros socorros. Enquanto Emma rearrumava as bandagens utilizadas.

- Sim! Vocês são ótimos professores! - respondeu Naito.

- Mesmo? Então se alguém entrar aqui com um ralado na perna você não vai surtar, vai? - perguntou Tsunayoshi virando-se para ele depois de guardar a caixa de primeiros socorros.

- Bem... Se não tiver sangue... - foi tudo que respondeu. Tsuna e Emma já estavam entrando em desanimo novamente. Felizmente para eles o sinal soara e anunciava o inicio das aulas.

A manhã correrá normalmente, ou quase. Gokudera tinha um surto toda vez que outro garoto da sala chegava perto de Tsuna e Yamamoto tinha de detê-lo. Durante uma breve pausa na troca de aulas Tsuna conversou brevemente com eles e descobriu que Yamamoto havia contado sobre as “conversas” que vinham se espalhando entre a ala masculina da escola. E parece que isso só o deixou mais suscetível a a se descontrolar.

Durante o intervalo do almoço, Tsuna, Yamamoto e Gokudera reuniram-se para comer com Emma, que também fazia-se presente nas tais “conversas”.

- Então Emma? A Adelheide disse algo? - perguntou Tsuna.

- Bem, ela basicamente esta batendo neles e os mandando para o hospital de Namimori... E ainda mandou o Aoba-kun ficar de guarda costas – respondeu suspirando. Era bom saber que ela estava preocupada, mas também era uma enorme dor de cabeça.

- Tsuna, você disse que o Hibari também estava ajudando, não? - Perguntou Yamamoto.

- Uhm, sim, mas não tenho como perguntar isso à ele. E não tenho conseguido falar com o Dino-san recentemente. Parece que ele pegou uma gripe... - respondeu Tsuna coçando a bochecha tentando parecer natural. Verdade seja dita, ele não conseguia encará-los, e muito menos falar sobre o ocorrido de dois dias. Dino havia dito coisas constrangedoras enquanto o tocava. E Hibari, bem, Hibari certamente não era fácil de se chegar e conversar, principalmente depois de ter gritado com ele. Para Sawada, ele com certeza iria morde-lo até a morte por aquilo.

- Se é assim, hoje eu e esse maniaco do beisebol vamos patrulhar a escola também. - disse Hayato serrando os punhos.

- Bem, eu não tenho como patrulhar, mas posso ficar de olho nos membros do clube de beisebol. - disse Yamamoto para Gokudera.

- Mas você é um inútil mesmo! Só não faça besteira. - bufou Gokudera irritado.

A conversa prolongou-se por todo o intervalo quase, enquanto os dois décimos chefes da máfia comiam. Mas no fim tiveram de ir para a enfermaria para auxiliar o Dr. Shamal, juntos de Naito.

- Hoje terá uma partida amistosa entre os clubes de Boxe de nossa escola e de uma escola vizinha. Por isso um de vocês terá de ficar lá para ajudar se alguém se machucar... Sinceramente, por que não podia ser um clube feminino? - ditava Shamal mal-humorado, ao que resmungava a última parte.

- Se é assim, acho melhor que seja eu. - disse Tsuna.

- Mas Tsuna-kun... - começou Emma.

- Tudo bem, o Onii-san vai estar lá lembra. - disse Tsunayoshi para acalmar o amigo. Era certo que não seria bom nenhum dos dois ficar muito tempo sozinho entre tantos garotos que receberam seus tratamentos, visto que esse foi o principal motivador das “condutas estranhas” que despertaram na ala masculina da escola.

- Uhn? E por que não eu? - perguntou Naito.

- Por que você disse aqui hoje de manhã, lembra? E claro que numa partida de Boxe muita gente pode acabar sangrando, nem que seja pouco. - disse Tsuna fazendo uma cara de conformidade apoiando a mão na testa.

- Vendo por esse lado acho que assim é melhor também. Afinal já estou acostumado a lidar com o Naito-kun... - suspirou Emma em conformidade.

- Eeeh? Sawada-chan, Cozato-chan, que cruel! Vocês sabem que eu estou aqui, não? - perguntou choramingando dramaticamente. Sim, exato, ele estava exagerando.

Os dois décimos chefes olharam-no com descrença e apensa suspiraram.

Mais tarde, após as aulas, durante o período de atividades extra classe, Tsunayoshi dirigiu-se para o prédio onde ficava o clube de Boxe.
Ao adentrar o lugar depara-se com uma infeliz realidade.

- Onii-san onde estão todos?! - perguntou o castanho mas novo.

- Oooh! Sawada! Todos tiveram intoxicação alimentar AO EXTREMO! - respondeu Sasagawa em sua habitual pose de berro com os punhos serrados e erguidos.

- Como?! - peguntou espantado.

- Bem, se é assim e você está aqui! Vista-se logo e entre como substituto, precisamos de pelo menos dois membros para essa partida AO EXTREMO! - respondeu em berros o grisalho de cabeça raspada.

