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Feles And Zombie

2 participantes

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1Feles And Zombie Empty Feles And Zombie Qua Out 31, 2012 7:19 am

tohru-kun

tohru-kun

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Autor: Tohru-kun.
Fandom: Katekyo Hitman REBORN!
Censura: NC-17
Ship: Gokudera Hayato, Hibari Kyouya, Sawada Tsunayoshi, Yamamoto Takeshi.
Gênero: Lemon, pederastia, PWP.
Status: one-shot.
Disclaimer: essa fanfic é baseada no mangá/anime de Katekyo Hitman REBORN!, seus personagens e história não me pertencem. Feles and Zombie (Gato e Zumbi) - especial de Halloween de KHR -8059- inspirado nos personagens de "Monster Tamer Tsuna".
Sinopse: O Homem Gato Bandido, Gokudera está com pulgas e precisa achar um remédio, porém nenhum de seus amigos poderia acompanha-lo nessa busca, pois se arriscariam pegar suas pulgas. Nisso ele se vê obrigado a ser acompanhado pelo Zumbi Feliz, Yamamoto, que por ser um zumbi não seria alvo delas. O que lhe espera nessa jornada só lendo para saber!


fanfic também postada em: Nyah!F e Forum EROS

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Amanhecia em Namimori. O sol se erguia lentamente e começava a irritar os olhos do grisalho que se remexia na cama debaixo dos lençóis para se ocultar da luz irritantemente branco-amarelada do sol nascente.

~Bandit werecat, Gokudera~

– Coça, coça, isso coça! Que irritante! Por que essa coceira agora?! – resmungava enquanto ainda me debatia debaixo dos lençóis. Realmente por que estava me coçando tanto?

Permaneci mais uns minutos tentando me manter escondido do sol e suportar aquela coceira. Mas está insuportável! Pulei da cama e corri para o banheiro, já é quase época de lua cheia novamente. Será que isso é por eu ser um homem-gato?

Quando cheguei ao banheiro olhei-me no espelho e vi algo que não deveria estar ali antes da lua aparecer... Mi-minhas orelhas e cauda?! Por que diabos elas estavam ali a essa hora do dia?!
Ergui lentamente minhas mãos incrédulo e afagando com a ponta dos dedos indicador e médio o lado interno e com o polegar a área externa. Eram elas, não havia duvida! Desci minhas mãos agora para trás de minhas costas e delas dirigi até a minha cauda. Passei minhas mãos por toda a sua extensão, da base até a ponta e além. Ela estava ali e não poderia ser discutido mais que isso. Eu estava transformado mesmo à luz do dia! Por que isso?

– Gokudera-kun! – chamou uma voz familiar à porta após batê-la três vezes. Eu reconheceria aquela voz a anos luz de distancia! Era a voz do primeiro a perceber que eu era um homem-gato e não um lobisomem. Era a voz do Boss.

– Bo-boss?! O, o que aconteceu? Precisa de algo? – perguntei atrapalhado sentindo aquela coceira se manifestar novamente. Será que ele ficaria preocupado se me visse assim? É, é claro que sim! Afinal é do Boss que estou falando!

– Gokudera-kun...? Tem algo errado? Por que gaguejou? – perguntou ele preocupado. E a maldita coceira se intensificava. Olhei novamente no espelho antes de lhe responder, mas foi ai que descobri. E-era uma... Uma... Uma maldita pulga!

– Aaaaaaaah! Pulga maldita! – gritei sem pensar duas vezes. Só podiam ser pulgas de homens-besta. Eu ouvi dizer que quando um homem-besta as pega, ou ele se transforma ou ele fica preso em forma humana, e eu fui logo ter a sorte de ficar na primeira opção?!

– Gokudera-kun? O que ouve? – perguntou desesperado entrando porta à dentro e seguindo o som de minha voz ele chegou e me viu no banheiro.

– Boss! I-isso é ...? – comecei. Ele começava a adentrar o banheiro quando uma coisa me veio a mente: “o que acontece com gente normal se pegar pulgas de homem-besta?”. – N-não chegue perto!! – exclamei agitando ambas as mãos em frente ao meu corpo. Não posso deixar o Boss pegar uma coisa dessas.

– O-o que foi Gokudera-kun? – perguntou surpreso ao ver minha reação e mantendo-se afastado.

– Boss, não se aproxime! Estou com pulgas! – exclamei com todo o ar de meus pulmões enquanto ficava totalmente corado.

