Reeeeeespira fundoooooo! você vai precisar...¬¬
Cap. Tsunayoshi Sawada 3
Amanhecia e Tsuna levantava-se de sua cama mais cedo que de costume. Mas era preciso, ele precisava sair de seu quarto antes de Reborn acordar, precisava tomar um bom banho sem que ninguém tivesse a chance de ver as marcas em seu corpo.
Para ele, hoje poderia ser considerado um dia de sorte, pois estava anormalmente frio. E por isso poderia usar o uniforme de inverno sem preocupações.
Após o banho Tsunayoshi pode vestir-se e descer para o café, que para sua 'sorte' já estava sendo atacado por Reborn. Seriamente ele pensava se o que o Arcobaleno queria era que ele se tornasse um grande chefe da máfia, ou matá-lo de fome. Afinal, sempre que se acabava tendo parte ou totalmente seu café-da-manhã comido por outros.
Naquela manhã as coisas estavam mais agitadas, Lambo corria de um lado para o outro e I-pin logo atrás como de costume, mas hoje tinha uns visitantes a mais.
Fuuta e Giannini estavam lá também.
- Tsuna-nii, está em #1 lugar de 956876 pessoas em ter seu café-da-manhã roubado diariamente. - dizia o garoto de cabelos castanhos enquanto os objetos sobre a mesa flutuavam. - Preciso anotar isso. - disse logo após tirando um grande caderno vermelho de debaixo da mesa.
- Quê?! - perguntava Tsuna incrédulo por sua colocação. - Espera! Mais de novecentas mil pessoas passam por isso diariamente?! - perguntou ainda mais abismado.
- Parece que sim Tsuna-nii. - respondeu Fuuta que terminava de de anotar seu novo ranking.
- Ola. - cumprimentou Giannini.
- Giannini?! O que faz aqui? E tão cedo? - perguntou Tsunayoshi sobressaltando-se com a subta aparição do outro na cozinha.
- Vim estudar a Bazuca-dos-dez-anos outra vez. - respondeu mostrando-a para o décimo Vongola.
- Denovo? Isso não vai terminar como da última vez vai? - perguntou receoso.
- Não, não. Já sei o que deu errado antes e vou poder melhorá-la dessa vez. - respondeu o italiano com um sorriso saindo da sala dizendo: “Bem, então vou começar a trabalhar nela...”
Depois de toda essa confusão pela manhã, Tsuna, foi à escola. E ao caminho da mesma se encontrou com Gokudera e Yamamoto.
- Yo! Tsuna! - cumprimentou o mais alto com um sorriso.
- Bom dia Décimo! - também cumprimentou animadamente o grisalho com um cigarro na boca.
- B-bom dia Gokudera-kun, Yamamoto... - retribuiu corando um pouco e ficando sem jeito. As memórias do que fizeram no dia anterior ainda eram vividas, e o temor em explicar a nova marca também passava-se perifericamente em sua mente.
- Hahaha, Tsuna não precisa ficar envergonhado. - disse o moreno passando o braço por cima do ombro do menor dos três.
- Ei maniaco do beisebol! Não fique tão perto! - reclamava Hayato erguendo o braço de Takeshi.
- Calma, calma, Gokudera você está sendo sensível demais... - disse Yamamoto gesticulando com as mãos.
- Como é?! Depois de ontem isso é apenas o óbvio! Não fique achando que vou deixar aquilo acontecer denovo! - dizia irritado o italiano mestiço.
- “Não vai deixar”? Mas não fui eu que “deixei”? - disse Yamamoto olhando Gokudera de canto de olho.
- Gokudera-kun! Yamamoto! Parem com isso! Estamos no meio da rua, e sobre o que aconteceu ontem nós conversamos mais tarde. - respondeu Tsuna encerrando a conversa, deixando um clima silencioso e tenso entre eles até chegarem na escola.
- Bem, eu tenho que ajudar o Emma na enfermaria agora... E torcer para o Longchamp trabalhar hoje, parece até que sempre que ele sai algo acontece... - disse por fim, quase em um sussurro, se afastando.
- Ei, maniaco do beisebol, vamos conversar... - disse Gokudera puxando o outro pelo braço.
Ao chegar na sala da enfermaria Tsuna se encontra com Emma e Naito. Emma tentava ao máximo explicar como funcionavam os primeiros socorros para o outro ruivo, o que parecia ser quase impossível.
- Vamos repassar mais uma vez... - suspirou Emma.
- Mas é taaaão difícil. - choramingava o outro.
- Não é tanto assim... Ah! Tsuna-kun, pode dar uma mão aqui? - perguntou o ruivo mais baixo sentado em uma cadeira em frente a uma das camas onde o maior se encontrava.
- Sim. - respondeu de imediato. - E, tem algo que quero conversar com você Emma. - acrescentou coçando a nuca para disfarçar o receio que sentia.
- Ok. Bem, Naito-kun, primeiro... - começava Emma as explicações pela... Bem, devia ser a centésima vez, literalmente. Dessa vez com Tsuna o auxiliando, enquanto ele explicava à Naito, o mesmo tentava aplicar as explicações em Tsuna.
- Então? Consegue lembrar agora? - perguntou Tsuna exausto,guardando os utensílios na caixa de primeiros socorros. Enquanto Emma rearrumava as bandagens utilizadas.
- Sim! Vocês são ótimos professores! - respondeu Naito.
- Mesmo? Então se alguém entrar aqui com um ralado na perna você não vai surtar, vai? - perguntou Tsunayoshi virando-se para ele depois de guardar a caixa de primeiros socorros.