- Como? Eu entrar como substituto? Onii-san eu não sou nem membro do clube e estou aqui como membro do conselho de saúde da escola! - respondeu Tsuna tentando remediar a situação.

- Não temos escolha Sawada! Você vai ter que virar membro provisório, eu dou conta do resto, só preciso que você esteja lá no banco. - disse Ryohei baixando um pouco o tom de voz.

- É só isso mesmo? Não vou precisar entrar no ringue? - perguntou Tsunayoshi começando a conformar-se.

- Sim! Não se preocupe Sawada, eu dou conta AO EXTRAMO! - gritou novamente em animação enquanto pegava uma roupa apropriada para Tsuna, já que não poderia mandá-lo ficar só de samba canção.

- Errr... Onii-san, eu preciso MESMO ficar sem camisa? - perguntou Tsuna receando em tirar a peça.

- Claro! É Boxe Sawada. Nós lutamos sem camisa! - disse, melhor, exclamou a plenos pulmões para Tsuna enquanto tentava tirar-lhe a camisa.

- Na-não Onii-san! Sério, acho que é melhor não fazer isso! - gritava Tsunayoshi tentando manter a camisa no corpo. Mas foi em vão, Sasagawa arrancou-lhe a peça em um puxão mais forte, exibindo assim o corpo recheado de marcas do menor constrangido.

- Ohhh! O que são essas marcas Sawada?! - perguntou Ryohei em completa e sincera duvida.

- Elas são... Picadas de insetos! - respondeu torcendo para que ele acreditasse.

- Uhm... Ok, mas tenha mais cuidado com insetos daqui pra frente. - respondeu Ryohei. - Mas por que está cobrindo-as denovo?

- Bem, é que... fico um pouco envergonhado, será que posso ficar com a camisa...? - perguntou o castanho tentando cobrir as marcas com os braços, em uma tentativa de não deixar brechas para que Ryohei pudesse descobrir a verdade.

- Uhmm... Ok, acho que tudo bem... - respondeu o mais velho indo pegar a blusa de Tsuna que havia ido parar do outro lado da sala do clube ao ser retirada.

- Onii-chan! Você está ai? Quero falar com você antes do amistoso. - peguntava uma voz feminina que anunciava-se antes de abrir a porta.

- Waah! Não posso deixar a Kyoko-chan me ver assim! - exclamou Tsuna procurando um lugar para esconder-se.

- O que? Ah! Sim, Kyoko, pode entrar... - disse Ryohei que pegava a blusa de Tsunayoshi e ao perceber sue estado contrariou-se. - Ah! Kyoko, espera!

- Ahn? O que foi Onii-chan? - questionou a garota depois de abrir uma fresta na porta.

- Uhm, é, uhm, bem... Po-pode entrar agora! - respondeu atropelado depois de esconder o menor atrás de alguns equipamentos de treino, ficando com o mesmo espremido entre o maior e os equipamentos quando Kyoko entrou na sala.

- Pô Onii-chan? O que está acontecendo? - disse a garota entrando na sala e indo até o irmão, sem deixar que o mesmo afastasse-se de sua posição, pois se o fizesse tanto Tsunayoshi quanto os equipamentos que o escondiam iriam cair por seu mau arranjo.

- Na-nada Kyoko, só estava arrumando um pouco a sala do clube e não queria que algo caísse em você? - respondeu inquisitivamente.

- Onii-chan, isso foi uma pergunta? - perguntou a garota estranhando as ações do irmão.

- Hahahahha, não, não... - respondeu rindo e coçando a nuca. Enquanto isso Tsuna ficava em uma posição peculiar e desconfortável. Para não derrubar a pilha de equipamentos sobre si e acabar por ser exposto a Kyoko coberto de chupões, ele teve de aguentar-se a poucos centímetros da virilha de Ryohei.

- Ceeeerto... - comentou ainda desconfiada, mas relevou. - Então Onii-san, sobre o amistoso... - começava a Sasagawa mais nova, enquanto Tsunayoshi tentava manter-se equilibrado entre a fronte da área pubiana do grisalho e os equipamentos de treino mau posicionados. Trabalho difícil esse tendo de ficar de joelhos sobre o piso e com a cabeça bem esticada para frente, mas ainda com o rosto em pé encarando o shorts do mais alto. Não bastasse isso devia mantar a coluna ereta para não bater no saco de areia que havia ficado bem próximo de suas costas.

- Não se preocupe Kyoko, vai ter gente da enfermaria aqui para cuidar da nós... - respondia Ryohei. E Tsuna começava a começava a sentir os joelhos doerem. E numa tentativa de sinalizar para que o outro fizesse com que a conversa seguisse logo a um fim, Tsuna deu três leves puxadas na bermuda do maior. Este apenas sentiu um leve roçar do tecido em seu membro e nada mais.