– Pu... Pulgas..? – ele ficou alguns segundos com uma expressão realmente misteriosa e séria, até que não resistiu e um pequeno sorriso de canto surgiu a esquerda de seus lábios. Um rápido movimento de mãos e sua boca estava tampada. Ele correu do banheiro para a sala e lá pude ouvi-lo tropeçar e cair no chão. Mas em vez de ouvi-lo resmungar de dor pude sentir na pele aquela risada. Era alta e provavelmente asfixiante. Seus olhos deviam estar se enchendo com as lágrimas. Eu corei mais e corri para lá.

– Boss! Po-por que está rindo tanto? – perguntei desconcertado. Ele estava rolando de um lado para o outro no chão como se algo corresse por dentro de suas calças. Seus olhos estavam cerrados, as lágrimas corriam livremente, suas mãos apertavam a barriga e as pernas se debatiam a medida que era possível enquanto ele se rolava no chão da sala.

– Des-desculpa Gokudera-kun! Mas o jeito que você disse isso foi engraçado de mais! – e voltou a rolar e rir. Passados alguns minutos assim ele finalmente se acalmou. Eu já estava umas duas ou três pimentas de tão vermelho. parando para pensar agora, a forma como disse aquilo realmente foi embaraçosa.

– Então... Já está melhor? – perguntei para me assegurar que não viria outro ataque de histeria logo à frente.

– Si-sim... Desculpe. Mas é que foi inevitável... – disse ele se sentando no chão. A essa altura todos deviam estar se perguntando o porquê de terem ouvido tal tipo de risada logo pela manhã. Eu ainda mantinha uma distancia considerável. Não queria ver ele com pulgas... Principalmente se fossem de mim.

– Então... Eu me lembro de ter ouvido falar que na floresta do outro lado da montanha tinha algo para pulgas de homens-besta e estou pensando em ir lá. – disse me sentando em uma cadeira afastada e coçando minha cabeça com o meu pé. O que eu sou? Um cachorro pra me coçar com as patas traseiras?

– Mas não é perigoso ir sozinho para lá? – perguntou ele se levantando.

– Sim, mas não posso me arriscar passa-las para os outros. – na verdade só não quero passar pra você, mas não to com paciência de levar nenhum daqueles loucos junto comigo nessa viajem.

– Então... Então... – começou com uma cara pensativa até que finalmente bateu com a lateral do punho direito sobre a palma do esquerdo. Parece que ele chegou a uma conclusão. – Então leva o Yamamoto, ele é um zumbi, não é? As pulgas não vão ter interesse nele não é? – completou seu pensamento. E drogo! Ele estava certo, mas eu não queria aturar aquele bobo que vive perdendo as partes do corpo!

– Bem, bem, sim... Mas... – comecei tentando desconversar. Mas foi inútil, o Boss saiu correndo logo que terminou de falar e me deixou falando com as pulgas e as paredes.

–--Mais tarde---

– Gokudera-kun, Yamamoto, vão com cuidado! – se despediu ele com um sorriso receoso. Mas o zumbi idiota estava todo alegre como sempre que nem percebeu quando o machado em sua cabeça prendeu em uma arvore deixando o corpo me acompanhando e a cabeça pra trás. Eu o ignorei completamente.

– Sim Boss! – respondi e sei correndo, o zumbi idiota que de um jeito em sues problemas. Tudo que ouvi depois foi o Boss gritando. Provavelmente está espantado com o descaso daquele idiota de perder a cabeça pelo caminho.

– Espera por mim Hayatoooo! – ouvi alguns minutos depois o zumbi me chamando. Que irritante.

– Se vai ficar demorando então nem venha! – gritei irritado em resposta. Ele me irritava muito, principalmente por ser tão próximo do Boss. Por que ele tinha que ser tão amigável? Ele nem mostra o respeito que o Boss merece! Bufei.

Corremos por mais alguma metros até chegarmos às montanhas. De lá seguimos em frente passando por dentro de um quininan e tivemos de dormir ali mesmo. A noite estava fria, mas o zumbi idiota pelo visto não se importava. Acho que por isso mesmo ele nem deveria sentir frio ou calor. Tenho inveja dele nesse aspecto. Mas acho que no fim é melhor saber que posso sentir frio e calor do que não sentir nada. Como ele podia ser tão alegre o tempo todo se não sentia nada?

– Ei seu zumbi idiota! – o chamei sem me virar para ele. continuei de olhos fechados, e fiquei esperando sua resposta.

– Mhm? – perguntou ele. Acho que ainda está acordado. – O quê? – finalmente manifestava-se. É ele estava acordado.

– Ah, nada, esquece e vai dormir. – desisti. Não é da minha conta o que ele sente ou deixa de sentir.