- Bem... Se não tiver sangue... - foi tudo que respondeu. Tsuna e Emma já estavam entrando em desanimo novamente. Felizmente para eles o sinal soara e anunciava o inicio das aulas.
A manhã correrá normalmente, ou quase. Gokudera tinha um surto toda vez que outro garoto da sala chegava perto de Tsuna e Yamamoto tinha de detê-lo. Durante uma breve pausa na troca de aulas Tsuna conversou brevemente com eles e descobriu que Yamamoto havia contado sobre as “conversas” que vinham se espalhando entre a ala masculina da escola. E parece que isso só o deixou mais suscetível a a se descontrolar.
Durante o intervalo do almoço, Tsuna, Yamamoto e Gokudera reuniram-se para comer com Emma, que também fazia-se presente nas tais “conversas”.
- Então Emma? A Adelheide disse algo? - perguntou Tsuna.
- Bem, ela basicamente esta batendo neles e os mandando para o hospital de Namimori... E ainda mandou o Aoba-kun ficar de guarda costas – respondeu suspirando. Era bom saber que ela estava preocupada, mas também era uma enorme dor de cabeça.
- Tsuna, você disse que o Hibari também estava ajudando, não? - Perguntou Yamamoto.
- Uhm, sim, mas não tenho como perguntar isso à ele. E não tenho conseguido falar com o Dino-san recentemente. Parece que ele pegou uma gripe... - respondeu Tsuna coçando a bochecha tentando parecer natural. Verdade seja dita, ele não conseguia encará-los, e muito menos falar sobre o ocorrido de dois dias. Dino havia dito coisas constrangedoras enquanto o tocava. E Hibari, bem, Hibari certamente não era fácil de se chegar e conversar, principalmente depois de ter gritado com ele. Para Sawada, ele com certeza iria morde-lo até a morte por aquilo.
- Se é assim, hoje eu e esse maniaco do beisebol vamos patrulhar a escola também. - disse Hayato serrando os punhos.
- Bem, eu não tenho como patrulhar, mas posso ficar de olho nos membros do clube de beisebol. - disse Yamamoto para Gokudera.
- Mas você é um inútil mesmo! Só não faça besteira. - bufou Gokudera irritado.
A conversa prolongou-se por todo o intervalo quase, enquanto os dois décimos chefes da máfia comiam. Mas no fim tiveram de ir para a enfermaria para auxiliar o Dr. Shamal, juntos de Naito.
- Hoje terá uma partida amistosa entre os clubes de Boxe de nossa escola e de uma escola vizinha. Por isso um de vocês terá de ficar lá para ajudar se alguém se machucar... Sinceramente, por que não podia ser um clube feminino? - ditava Shamal mal-humorado, ao que resmungava a última parte.
- Se é assim, acho melhor que seja eu. - disse Tsuna.
- Mas Tsuna-kun... - começou Emma.
- Tudo bem, o Onii-san vai estar lá lembra. - disse Tsunayoshi para acalmar o amigo. Era certo que não seria bom nenhum dos dois ficar muito tempo sozinho entre tantos garotos que receberam seus tratamentos, visto que esse foi o principal motivador das “condutas estranhas” que despertaram na ala masculina da escola.
- Uhn? E por que não eu? - perguntou Naito.
- Por que você disse aqui hoje de manhã, lembra? E claro que numa partida de Boxe muita gente pode acabar sangrando, nem que seja pouco. - disse Tsuna fazendo uma cara de conformidade apoiando a mão na testa.
- Vendo por esse lado acho que assim é melhor também. Afinal já estou acostumado a lidar com o Naito-kun... - suspirou Emma em conformidade.
- Eeeh? Sawada-chan, Cozato-chan, que cruel! Vocês sabem que eu estou aqui, não? - perguntou choramingando dramaticamente. Sim, exato, ele estava exagerando.
Os dois décimos chefes olharam-no com descrença e apensa suspiraram.
Mais tarde, após as aulas, durante o período de atividades extra classe, Tsunayoshi dirigiu-se para o prédio onde ficava o clube de Boxe.
Ao adentrar o lugar depara-se com uma infeliz realidade.
- Onii-san onde estão todos?! - perguntou o castanho mas novo.
- Oooh! Sawada! Todos tiveram intoxicação alimentar AO EXTREMO! - respondeu Sasagawa em sua habitual pose de berro com os punhos serrados e erguidos.
- Como?! - peguntou espantado.
- Bem, se é assim e você está aqui! Vista-se logo e entre como substituto, precisamos de pelo menos dois membros para essa partida AO EXTREMO! - respondeu em berros o grisalho de cabeça raspada.
- Como? Eu entrar como substituto? Onii-san eu não sou nem membro do clube e estou aqui como membro do conselho de saúde da escola! - respondeu Tsuna tentando remediar a situação.
- Não temos escolha Sawada! Você vai ter que virar membro provisório, eu dou conta do resto, só preciso que você esteja lá no banco. - disse Ryohei baixando um pouco o tom de voz.
- É só isso mesmo? Não vou precisar entrar no ringue? - perguntou Tsunayoshi começando a conformar-se.
- Sim! Não se preocupe Sawada, eu dou conta AO EXTRAMO! - gritou novamente em animação enquanto pegava uma roupa apropriada para Tsuna, já que não poderia mandá-lo ficar só de samba canção.
- Errr... Onii-san, eu preciso MESMO ficar sem camisa? - perguntou Tsuna receando em tirar a peça.
- Claro! É Boxe Sawada. Nós lutamos sem camisa! - disse, melhor, exclamou a plenos pulmões para Tsuna enquanto tentava tirar-lhe a camisa.