- Mesmo? Mas os outros membros não tinham ficado com indigestão por comerem comida estragada? - perguntou a garota. E nisso Tsuna começava a ter o tremor de suas pernas espalhando-se por seu corpo balançando levemente o corpo. E assim sentido um leve raspar do saco de areia atrás de si. Seu corpo tremendo com a temperatura levemente baixa do dia tentando manter-se quente arrepiava-se acada resvalo na ponta de corrente que havia presa nela. O frio do chão em suas pernas e da corrente oscilante em suas costas fazia-o através de leves contrações, pelo choque das temperaturas, soltar ofegos contidos e quentes sobre a área pubiana de Ryohei a sua frente.

- Sim, sim, consegui “alguns” substitutos... Uhm... Então não se preocupe. - respondeu Ryohei levemente corado. Seu corpo estava reagindo a estranha situação. Aquelas leves puxadas em sua bermuda que roçavam-lhe seu membro, aquele halito quentinho soprando aquela região sensível. E agora, Tsuna já com as pernas fraquejadas pelo demorar da conversa em sua posição desfavorável, com a mão direita segurava a bermuda de Ryohei para continuar suas sinalizações, e com a esquerda segurava-se firmemente um pouco acima da dobra dos joelhos de seu senpai para manter-se em pé.

- Que bom Onii-chan! Espero que vocês vençam, e... Quem é que vem da enfermaria ficar de olho? - pergunta inocentemente a garota. Tsunayoshi sentia-se cada segundo mais propenso a cair, e isso não seria bom. Ele já via-se em maus lençóis. Já era possível ver que Ryohei excitava-se com o calor de seu halito ali, com o roçar das roupas sendo puxadas, mas ele precisava se manter, não poderia arriscar.

- Vai ser o Sawada... Uhmm – respondeu segurando um gemido. Sim, um gemido, seu falo já estava totalmente rijo e empurrando o tecido de sua peça intima e sua bermuda na direção de Tsuna. O mesmo tentava manter-se o mais longe possível, mas era impossível, se fosse para trás resvalaria na corrente fira e ao contrair-se daria de cara com o membro de Ryohei.

- Mesmo? Que bom, ele vai chegar logo? - perguntou Kyoko animada, já fazia um tempo que não conversava com Tsunayoshi pois esse estava sempre na enfermaria. O mesmo já não conseguia resistir por muito mais e um uma desesperada tentativa de fazer Ryohei entender seu recado deu um puxão mais forte em sua bermuda. Fora seu grande erro, ao fa-lo acabara não só derrubando a bermuda ao chão, mas também sua cueca, desequilibrando-se e resvalando na fria corrente soltando mais um pseudo-gemido sobre o membro exposto do mais velho. Que ao libertar-se de sua prisão de tecido rapidamente acertou-o a face do menor, fazendo Ryohei ter de conter um gemido novamente.

- Não, ele ainda não chegou... Ky-Kyoko... - começava o mais velho dos Sasagawa quando fora interrompido por Hana, amiga de sua irmã, adentrando na sala do clube.

- Kyokoooo! Me ajuda! Rápido, eu explico no caminho! - entrou gritando enquanto pegava a amiga pelo pulso e a puxava. Tsuna não suportava muito mais permanecer de joelhos e já permitia-se, mesmo não querendo, apoiar-se completamente em seu senpai, apoiar-se em suas coxas fortes, cara-a-cara com seu falo pulsando tanto que fazia rápidos movimentos para cima e para baixo.

- O que, o que foi Hana? - perguntou a garota que era puxada. Tsuna podia sentir o membro de Ryohei esfregar-se em sua face toda vez que erguia-se em uma contração de seu pulsar. A cada batida Tsunayoshi arfava baixinho e apertava mais fortemente as coxas do mais velho.

- Já disse que explico no caminho! - respondeu a garota morena de cabelos longos corada. Ryohei sentia suas pernas fraquejarem. A respiração quente em seu membro, o firme segurar em suas coxas, isso era novo, mas era bom. De alguma forma isso era bom, essa sensação em seu corpo, esse calor que espalhava-se. E para Tsuna isso tornava as coisas mais difíceis. Seu corpo que tornava-se estranho para si a cada dia, ai estava novamente traindo-o. Era constrangedor. Fora violado a força, ou talvez nem tão forçadamente. Partilhara de seu corpo com seus amigos mais próximos. E, agora isso, reagindo ao bater do membro excitado do irmão da garota por quem sempre acreditou estar apaixonado. Ele era o pior tipo, só isso passava-lhe pela cabeça.

- Hã? tá, então... Tchau Onii-chan! - despediu-se a garota fechando a porta atrás de si. Ryohei relaxou neste instante, não deveria, mas o fez. E ao realizar tal feito o pior aconteceu. Ele e Tsuna caíram ao chão. Ele com os cotovelos apoiados atrás de suas costas e com as pernas abertas expondo seu falo rijo que já começava a liberar um pré-gozo pelo estimulo que recebia só pelo ofegar do menor, que aira a sua frente entre suas pernas.