– Tudo bem. – respondeu e se silenciou novamente. Aposto que ele está sorrindo como sempre. Tão chato e irritante. Nesse momento senti minha face esquentar bem levemente e o que deveria ser um sorriso querendo se formar. Acho que essas pulgas estão me afetando, estou me tornando um idiota sorridente.

O dia se erguia silencioso, os raios solares eram quentes, mas sei que ele deve estar frio como o chão sob meus pés. Ele já está morto, ele não sente, ele é um idiota feliz. Isso me irrita.

– Ei! Acorda logo! – exclamei me coçando, daqui a pouco essas pulgas chatas vão começar a deixar marcas, e eu não quero! Já coça mais que o suficiente só assim!

– Hahahha, já estou acordado. – riu ele sentado olhando pra mim. Que irritante, sorrindo assim logo de manhã. Ele não sabe fazer outra cara?

– Que seja! Vamos logo, não quero ficar mais tempo aqui que o necessário! – gritei dando as costas para ele. Que irritante! Essa coceira irritante, aquele sorriso irritante, aquele zumbi idiota irritante.

– Hahahah. Hayato me espera! – chamou-me novamente pelo primeiro nome. Ele não sabe ser menos intimo dos outros? Isso me irrita.

– Não me chame assim! – gritei a sua frente ruborizado. Isso me irrita, por que sempre tenho que aguentar esses idiotas? Por que eles sempre vêmme irritar? Estão sempre mosqueando ao redor do Boss. Isso me irrita.

– Hahahah, não diz isso. O seu nome é bonito Hayato! – respondeu rindo como sempre. Eu parei e peguei uma pedra no chão. Joguei-a nele e ao se desviar bateu a cabeça e ela caiu novamente. Eu ri um pouco, mas logo segui em frente.

– Hayato! Me espera! Cabeça, cabeça! É mais pra esquerda! – ouvi-o chamar-me novamente e dizer para seu corpo onde encontrar sua cabeça decepada. Abri um leve sorriso imaginando a cena. Não sei por que, mas sinto meu rosto esquentar novamente. Será que é mais algum efeito dessas pulgas?

Seguimos em frente mais algumas horas e lá estava a floresta. Era escura, mas sem copas folhadas, as árvores estavam secas. Do que me lembro, o creme ante pulgas que aprendi em minhas viagens enquanto Homem-gato Bandido é que nessa floresta eu poderia fazê-lo e só me faltaria algo para manter meu corpo quente enquanto ele age.

– Então Hayato, o que viemos procurar aqui mesmo? – perguntou o idiota como eu já suspeitava que faria quando finalmente chegássemos aqui.

– Pegar ingredientes! Eu vou procurar alguns por ali, você procura cogumelos amarelos que crescem junto à musgos verdes em rochas e por uma árvore com galhos que ficam todos apontados para cima, lá você pega as sementes do capim roxo que cresce perto da árvore. – ditei, não posso pedir para ele pegar mais coisas, ele vai acabar esquecendo. Que irritante.

– Oooookeeeeeyyy! – respondeu ele animado como sempre. Que irritante. De onde ele tira todo esse ânimo?

As horas passaram e eu juntei tudo o que precisava. E por incrível que pareça, ele também. Juntei tudo em um pedaço de casca de árvore seca e fiz o creme ente pulgas. Precisava agora apenas um lugar para me manter quente para o creme fazer efeito. Mas onde nessa floresta desolada? E novamente algo incrível aconteceu. O zumbi idiota deu uma sugestão que não era tão idiota. Na verdade, seria melhor do que as outras disponíveis.

– Hayato, eu vi uma fonte quente natural lá trás. Por que não tomamos um banho lá antes de voltarmos para casa? – disse ele. Nossa, ele lia pensamentos? Mas algo me irritou nessa conversa. Ele estava sorrindo diferente do normal. Era mais irritante. Só por um motivo. Não parecia um de seus sorrisos bobos de sempre, ele parecia... “Diferente”.

– Ok, ok, mas pra que lado? Você lembra? – perguntei um pouco receoso, e a resposta foi um simples menear positivo de cabeça. E a volta do seu irritante sorriso habitual.

O segui até as fontes, elas realmente pareciam quentinhas. Me aproximei delas e depositei o creme anti-pulgas na margem e comecei a molhar minhas mãos lentamente. Já ele arrancou as próprias roupas em um estalar de dedos e se agachou ao meu lado com as pernas abertas me fazendo ver o membro morto dele. É incrível como aquilo ainda está conservado.

– Hayato... Quer ajuda? – perguntou o idiota ao pé do meu ouvido. Não vi necessidade dessa aproximação toda e nem dessa exposição toda.

– Não... Faço isso sozinho. – respondi direto e grosso. Queria que ele sumisse logo da minha frente.