- Na-não Onii-san! Sério, acho que é melhor não fazer isso! - gritava Tsunayoshi tentando manter a camisa no corpo. Mas foi em vão, Sasagawa arrancou-lhe a peça em um puxão mais forte, exibindo assim o corpo recheado de marcas do menor constrangido.
- Ohhh! O que são essas marcas Sawada?! - perguntou Ryohei em completa e sincera duvida.
- Elas são... Picadas de insetos! - respondeu torcendo para que ele acreditasse.
- Uhm... Ok, mas tenha mais cuidado com insetos daqui pra frente. - respondeu Ryohei. - Mas por que está cobrindo-as denovo?
- Bem, é que... fico um pouco envergonhado, será que posso ficar com a camisa...? - perguntou o castanho tentando cobrir as marcas com os braços, em uma tentativa de não deixar brechas para que Ryohei pudesse descobrir a verdade.
- Uhmm... Ok, acho que tudo bem... - respondeu o mais velho indo pegar a blusa de Tsuna que havia ido parar do outro lado da sala do clube ao ser retirada.
- Onii-chan! Você está ai? Quero falar com você antes do amistoso. - peguntava uma voz feminina que anunciava-se antes de abrir a porta.
- Waah! Não posso deixar a Kyoko-chan me ver assim! - exclamou Tsuna procurando um lugar para esconder-se.
- O que? Ah! Sim, Kyoko, pode entrar... - disse Ryohei que pegava a blusa de Tsunayoshi e ao perceber sue estado contrariou-se. - Ah! Kyoko, espera!
- Ahn? O que foi Onii-chan? - questionou a garota depois de abrir uma fresta na porta.
- Uhm, é, uhm, bem... Po-pode entrar agora! - respondeu atropelado depois de esconder o menor atrás de alguns equipamentos de treino, ficando com o mesmo espremido entre o maior e os equipamentos quando Kyoko entrou na sala.
- Pô Onii-chan? O que está acontecendo? - disse a garota entrando na sala e indo até o irmão, sem deixar que o mesmo afastasse-se de sua posição, pois se o fizesse tanto Tsunayoshi quanto os equipamentos que o escondiam iriam cair por seu mau arranjo.
- Na-nada Kyoko, só estava arrumando um pouco a sala do clube e não queria que algo caísse em você? - respondeu inquisitivamente.
- Onii-chan, isso foi uma pergunta? - perguntou a garota estranhando as ações do irmão.
- Hahahahha, não, não... - respondeu rindo e coçando a nuca. Enquanto isso Tsuna ficava em uma posição peculiar e desconfortável. Para não derrubar a pilha de equipamentos sobre si e acabar por ser exposto a Kyoko coberto de chupões, ele teve de aguentar-se a poucos centímetros da virilha de Ryohei.
- Ceeeerto... - comentou ainda desconfiada, mas relevou. - Então Onii-san, sobre o amistoso... - começava a Sasagawa mais nova, enquanto Tsunayoshi tentava manter-se equilibrado entre a fronte da área pubiana do grisalho e os equipamentos de treino mau posicionados. Trabalho difícil esse tendo de ficar de joelhos sobre o piso e com a cabeça bem esticada para frente, mas ainda com o rosto em pé encarando o shorts do mais alto. Não bastasse isso devia mantar a coluna ereta para não bater no saco de areia que havia ficado bem próximo de suas costas.
- Não se preocupe Kyoko, vai ter gente da enfermaria aqui para cuidar da nós... - respondia Ryohei. E Tsuna começava a começava a sentir os joelhos doerem. E numa tentativa de sinalizar para que o outro fizesse com que a conversa seguisse logo a um fim, Tsuna deu três leves puxadas na bermuda do maior. Este apenas sentiu um leve roçar do tecido em seu membro e nada mais.
- Mesmo? Mas os outros membros não tinham ficado com indigestão por comerem comida estragada? - perguntou a garota. E nisso Tsuna começava a ter o tremor de suas pernas espalhando-se por seu corpo balançando levemente o corpo. E assim sentido um leve raspar do saco de areia atrás de si. Seu corpo tremendo com a temperatura levemente baixa do dia tentando manter-se quente arrepiava-se acada resvalo na ponta de corrente que havia presa nela. O frio do chão em suas pernas e da corrente oscilante em suas costas fazia-o através de leves contrações, pelo choque das temperaturas, soltar ofegos contidos e quentes sobre a área pubiana de Ryohei a sua frente.
- Sim, sim, consegui “alguns” substitutos... Uhm... Então não se preocupe. - respondeu Ryohei levemente corado. Seu corpo estava reagindo a estranha situação. Aquelas leves puxadas em sua bermuda que roçavam-lhe seu membro, aquele halito quentinho soprando aquela região sensível. E agora, Tsuna já com as pernas fraquejadas pelo demorar da conversa em sua posição desfavorável, com a mão direita segurava a bermuda de Ryohei para continuar suas sinalizações, e com a esquerda segurava-se firmemente um pouco acima da dobra dos joelhos de seu senpai para manter-se em pé.
- Que bom Onii-chan! Espero que vocês vençam, e... Quem é que vem da enfermaria ficar de olho? - pergunta inocentemente a garota. Tsunayoshi sentia-se cada segundo mais propenso a cair, e isso não seria bom. Ele já via-se em maus lençóis. Já era possível ver que Ryohei excitava-se com o calor de seu halito ali, com o roçar das roupas sendo puxadas, mas ele precisava se manter, não poderia arriscar.