- Sa-Sawada... Desculpe, eu... Preciso me livrar disso agora... - começou o maior que tentava levantar-se envergonhado da situação.

- O-onii-san... Deixa... - disse Tsunayoshi corando violentamente ao que impedia o outro de levantar-se apoiando-se em sua perna direita para levantar.

- Sawada...? O quê-?! - questionou o grisalho, que logo pode ver o mais novo com sua mão direita agora apoiada em sua coxa direita. E com a esquerda segurar o membro exposto do mais velho e aproximar seus lábios do mesmo. - Pare Sawada! A-ahh! Isso é..! Voc-! - tentava pronunciar-se enquanto o castanho começava a lamber a ponta de seu falo. Para Tsunayoshi isso já não tinha volta. Ele já estava excitado, já estavam em uma situação estranha, para ele somente uma frase pode vir a sua mente “Dane-se, já não sou o mesmo de sempre! Já me tornei alguém estranho e sujo! Mais um à lista não vai matar...”

- Tudo bem.... Onii-san, vou te ajudar. - disse Sawada que começava a por o membro de Ryohei todo em sua boca e começava a chupá-lo. Ryohei urrava com a sensação de ter seu membro dentro daquela boca, daquela pequena boca que o devorava com dificuldade. Era bom! Sim, era isso que passava em sua mente, ele estava sentindo algo novo, algo inusitado, era quente, era excitante. Fazia-o sentir como se o êxtase de todas as partidas de Boxe que teve em toda a vida o acertasse de uma vez. Era como vencer, mas era melhor. Como seria possível isso? Como poderia ser igual, mas ser melhor ao mesmo tempo. Era novo, era inovador, mas, não era suficiente.

- Sa-Sawada... Haaa, ahh! Isso é bom... - dizia o mais alto entrelaçando os dedos entre os cabelos castanhos do menor. O mais velho sentia-se uma nova pessoa e não sabia mais o que dizer. Aquele momento estava além de tudo que sentira até agora, mas sentia como se pudesse ter mais, muito mais. - Ah! Sawada, mais! Mais! - pediu sem pensar arqueando as costas no chão, agora, não tão mais frio.

- Umm? - questionou estranhado o mais novo, mas logo pensou em uma solução. Seria a segunda vez que faria sem preservativo, mas essa seria consensual. - Ok, Onii-san... - respondeu levantando-se e abando nando o falo de Ryohei ao frio do dia fazendo-o gemer levemente e desgosto. Tsuna baixou suas duas únicas peças de roupa sentou-se no abdome trabalhado de Ryohei. Lá, com as mãos apoiadas nos ombros largos do mais velho, esgueirou o quadril até encaixar-se entre o membro e o abdome do outro abaixo de si. Estando lá levou uma das mãos até a mão de Sasagawa e a conduziu até sua abertura, e em um leve movimento fez que um dos dedos da mão sob a sua adentrasse aquele espaço.

- Sawada? O que você-? - iniciava a questionar o menor sobre si.

- Onii-san... Aaah, ponha mais dedos devagar... - disse apoiando o respo do corpo sobre o tronco do maior quase sussurrando isso em seus ouvidos. Ryohei estremeceu com a voz roca e falha de Tsunayoshi, obedecendo cada uma de suas instruções de preparação. Com a mão livre Tsuna masturbava-se, enquanto Ryohei também acariciava-se com sua mão livre. Cada um podia sentir o pesado ofegar um do outro em suas orelhas.

- Onii-san... Haaa... Já pode parar. - disse Tsunayoshi soltando a mão que guiava os dedos de Ryohei e usando-a para se apoiar nele e ergue-se levemente e arrastar-se sobre seu abdome melando-o com seu pré-gozo, para logo depois retornar posicionado o membro do grisalho em frente a seu orifício.

- Sa-Sawada... O que você... Uhmmm. - interrompeu-se em um gemido contido profundo ao sentir seu falo ser lentamente engolido para dentro do interior quente e apertado do menor.

- Onii-san, está apertado... - gemeu Tsuna ao perceber algo diferente de até agora. Sim, o corpo de Ryohei era grande, mas seu membro também. Era mais difícil encaixar-se mas ele persistiu. Não demorou muito mais até que Tsunayoshi finalmente tivesse seu senpai totalmente alojado em si. Ele ergueu-se apoiando ambas as mãos sobre o peito de Ryohei e começou lentos movimentos de sobe e desce em seu colo.

- Aaah Sawada! - gemeu o mais velho ao sentir os movimentos se acelerarem. Mas não era o bastante, precisavam ser... ser... mais EXTREMOS! Sim, era isso que faltava, “extremo”, seu jargão, sua palavra de comando. Ryohei ergueu-se em um pulo sentando-se. Tsunayoshi espantara-se com o subto movimento, mas logo soube o que significava. Ryohei o ajudava a subir e descer cada vez mais rápido, ele apoiando seus braços entorno do pescoço do mais velho. Enquanto o outro segurava firmemente suas nádegas e erguia fortemente o corpo do menor quase tirando-o de cima de si para depois deixá-lo cair sobre seu colo.