- Vai ser o Sawada... Uhmm – respondeu segurando um gemido. Sim, um gemido, seu falo já estava totalmente rijo e empurrando o tecido de sua peça intima e sua bermuda na direção de Tsuna. O mesmo tentava manter-se o mais longe possível, mas era impossível, se fosse para trás resvalaria na corrente fira e ao contrair-se daria de cara com o membro de Ryohei.
- Mesmo? Que bom, ele vai chegar logo? - perguntou Kyoko animada, já fazia um tempo que não conversava com Tsunayoshi pois esse estava sempre na enfermaria. O mesmo já não conseguia resistir por muito mais e um uma desesperada tentativa de fazer Ryohei entender seu recado deu um puxão mais forte em sua bermuda. Fora seu grande erro, ao fa-lo acabara não só derrubando a bermuda ao chão, mas também sua cueca, desequilibrando-se e resvalando na fria corrente soltando mais um pseudo-gemido sobre o membro exposto do mais velho. Que ao libertar-se de sua prisão de tecido rapidamente acertou-o a face do menor, fazendo Ryohei ter de conter um gemido novamente.
- Não, ele ainda não chegou... Ky-Kyoko... - começava o mais velho dos Sasagawa quando fora interrompido por Hana, amiga de sua irmã, adentrando na sala do clube.
- Kyokoooo! Me ajuda! Rápido, eu explico no caminho! - entrou gritando enquanto pegava a amiga pelo pulso e a puxava. Tsuna não suportava muito mais permanecer de joelhos e já permitia-se, mesmo não querendo, apoiar-se completamente em seu senpai, apoiar-se em suas coxas fortes, cara-a-cara com seu falo pulsando tanto que fazia rápidos movimentos para cima e para baixo.
- O que, o que foi Hana? - perguntou a garota que era puxada. Tsuna podia sentir o membro de Ryohei esfregar-se em sua face toda vez que erguia-se em uma contração de seu pulsar. A cada batida Tsunayoshi arfava baixinho e apertava mais fortemente as coxas do mais velho.
- Já disse que explico no caminho! - respondeu a garota morena de cabelos longos corada. Ryohei sentia suas pernas fraquejarem. A respiração quente em seu membro, o firme segurar em suas coxas, isso era novo, mas era bom. De alguma forma isso era bom, essa sensação em seu corpo, esse calor que espalhava-se. E para Tsuna isso tornava as coisas mais difíceis. Seu corpo que tornava-se estranho para si a cada dia, ai estava novamente traindo-o. Era constrangedor. Fora violado a força, ou talvez nem tão forçadamente. Partilhara de seu corpo com seus amigos mais próximos. E, agora isso, reagindo ao bater do membro excitado do irmão da garota por quem sempre acreditou estar apaixonado. Ele era o pior tipo, só isso passava-lhe pela cabeça.
- Hã? tá, então... Tchau Onii-chan! - despediu-se a garota fechando a porta atrás de si. Ryohei relaxou neste instante, não deveria, mas o fez. E ao realizar tal feito o pior aconteceu. Ele e Tsuna caíram ao chão. Ele com os cotovelos apoiados atrás de suas costas e com as pernas abertas expondo seu falo rijo que já começava a liberar um pré-gozo pelo estimulo que recebia só pelo ofegar do menor, que aira a sua frente entre suas pernas.
- Sa-Sawada... Desculpe, eu... Preciso me livrar disso agora... - começou o maior que tentava levantar-se envergonhado da situação.
- O-onii-san... Deixa... - disse Tsunayoshi corando violentamente ao que impedia o outro de levantar-se apoiando-se em sua perna direita para levantar.
- Sawada...? O quê-?! - questionou o grisalho, que logo pode ver o mais novo com sua mão direita agora apoiada em sua coxa direita. E com a esquerda segurar o membro exposto do mais velho e aproximar seus lábios do mesmo. - Pare Sawada! A-ahh! Isso é..! Voc-! - tentava pronunciar-se enquanto o castanho começava a lamber a ponta de seu falo. Para Tsunayoshi isso já não tinha volta. Ele já estava excitado, já estavam em uma situação estranha, para ele somente uma frase pode vir a sua mente “Dane-se, já não sou o mesmo de sempre! Já me tornei alguém estranho e sujo! Mais um à lista não vai matar...”
- Tudo bem.... Onii-san, vou te ajudar. - disse Sawada que começava a por o membro de Ryohei todo em sua boca e começava a chupá-lo. Ryohei urrava com a sensação de ter seu membro dentro daquela boca, daquela pequena boca que o devorava com dificuldade. Era bom! Sim, era isso que passava em sua mente, ele estava sentindo algo novo, algo inusitado, era quente, era excitante. Fazia-o sentir como se o êxtase de todas as partidas de Boxe que teve em toda a vida o acertasse de uma vez. Era como vencer, mas era melhor. Como seria possível isso? Como poderia ser igual, mas ser melhor ao mesmo tempo. Era novo, era inovador, mas, não era suficiente.
- Sa-Sawada... Haaa, ahh! Isso é bom... - dizia o mais alto entrelaçando os dedos entre os cabelos castanhos do menor. O mais velho sentia-se uma nova pessoa e não sabia mais o que dizer. Aquele momento estava além de tudo que sentira até agora, mas sentia como se pudesse ter mais, muito mais. - Ah! Sawada, mais! Mais! - pediu sem pensar arqueando as costas no chão, agora, não tão mais frio.
- Umm? - questionou estranhado o mais novo, mas logo pensou em uma solução. Seria a segunda vez que faria sem preservativo, mas essa seria consensual. - Ok, Onii-san... - respondeu levantando-se e abando nando o falo de Ryohei ao frio do dia fazendo-o gemer levemente e desgosto. Tsuna baixou suas duas únicas peças de roupa sentou-se no abdome trabalhado de Ryohei. Lá, com as mãos apoiadas nos ombros largos do mais velho, esgueirou o quadril até encaixar-se entre o membro e o abdome do outro abaixo de si. Estando lá levou uma das mãos até a mão de Sasagawa e a conduziu até sua abertura, e em um leve movimento fez que um dos dedos da mão sob a sua adentrasse aquele espaço.
- Sawada? O que você-? - iniciava a questionar o menor sobre si.
- Onii-san... Aaah, ponha mais dedos devagar... - disse apoiando o respo do corpo sobre o tronco do maior quase sussurrando isso em seus ouvidos. Ryohei estremeceu com a voz roca e falha de Tsunayoshi, obedecendo cada uma de suas instruções de preparação. Com a mão livre Tsuna masturbava-se, enquanto Ryohei também acariciava-se com sua mão livre. Cada um podia sentir o pesado ofegar um do outro em suas orelhas.
- Onii-san... Haaa... Já pode parar. - disse Tsunayoshi soltando a mão que guiava os dedos de Ryohei e usando-a para se apoiar nele e ergue-se levemente e arrastar-se sobre seu abdome melando-o com seu pré-gozo, para logo depois retornar posicionado o membro do grisalho em frente a seu orifício.
- Sa-Sawada... O que você... Uhmmm. - interrompeu-se em um gemido contido profundo ao sentir seu falo ser lentamente engolido para dentro do interior quente e apertado do menor.
- Onii-san, está apertado... - gemeu Tsuna ao perceber algo diferente de até agora. Sim, o corpo de Ryohei era grande, mas seu membro também. Era mais difícil encaixar-se mas ele persistiu. Não demorou muito mais até que Tsunayoshi finalmente tivesse seu senpai totalmente alojado em si. Ele ergueu-se apoiando ambas as mãos sobre o peito de Ryohei e começou lentos movimentos de sobe e desce em seu colo.
- Aaah Sawada! - gemeu o mais velho ao sentir os movimentos se acelerarem. Mas não era o bastante, precisavam ser... ser... mais EXTREMOS! Sim, era isso que faltava, “extremo”, seu jargão, sua palavra de comando. Ryohei ergueu-se em um pulo sentando-se. Tsunayoshi espantara-se com o subto movimento, mas logo soube o que significava. Ryohei o ajudava a subir e descer cada vez mais rápido, ele apoiando seus braços entorno do pescoço do mais velho. Enquanto o outro segurava firmemente suas nádegas e erguia fortemente o corpo do menor quase tirando-o de cima de si para depois deixá-lo cair sobre seu colo.
- O-oni-saan! - gemia Tsuna ao sentir-se ser atingida profundamente pelo falo de Sasagawa. Os movimentos eram rápidos e fortes e o Vongola pode sentir seu membro ter espasmos, sim, espasmos! Ele chegaria ao ápice sem ser tocado. E foi bem o que ocorreu, Tsunayoshi gozou entre os corpos de ambos deixando-os melados e tão logo o mais velho sentiu o calor do liquido viscoso entre seus corpos ele também alcançou seu clímax, despejando-se no interior de Tsuna.
Os dois ofegavam e Tsunayoshi ainda estava sentado sobre o colo de Ryohei, que o abraçava apertadamente, com o membro do outro ainda dentro de si.
- Sawada... - chamou ofegante. - Isso, foi extremo! - disse em um grito sussurrado.
- Onii-san, isso, eu... - começou Tsuna afastando-se de Ryohei para poder encará-lo. - Desculpe, eu fiz o Onii-san passar por uma experiencia tão estranha... Eu... - fora interrompido. Ryohei o beijou levemente sobre a testa e depois um rápido selinho seguido de um forte abraço.
- Tudo bem, eu tomo a responsabilidade. - disse Ryohei com uma expressão séria e determinada.
- Re-responsabilidade?! O-onii-san, isso... - começava Tsunayoshi constrangido.
- Eu definitivamente vou ganhar esse amistoso AO EXTREMO!! - afirmou serrando um dos punhos.
Eh? Eeeeeeeh?!
Após isso Sasagawa limpou-se junto de Tsuna, e eles repuseram suas roupas. Tsunayoshi manteve sua camisa para cobrir os chupões dos dias anteriores, e Ryohei venceu facilmente o amistoso. Tsuna repôs seu uniforme e despediu-se de Sasagawa deixando-o ir para casa se encontrar com Kyoko... Claro, depois de fazê-lo prometer que não contaria o que aconteceu de jeito nenhum!
Tsuna voltava para casa acompanhado de Gokudera e Yamamoto, eles discutiam sobre como continuar sua amizade, como ficariam após o que ocorrera no dia anterior, até que...
- Yo jovem Vongola. - cumprimenta Lambo de 25 anos.
- Lambo de vinte-anos?! Como isso aconteceu? - perguntou Tsuna pasmado.
- Oh, a vaca estupida de 25 anos. - comentou desinteressado Gokudera.
- Yo! não te vejo desde a batalha com a varia.
Yamamoto, Gokudera, posso falar a sós com o jovem Vongola? - pergunta o homem com o sobretudo vermelho e chifres de vaca.
- Hunm?! Como? Nem vem, estamos no meio de uma coisa muito importante aqui! - rosnou Gokudera.