- O-oni-saan! - gemia Tsuna ao sentir-se ser atingida profundamente pelo falo de Sasagawa. Os movimentos eram rápidos e fortes e o Vongola pode sentir seu membro ter espasmos, sim, espasmos! Ele chegaria ao ápice sem ser tocado. E foi bem o que ocorreu, Tsunayoshi gozou entre os corpos de ambos deixando-os melados e tão logo o mais velho sentiu o calor do liquido viscoso entre seus corpos ele também alcançou seu clímax, despejando-se no interior de Tsuna.

Os dois ofegavam e Tsunayoshi ainda estava sentado sobre o colo de Ryohei, que o abraçava apertadamente, com o membro do outro ainda dentro de si.

- Sawada... - chamou ofegante. - Isso, foi extremo! - disse em um grito sussurrado.

- Onii-san, isso, eu... - começou Tsuna afastando-se de Ryohei para poder encará-lo. - Desculpe, eu fiz o Onii-san passar por uma experiencia tão estranha... Eu... - fora interrompido. Ryohei o beijou levemente sobre a testa e depois um rápido selinho seguido de um forte abraço.

- Tudo bem, eu tomo a responsabilidade. - disse Ryohei com uma expressão séria e determinada.

- Re-responsabilidade?! O-onii-san, isso... - começava Tsunayoshi constrangido.

- Eu definitivamente vou ganhar esse amistoso AO EXTREMO!! - afirmou serrando um dos punhos.
Eh? Eeeeeeeh?!

Após isso Sasagawa limpou-se junto de Tsuna, e eles repuseram suas roupas. Tsunayoshi manteve sua camisa para cobrir os chupões dos dias anteriores, e Ryohei venceu facilmente o amistoso. Tsuna repôs seu uniforme e despediu-se de Sasagawa deixando-o ir para casa se encontrar com Kyoko... Claro, depois de fazê-lo prometer que não contaria o que aconteceu de jeito nenhum!

Tsuna voltava para casa acompanhado de Gokudera e Yamamoto, eles discutiam sobre como continuar sua amizade, como ficariam após o que ocorrera no dia anterior, até que...

- Yo jovem Vongola. - cumprimenta Lambo de 25 anos.

- Lambo de vinte-anos?! Como isso aconteceu? - perguntou Tsuna pasmado.

- Oh, a vaca estupida de 25 anos. - comentou desinteressado Gokudera.

- Yo! não te vejo desde a batalha com a varia.
Yamamoto, Gokudera, posso falar a sós com o jovem Vongola? - pergunta o homem com o sobretudo vermelho e chifres de vaca.

- Hunm?! Como? Nem vem, estamos no meio de uma coisa muito importante aqui! - rosnou Gokudera.

- Calma, calma Gokudera, lembra que ele só fica aqui por uns minutos? - disse Yamamoto.

- Ts, ótimo, pode falar. - deu de ombros, Hayato.

- Isso eu preciso falar sozinho Gokudera. - respondeu Lambo.

- Hã? então vamo-! - Gokudera fora interrompido por Yamamoto que pôs a mão em sua boca.

- Tudo bem, Gokudera vamos. Tsuna, continuamos isso amanhã. - disse Yamamoto arrastando Gokudera que praguejava.

- Então, Lambo o que você quer conversar. - pegunta o décimo chefe mafioso.

- Só me siga, temos a noite toda. - respondeu Lambo dando de costas para o menor e seguindo reto pela rua.

- O que? O noite toda? Como? - perguntou o Vongola.

- Lembra que Giannini mechou na Bazuca-dos-dez-anos? Bem, esse foi o resultado. Minha versão do presente troca de lugar com minha versão de vinte anos no futuro até a meia-noite, ou algo assim. - respondeu dando de ombros.

- Hã?

- Pelo menos foi o que Giannini disse, vamos esperar para ver se é assim mesmo. - respondeu ao entrar por um beco.

- Então onde estamos indo? E você já está aqui a quanto tempo? - perguntou Tsuna seguindo-o de perto.

- Para um lugar... Vai saber quando chegar. E quanto ao tempo? Desde hoje de manhã, mas foi difícil fugir daquela garota amiga da irmã Sasagawa. Passei o dia todo procurando você para dizer isso e fugindo dela. - respondeu entrando em outro beco.

- Nossa, deve ter sido difícil mesmo, e... Isso deve ser muito importante para você se empenhar tanto. - comentou seguindo Lambo mais de perto agora, pois o beco começava a estreitar-se e ficar escuro.

- Sim, muito importante... Sabe Vongola. Não, Tsunayoshi-san... - começou Lambo parando de costas para uma parede no fim do beco de pouca iluminação.

- O-o que? - perguntou Tsuna sentindo-se em perigo.