- Calma, calma Gokudera, lembra que ele só fica aqui por uns minutos? - disse Yamamoto.
- Ts, ótimo, pode falar. - deu de ombros, Hayato.
- Isso eu preciso falar sozinho Gokudera. - respondeu Lambo.
- Hã? então vamo-! - Gokudera fora interrompido por Yamamoto que pôs a mão em sua boca.
- Tudo bem, Gokudera vamos. Tsuna, continuamos isso amanhã. - disse Yamamoto arrastando Gokudera que praguejava.
- Então, Lambo o que você quer conversar. - pegunta o décimo chefe mafioso.
- Só me siga, temos a noite toda. - respondeu Lambo dando de costas para o menor e seguindo reto pela rua.
- O que? O noite toda? Como? - perguntou o Vongola.
- Lembra que Giannini mechou na Bazuca-dos-dez-anos? Bem, esse foi o resultado. Minha versão do presente troca de lugar com minha versão de vinte anos no futuro até a meia-noite, ou algo assim. - respondeu dando de ombros.
- Hã?
- Pelo menos foi o que Giannini disse, vamos esperar para ver se é assim mesmo. - respondeu ao entrar por um beco.
- Então onde estamos indo? E você já está aqui a quanto tempo? - perguntou Tsuna seguindo-o de perto.
- Para um lugar... Vai saber quando chegar. E quanto ao tempo? Desde hoje de manhã, mas foi difícil fugir daquela garota amiga da irmã Sasagawa. Passei o dia todo procurando você para dizer isso e fugindo dela. - respondeu entrando em outro beco.
- Nossa, deve ter sido difícil mesmo, e... Isso deve ser muito importante para você se empenhar tanto. - comentou seguindo Lambo mais de perto agora, pois o beco começava a estreitar-se e ficar escuro.
- Sim, muito importante... Sabe Vongola. Não, Tsunayoshi-san... - começou Lambo parando de costas para uma parede no fim do beco de pouca iluminação.
- O-o que? - perguntou Tsuna sentindo-se em perigo.
- Lembra da vez em que meu eu de 15 anos lutou contra o Rauji-san? - perguntou-o sério.
- Si-sim... - respondeu relaxando um pouco.
- Lembra o que ele disse? Sobre te admirar? Bem, eu sinto isso ainda hoje depois de vinte anos. - respondeu dando uma pausa para que Tsunayoshi pronunciasse.
- Sim? O que tem isso? Não querendo dizer nada, mas... - começou o Vongola desviando o olhar por medo de ferir os sentimentos de Lambo.
- Agora é diferente... - disse puxando Tsuna para um abraço. Sua mão direita erguia o rosto do menor e seu braço esquerdo tomava para si a cintura do jovem.
- O que?! - perguntou de subto mas já imaginando uma possível resposta para os eventos que ali aconteceriam.
- Isso! - respondeu de imediato roubando um beijo faminto, mas carinhoso de Tsuna.
Tsuna sentia a linguá de Lambo percorrer o interior de sua boca e suas mão percorrerem seu corpo como se para gravar cada centímetro em sua mente.
- Tsunayoshi-san... - chamou Lambo erguendo e retirando a blusa do mesmo vendo os chupões.
- Hã? - perguntou-se o décimo chefe mafioso ao sentir o parar dos toques.
- Então realmente já aconteceu... - disse Lambo com uma expressão triste.
- Começou o que? - perguntou Tsuna assustado.
- Quem já lhe atacou até agora? - perguntou abaixando-se e abrindo as calças do menor.
- O que? - perguntou assustando-se pela mudança de atitude e ousadia, tanto quanto pela pergunta.
- Além de mim, quem mais já o tocou até agora? - disse ao pegar o membro flácido de Tsuna e pondo-o em sua boca, começando a estimulá-lo para enrijece-lo.
- Ah, Aaah! Dino-san... Hibari-san... Gokudera-kun e Yamamoto... Aaah! Mukuro! - gemeu mais alto quando seu membro começou a crescer dento da boca de Lambo. - E, o... Onii-san... Ah!
- Certo, certo, então ainda tenho chances. - comentou de boca cheia sentindo Tsuna arquear suas costas e por suas mãos entre os fios de cabelo do maior.
- Ah! Haa, Ah! - gemia Tsunayoshi ao sentir os dedos d Lambo adentrarem sua abertura e ele intensificar as chupadas.
- Tsunayoshi-san, lembre-se que eu crescerei para me tornar o que vê agora. - começou, abandonado o membro de Tsuna e encarando-o nos olhos. - E isso é por que eu me apaixonei por você, seu caráter, seu coração... - enumerava ao levantar-se do chão e virar Tsuna contra a parede.
- La-Lambo...! Ah..! - gemeu o menor ao sentir o membro do moreno atrás de si roçar em sua abertura.
- Serei gentil, Tsunayoshi-san... - respondeu ao começar a penetrá-lo.
- Hyaaah! - gritou em um gemido o Vongola. Lambo começava a dar lentas e longas estocadas no menor, acelerando-as a medida que os gemidos de protesto mudavam para os de prazer. Tsuna não sabia o que fazer mais, já havia dado um “dane-se” mais cedo mesmo, por que agora deveria ser diferente? Seu corpo reagia, seus corpos pareciam encaixar-se quase perfeitamente. Por que reclamar?
- Tsunayoshi-san... - gemeu roucamente o nome de seu par repetidas vezes em seu percurso ao ápice.
- Lambo... Aaah! - o Vongola fazia o mesmo, entregava-se ao desejo, ao calor dos corpos. Era algo que o agradava. Eles continuaram assim por vários minutos até que Lambo desfez-se no interior de Sawada e o mesmo nas hábeis mãos que começaram a acariciá-lo minutos antes.
- Lembre-se disso até nos encontrarmos novamente Tsunayoshi-san em dez anos. E me permita ficar ao seu lado até os próximos dez para repetirmos essa noite... E depois reviver isso todos as outras noites seguintes... - disse Lambo, que ao terminar mordeu o ombro de Tsuna.
- Lambo... - sussurrou antes de desmaiar.
Ao acordar ele estava limpo. Não todo o lugar estava limpo e em seu colo um mapa de como sair dali e voltar para a rua principal.
Ao chegar a rua principal Tsuna sente-se ainda mais fraco. Já havia tido relações duas vezes no mesmo dia e ainda não teve muito descanso, e também não comia a um bom tempo. Não tardou para que o esmo desmaiasse no meio da rua.
Ao acordar Tsuna vê-se em um quarto que desconhece. Em uma cama que desconhece, envolto em cobertas que desconhece.
Enquanto tenta descobrir onde está a porta de corrediças abre e dela surge Hibari Kyouya?!
- Já acordou herbívoro? - perguntou segurando uma pequena panela de barro.
- Hi-Hibari-san?! Essa é a casa do Hibari-san?! Por que estou aqui? Melhor... Me desculpe! - disse Tsunayoshi levantando-se em um sobressalto e ficando de joelhos em posição de desculpa.
- Calado. Apenas coma, você está muito pálido herbívoro. - respondeu Hibari pondo a pequena panela de frente para Tsuna, abrindo a tampa do nabe*.
- Hã? Um nabe? É pra mim? - perguntou o castanho sem entender a situação.
- Sim, coma logo... - repetiu Hibari que havia sentado-se de frente para o menor, que permaneceu estático diante de tais atitudes do mais velho. - Aqui... - disse pegando uma colherada do cosido e estendendo-a até a boca de Tsuna. - Não vai comer? - perguntou um pouco irritado. Tsuna não esperou mais e abriu a boca comendo o que havia na colher e afastando-se. A cena era hilária, ele, sendo alimentado por Hibari? Ainda devia estar dormindo, é isso.
- Isso é um sonho não é? - perguntou Tsunayoshi à si mesmo em voz alta. Hibari corou levemente e largou a colher dentro do cosido levantando-se.
Apenas termine de comer! - disse ao sair do quarto.
- Eh? - interjeicionou-se inquisitivamente o rapaz se madeixas castanhas.
Após terminar o nabe, o Vongola saiu do quarto e perambulou pelos corredores em penumbra até ver um outro comodo aceso.
Este era a sala, onde Hibari estava alimentando Hibird. Tsuna abril lentamente a porta e ao adentrar disse:
- Hibari-san, obrigado pelo nabe... Acho que já vou, você me ajudou muito. - disse Tsuna deixando a pequena panela sobre uma mesinha.
- Onde pensa que vai herbívoro? Já passa da meia-noite, não vou deixar que saia e atraia problemas para as ruas de minha Namimori. - disse Hibari indo até o menor.
- Mas, Hibari-san, minha mãe... - dizia Tsuna até ser interrompido.
- Ligue para ela e diga que passará a noite aqui... - disse o moreno apontando para um telefone fixo no cano da sala.
- O-ok... - respondeu ao que se dirigiu até o mesmo. Discou os números e falou com sua mãe. Mas para sua surpresa Reborn já havia dito que Tsuna passaria a noite na casa de um colega. Isso seria coincidência ou uma armadilha?
- Então, venha... O banheiro é por aqui. - disse o moreno dando as costas para o castanho indo mais a frente no corredor. Sawada o seguiu até uma porta de madeira que dava para um banheiro com banheira.
- Então... Com licença... - disse o mais novo adentrando o banheiro.
- Quem disse que você ia tomar banho? Você vai lavar minhas costas. - disse Hibari começando a despir-se.
- O quê? Por que? - perguntou o Vongola.
Se vai dormir aqui, faça por merecer. Lave minhas costas e depois pode tomar banho. - disse retirando a última peça de roupa ficando totalmente nu.
- Hi-Hibari-san!! - exclamou envergonhado o castanho que cobria o rosto.
- O que? Nós já fomos muito além dessas formalidades na enfermaria... E você não parecia nem um pouco envergonhado. - disse o moreno apoiando um braço na parede atrás do menor e ficando com o rosto quase que grudado ao dele.
- Hã?! - exclamou corando. Então Hibari lembrava do ocorrido? Lembrava do que fizeram? Lembrava... Do que ele gritara em sermão? - Hibari-san... Você lembra do que aconteceu naquele dia? Você está brabo comigo não é?
- Hunf... - foi só o que fez. Bufou, e virou-se indo para o interior do banheiro ligando a água. - Venha logo, não me faça desperdiçar água. - gritou em tom monótono de dentro do grande box de dividia a área de banho e da pia.
- Si-sim...! - respondeu Tsuna que despiu-se e fora fazer seu “serviço” pelo direito à um banho.
Após o banho, Hibari levou Tsuna até o quarto onde o mesmo acordara e ao fechar a porta atrás de si.
- Hibari-san? - perguntou Tsunayoshi sentindo-se em perigo. E não dera outra, logo que se virou fora derrubado por Hibari sobre o futon, onde o mesmo ficou o fitando.
- Você... A culpa é toda sua... - começou o moreno. - Você me disse aquelas coisas, você usou esse corpo para me enganar... - disse fazendo uma pausa analisando a expressão de incredulidade do menor. - Vou morde-lo até a morte, e ninguém mais me dizer aquilo denovo.