- Lembra da vez em que meu eu de 15 anos lutou contra o Rauji-san? - perguntou-o sério.

- Si-sim... - respondeu relaxando um pouco.

- Lembra o que ele disse? Sobre te admirar? Bem, eu sinto isso ainda hoje depois de vinte anos. - respondeu dando uma pausa para que Tsunayoshi pronunciasse.

- Sim? O que tem isso? Não querendo dizer nada, mas... - começou o Vongola desviando o olhar por medo de ferir os sentimentos de Lambo.

- Agora é diferente... - disse puxando Tsuna para um abraço. Sua mão direita erguia o rosto do menor e seu braço esquerdo tomava para si a cintura do jovem.

- O que?! - perguntou de subto mas já imaginando uma possível resposta para os eventos que ali aconteceriam.

- Isso! - respondeu de imediato roubando um beijo faminto, mas carinhoso de Tsuna.

Tsuna sentia a linguá de Lambo percorrer o interior de sua boca e suas mão percorrerem seu corpo como se para gravar cada centímetro em sua mente.

- Tsunayoshi-san... - chamou Lambo erguendo e retirando a blusa do mesmo vendo os chupões.

- Hã? - perguntou-se o décimo chefe mafioso ao sentir o parar dos toques.

- Então realmente já aconteceu... - disse Lambo com uma expressão triste.

- Começou o que? - perguntou Tsuna assustado.

- Quem já lhe atacou até agora? - perguntou abaixando-se e abrindo as calças do menor.

- O que? - perguntou assustando-se pela mudança de atitude e ousadia, tanto quanto pela pergunta.

- Além de mim, quem mais já o tocou até agora? - disse ao pegar o membro flácido de Tsuna e pondo-o em sua boca, começando a estimulá-lo para enrijece-lo.

- Ah, Aaah! Dino-san... Hibari-san... Gokudera-kun e Yamamoto... Aaah! Mukuro! - gemeu mais alto quando seu membro começou a crescer dento da boca de Lambo. - E, o... Onii-san... Ah!

- Certo, certo, então ainda tenho chances. - comentou de boca cheia sentindo Tsuna arquear suas costas e por suas mãos entre os fios de cabelo do maior.

- Ah! Haa, Ah! - gemia Tsunayoshi ao sentir os dedos d Lambo adentrarem sua abertura e ele intensificar as chupadas.

- Tsunayoshi-san, lembre-se que eu crescerei para me tornar o que vê agora. - começou, abandonado o membro de Tsuna e encarando-o nos olhos. - E isso é por que eu me apaixonei por você, seu caráter, seu coração... - enumerava ao levantar-se do chão e virar Tsuna contra a parede.

- La-Lambo...! Ah..! - gemeu o menor ao sentir o membro do moreno atrás de si roçar em sua abertura.

- Serei gentil, Tsunayoshi-san... - respondeu ao começar a penetrá-lo.

- Hyaaah! - gritou em um gemido o Vongola. Lambo começava a dar lentas e longas estocadas no menor, acelerando-as a medida que os gemidos de protesto mudavam para os de prazer. Tsuna não sabia o que fazer mais, já havia dado um “dane-se” mais cedo mesmo, por que agora deveria ser diferente? Seu corpo reagia, seus corpos pareciam encaixar-se quase perfeitamente. Por que reclamar?

- Tsunayoshi-san... - gemeu roucamente o nome de seu par repetidas vezes em seu percurso ao ápice.

- Lambo... Aaah! - o Vongola fazia o mesmo, entregava-se ao desejo, ao calor dos corpos. Era algo que o agradava. Eles continuaram assim por vários minutos até que Lambo desfez-se no interior de Sawada e o mesmo nas hábeis mãos que começaram a acariciá-lo minutos antes.

- Lembre-se disso até nos encontrarmos novamente Tsunayoshi-san em dez anos. E me permita ficar ao seu lado até os próximos dez para repetirmos essa noite... E depois reviver isso todos as outras noites seguintes... - disse Lambo, que ao terminar mordeu o ombro de Tsuna.

- Lambo... - sussurrou antes de desmaiar.

Ao acordar ele estava limpo. Não todo o lugar estava limpo e em seu colo um mapa de como sair dali e voltar para a rua principal.
Ao chegar a rua principal Tsuna sente-se ainda mais fraco. Já havia tido relações duas vezes no mesmo dia e ainda não teve muito descanso, e também não comia a um bom tempo. Não tardou para que o esmo desmaiasse no meio da rua.
Ao acordar Tsuna vê-se em um quarto que desconhece. Em uma cama que desconhece, envolto em cobertas que desconhece.
Enquanto tenta descobrir onde está a porta de corrediças abre e dela surge Hibari Kyouya?!

- Já acordou herbívoro? - perguntou segurando uma pequena panela de barro.

- Hi-Hibari-san?! Essa é a casa do Hibari-san?! Por que estou aqui? Melhor... Me desculpe! - disse Tsunayoshi levantando-se em um sobressalto e ficando de joelhos em posição de desculpa.