- O que? - perguntou Tsuna sem entender o intuito daquela frase. Não tardou e Kyouya mordeu exatamente onde a marca de Lambo estava. As mordidas continuaram uma após a outra espalhando-se sobre o corpo do menor.
- Herbívoro... - disse roucamente entre uma mordida e outra. - vou devorá-lo até não sobrar nada. - disse abrindo o kimono de de dormir que Tsuna usava emprestado de Hibari.
- Hibari-san! Pare! O que você está fazendo? O que tudo isso significa?! - perguntou debatendo-se sob o moreno e empurrando-o.
- Eu já disse que a culpa é sua...! - gritou Kyouya corando um pouco e o encarnado irritado. - Tudo por que você me disse aquilo aquele dia!
- O que eu disse? Sobre você fazer parte de grupos...? - perguntou meio chocado pelo fato de aqui ainda o afetar.
- Sim! Isso mesmo! Eu não gosto de andar em grupos, eu não ando em grupos; eu não os ajudo por que estou com vocês, faço isso porque gosto de lutas! - gritou sem conter-se com um tom raivoso e uma face assustadora.
- Hibari-san... Essa expressão não é o que você sente, não é mesmo? - perguntou Tsuna estendendo a mão até o rosto de Kyouya. - Você só não consegui fazer uma cara muito legal, mas você realmente gosta da companhia do pessoal do comitê disciplinar, não? Você se diverte treinando com o Dino-san. E mesmo não sendo por querer, você sempre vem para perto do Reborn e de mim e meus amigos. Nós acabamos sempre nos esbarrando, não? - disse Tsunayoshi acariciando a bochecha direita de Hibari.
- ... - o moreno permaneceu em silencio por um tempo. Pegou a mão de Tsuna que estava em seu rosto com sua mão direita e levou-a até seus lábios.
- Hibari... -san? - perguntou Sawada observando a cena. O moreno abriu lentamente a boca e então... Mordeu a ponta dos dedos da mão de Tsunayoshi arrancando-lhe um um grito de dor.
- Não vou perdoá-lo se deixar outro marcá-lo... - disse Hibari soltando algo que poderia ser descrito com, como um sorriso? Um sorriso doce? Seria possível? Bem... Que a resposta venha quando vier...
Tsunayoshi acenou positivamente a cabeça e Kyouya começou a beijá-lo gentilmente por onde havia deixado suas mordidas anteriormente. Ao que abriu seu kimono e juntou o mais logo que pode seu membro ao de seu par e começando um lento e carinhoso movimento de vai e vem, nos membros unidos.
O moreno com sua mão livre segurou a nuca do menor puxando para perto o mais que podia o rosto daquele com quem compartilhava um beijo profundo e sedento.
Tsuna com uma mão acariciava os cabelos próximos a nuca do mais velho, massageando vez por outra atrás de sua orelha esquerda e a lateral de seu pescoço. Com a outra mão tocava calmamente do tórax até a base do abdome, e retornava, alisando amavelmente o corpo do moreno sobre si.
Conforme as caricias se intensificavam, o ar fazia-se mais necessário, mas eles não paravam, não queriam parar. Mas foram forçados. Separando-se daquele ósculo faminto de desejo sem ar, mais que ofegantes, estavam se asfixiando em seus toques.
Tsuna desceu sua mão até sua abertura e começou a acariciá-la e lentamente penetrá-la calmamente. Ao passo que Hibari abandonava os membros de ambos para dedicar-se a explorar com ela o corpo que agora, sem duvida deveria pertence-lo.
Sawada começava a gemer o nome de Hibari, sim, seu primeiro nome fora chamado naquele momento de euforia. O moreno fez o mesmo, chamou-o por seu nome, e o menor gemeu alto. Estava pronto, não suportaria mais esperar. Ser chamado pelo seu nome, por ele, aquele que não se da ao trabalho de lembrar o nome de outras pessoas. O mesmo homem que raramente chama alguém de algo que não seja “Herbívoro”, ou “Inútil”, o mesmo...
O Vongola abriu suas pernas sob o rapaz que o fitava após sua exploração pelo corpo do mesmo. Hibari não tardou, começou a penetrá-lo lentamente e até o fundo.
Chegando ao mais profundo que pode do interior quente e apertado do castanho sob si, o moreno começou a mover-se dando lentas e curtas estocadas para não ter de se afastar do corpo que voltara a explorar. Com uma de suas mãos Hibari começou a masturbar o pequeno em seus braços, e assim acelerou as investidas, tornando-as mais longas e profundas.
Conforme os gemidos de ambos se misturavam e aumentavam em número, a força das estocadas aumentava também.
Os beijos eram intensos, os toques eram sedentos de proximidade, seus corpos poderiam queimar a qualquer instante, mas nada disso poderia ser o suficiente para satisfazer os desejos de ambos naquele momento.
As linguá entrelaçavam-se, as mãos deslisavam afoitas pelos corpos, o suor de seus esforços, as lágrimas de seus contentamentos incrédulos, o sabor único e indescritível de cada um.
Tudo culminava à um único momento, o apogeu supremo, o ápice do desejo, o clímax máximo da noite. Kyouya e Tsunayoshi alcançaram seus orgasmos simultaneamente, e deixaram-se cair de exaustão.
Minutos depois Hibari acorda e já é quase manhã. Limpa o mais que pode, mas desiste na metade. Se era para limpar, que isso fosse feito mais tarde...
Fim?
se chegaste até aqui, parabéns, você tem meu respeito^^