- Calado. Apenas coma, você está muito pálido herbívoro. - respondeu Hibari pondo a pequena panela de frente para Tsuna, abrindo a tampa do nabe*.

- Hã? Um nabe? É pra mim? - perguntou o castanho sem entender a situação.

- Sim, coma logo... - repetiu Hibari que havia sentado-se de frente para o menor, que permaneceu estático diante de tais atitudes do mais velho. - Aqui... - disse pegando uma colherada do cosido e estendendo-a até a boca de Tsuna. - Não vai comer? - perguntou um pouco irritado. Tsuna não esperou mais e abriu a boca comendo o que havia na colher e afastando-se. A cena era hilária, ele, sendo alimentado por Hibari? Ainda devia estar dormindo, é isso.

- Isso é um sonho não é? - perguntou Tsunayoshi à si mesmo em voz alta. Hibari corou levemente e largou a colher dentro do cosido levantando-se.
Apenas termine de comer! - disse ao sair do quarto.

- Eh? - interjeicionou-se inquisitivamente o rapaz se madeixas castanhas.

Após terminar o nabe, o Vongola saiu do quarto e perambulou pelos corredores em penumbra até ver um outro comodo aceso.
Este era a sala, onde Hibari estava alimentando Hibird. Tsuna abril lentamente a porta e ao adentrar disse:

- Hibari-san, obrigado pelo nabe... Acho que já vou, você me ajudou muito. - disse Tsuna deixando a pequena panela sobre uma mesinha.

- Onde pensa que vai herbívoro? Já passa da meia-noite, não vou deixar que saia e atraia problemas para as ruas de minha Namimori. - disse Hibari indo até o menor.

- Mas, Hibari-san, minha mãe... - dizia Tsuna até ser interrompido.

- Ligue para ela e diga que passará a noite aqui... - disse o moreno apontando para um telefone fixo no cano da sala.

- O-ok... - respondeu ao que se dirigiu até o mesmo. Discou os números e falou com sua mãe. Mas para sua surpresa Reborn já havia dito que Tsuna passaria a noite na casa de um colega. Isso seria coincidência ou uma armadilha?

- Então, venha... O banheiro é por aqui. - disse o moreno dando as costas para o castanho indo mais a frente no corredor. Sawada o seguiu até uma porta de madeira que dava para um banheiro com banheira.

- Então... Com licença... - disse o mais novo adentrando o banheiro.

- Quem disse que você ia tomar banho? Você vai lavar minhas costas. - disse Hibari começando a despir-se.

- O quê? Por que? - perguntou o Vongola.
Se vai dormir aqui, faça por merecer. Lave minhas costas e depois pode tomar banho. - disse retirando a última peça de roupa ficando totalmente nu.

- Hi-Hibari-san!! - exclamou envergonhado o castanho que cobria o rosto.

- O que? Nós já fomos muito além dessas formalidades na enfermaria... E você não parecia nem um pouco envergonhado. - disse o moreno apoiando um braço na parede atrás do menor e ficando com o rosto quase que grudado ao dele.

- Hã?! - exclamou corando. Então Hibari lembrava do ocorrido? Lembrava do que fizeram? Lembrava... Do que ele gritara em sermão? - Hibari-san... Você lembra do que aconteceu naquele dia? Você está brabo comigo não é?

- Hunf... - foi só o que fez. Bufou, e virou-se indo para o interior do banheiro ligando a água. - Venha logo, não me faça desperdiçar água. - gritou em tom monótono de dentro do grande box de dividia a área de banho e da pia.

- Si-sim...! - respondeu Tsuna que despiu-se e fora fazer seu “serviço” pelo direito à um banho.

Após o banho, Hibari levou Tsuna até o quarto onde o mesmo acordara e ao fechar a porta atrás de si.

- Hibari-san? - perguntou Tsunayoshi sentindo-se em perigo. E não dera outra, logo que se virou fora derrubado por Hibari sobre o futon, onde o mesmo ficou o fitando.

- Você... A culpa é toda sua... - começou o moreno. - Você me disse aquelas coisas, você usou esse corpo para me enganar... - disse fazendo uma pausa analisando a expressão de incredulidade do menor. - Vou morde-lo até a morte, e ninguém mais me dizer aquilo denovo.

- O que? - perguntou Tsuna sem entender o intuito daquela frase. Não tardou e Kyouya mordeu exatamente onde a marca de Lambo estava. As mordidas continuaram uma após a outra espalhando-se sobre o corpo do menor.

- Herbívoro... - disse roucamente entre uma mordida e outra. - vou devorá-lo até não sobrar nada. - disse abrindo o kimono de de dormir que Tsuna usava emprestado de Hibari.

- Hibari-san! Pare! O que você está fazendo? O que tudo isso significa?! - perguntou debatendo-se sob o moreno e empurrando-o.

- Eu já disse que a culpa é sua...! - gritou Kyouya corando um pouco e o encarnado irritado. - Tudo por que você me disse aquilo aquele dia!

- O que eu disse? Sobre você fazer parte de grupos...? - perguntou meio chocado pelo fato de aqui ainda o afetar.

- Sim! Isso mesmo! Eu não gosto de andar em grupos, eu não ando em grupos; eu não os ajudo por que estou com vocês, faço isso porque gosto de lutas! - gritou sem conter-se com um tom raivoso e uma face assustadora.

- Hibari-san... Essa expressão não é o que você sente, não é mesmo? - perguntou Tsuna estendendo a mão até o rosto de Kyouya. - Você só não consegui fazer uma cara muito legal, mas você realmente gosta da companhia do pessoal do comitê disciplinar, não? Você se diverte treinando com o Dino-san. E mesmo não sendo por querer, você sempre vem para perto do Reborn e de mim e meus amigos. Nós acabamos sempre nos esbarrando, não? - disse Tsunayoshi acariciando a bochecha direita de Hibari.

- ... - o moreno permaneceu em silencio por um tempo. Pegou a mão de Tsuna que estava em seu rosto com sua mão direita e levou-a até seus lábios.

- Hibari... -san? - perguntou Sawada observando a cena. O moreno abriu lentamente a boca e então... Mordeu a ponta dos dedos da mão de Tsunayoshi arrancando-lhe um um grito de dor.

- Não vou perdoá-lo se deixar outro marcá-lo... - disse Hibari soltando algo que poderia ser descrito com, como um sorriso? Um sorriso doce? Seria possível? Bem... Que a resposta venha quando vier...

Tsunayoshi acenou positivamente a cabeça e Kyouya começou a beijá-lo gentilmente por onde havia deixado suas mordidas anteriormente. Ao que abriu seu kimono e juntou o mais logo que pode seu membro ao de seu par e começando um lento e carinhoso movimento de vai e vem, nos membros unidos.
O moreno com sua mão livre segurou a nuca do menor puxando para perto o mais que podia o rosto daquele com quem compartilhava um beijo profundo e sedento.
Tsuna com uma mão acariciava os cabelos próximos a nuca do mais velho, massageando vez por outra atrás de sua orelha esquerda e a lateral de seu pescoço. Com a outra mão tocava calmamente do tórax até a base do abdome, e retornava, alisando amavelmente o corpo do moreno sobre si.
Conforme as caricias se intensificavam, o ar fazia-se mais necessário, mas eles não paravam, não queriam parar. Mas foram forçados. Separando-se daquele ósculo faminto de desejo sem ar, mais que ofegantes, estavam se asfixiando em seus toques.
Tsuna desceu sua mão até sua abertura e começou a acariciá-la e lentamente penetrá-la calmamente. Ao passo que Hibari abandonava os membros de ambos para dedicar-se a explorar com ela o corpo que agora, sem duvida deveria pertence-lo.
Sawada começava a gemer o nome de Hibari, sim, seu primeiro nome fora chamado naquele momento de euforia. O moreno fez o mesmo, chamou-o por seu nome, e o menor gemeu alto. Estava pronto, não suportaria mais esperar. Ser chamado pelo seu nome, por ele, aquele que não se da ao trabalho de lembrar o nome de outras pessoas. O mesmo homem que raramente chama alguém de algo que não seja “Herbívoro”, ou “Inútil”, o mesmo...
O Vongola abriu suas pernas sob o rapaz que o fitava após sua exploração pelo corpo do mesmo. Hibari não tardou, começou a penetrá-lo lentamente e até o fundo.
Chegando ao mais profundo que pode do interior quente e apertado do castanho sob si, o moreno começou a mover-se dando lentas e curtas estocadas para não ter de se afastar do corpo que voltara a explorar. Com uma de suas mãos Hibari começou a masturbar o pequeno em seus braços, e assim acelerou as investidas, tornando-as mais longas e profundas.
Conforme os gemidos de ambos se misturavam e aumentavam em número, a força das estocadas aumentava também.
Os beijos eram intensos, os toques eram sedentos de proximidade, seus corpos poderiam queimar a qualquer instante, mas nada disso poderia ser o suficiente para satisfazer os desejos de ambos naquele momento.
As linguá entrelaçavam-se, as mãos deslisavam afoitas pelos corpos, o suor de seus esforços, as lágrimas de seus contentamentos incrédulos, o sabor único e indescritível de cada um.
Tudo culminava à um único momento, o apogeu supremo, o ápice do desejo, o clímax máximo da noite. Kyouya e Tsunayoshi alcançaram seus orgasmos simultaneamente, e deixaram-se cair de exaustão.
Minutos depois Hibari acorda e já é quase manhã. Limpa o mais que pode, mas desiste na metade. Se era para limpar, que isso fosse feito mais tarde...

Fim?


se chegaste até aqui, parabéns, você tem meu respeito^^

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