– Então ok... Se precisar de algo to aqui dentro... – respondeu ele ao que parecia desanimo. Não sei dizer, ele ainda está agindo como um zumbi idiota que é. O vi entra na água, e ela só chegava até seus joelhos. Ele poderia ser um pouco menos alto? Ou pelo menos se sentar logo, ainda posso ver TUDO, sabe?

– Ei, vai ficar muito tempo em pé ainda? – perguntei tirando o meu casaco. Era desagradável admitir mas não teria como passar o creme sem me despir completamente também.

– Hahahah, desculpa, desculpa. Já vou sentar. – disse ele se sentando de frente para mim. Olhando-me, me encarando, me observando tirar a roupa como se eu fosse algum pedaço de carne em um açougue, uma peça em um museu ou um algum tipo de entretenimento.

– Pare de encarar! – ditei irritado e o fitando. Aquele olhar constante estava mexendo comigo. Era desagradável sentir aqueles olhos me espreitando enquanto nu, e estava tentando passar o creme, mas a tarefa se tornava cada vez mais dificultosa até que não suportei e disse: - Se quer tanto ajudar vem aqui! – exclamei irritado.

Ele se levantou veio em minha direção. Ele parecia crescer em minha frente e eu diminuir. Não sei dizer se o calor das águas estava me afetando, ou algum dos ingredientes do creme estava vencido... Senti-me arrepiar. Aquele idiota parou entre minhas pernas que eram as únicas partes de meu corpo desnudo que estavam submersas. Pegou um pouco do creme com as mãos e me envolveu com seus braços e apoiou sua cabeça sobre a minha começando a passar o creme em minhas costas.

– Humm... – gemi ao sentir o frio do creme em minhas costas e o suspeito calor a minha frente. Aquele zumbi idiota era quente, tanto quanto as águas em minhas peras. Será que ele ficou assim por estar na água?

– Hayato, é assim que é pra passar? – perguntou ele no meu ouvido em um não habitual tom sério. Não sei por que, mas gemi novamente ao ouvi-lo assim. Meu corpo todo tremeu e senti como se fosse desmaiar.

Era tão quente. Tão quente. A água, o corpo nu que se apoiava no meu para acessar minhas cotas, o meu rosto, o meu peito, a minha respiração. Eu não podia ouvir nada do corpo que me retinha os movimentos, eu não podia sentir nada além daquele calor. Meu coração batia lenta e pesadamente. O ar entrava tão pesado em meus pulmões que parecia que iria me falar o mesmo a qualquer instante.

Se-seu idiota... – resmunguei ao sentir a mão quente e fria do zumbi descer minhas costas até minha cauda e envolve-la com a mão quente cheia do creme frio. Ele subiu a cauda até a ponta e depois desceu lentamente para depois subir novamente. Senti meu corpo estremecer e meus músculos se contraírem.

– É assim Hayato? – perguntou sério outra vez. Meu coração falhou uma batida e o ar prendeu em minha garganta antes de sair. Ele subiu e desceu minha cauda mais duas vezes antes de numa nova e rápida subida ele passar sua mão para minha cabeça e começar a esfregar o creme nela. Seus dedos agora mornos se misturando entre meus cabelos e acariciando as orelhas. Seu corpo agora mais distante do meu, fazia-me encará-lo nos olhos. Eu não via muita coisa, minha visão estava embaçada com o vapor d’água e com as lagrimas que se acumulavam ali de tanto que meu corpo se arrepiava com toque de suas mãos. Minha boca entre abria-se e minhas mãos procuravam apoio em seu ventre.

Era quente, era quente como a água sob meus pés. Não tinha batimento, mas era quente. Senti sua mão que estava em minha cabeça descer pela lateral direita de minha face. Eu deitei minha cabeça sobre ela e senti-a descer por meu pescoço, passar apenas com a ponta de seus dedos longos e delgados pelo meu peito que respirava com dificuldade com toda aquela umidade no ar. Sua mão desceu ralando a ponta de seus dígitos por meu ventre até para na metade do caminho.

– Hayato... Aqui também? – perguntou com a voz mais pesada. Senti minhas mãos escorregarem e se segurarem em sua cintura. Sentir meu corpo todo pesar e tremer, o lugar onde aquela mão tocava, aquilo havia se erguido? Eu... Havia me excitado?

– Si-sim... – respondi. No que eu pensava nesse momento? Eu realmente não sei. Mas sentir aquela grande mão me segurar lá era constrangedor. Mas era bom.

Os movimentos de vai e vem seguiam lentos, mas eu ainda sentia, sentia a face dele se aproximar da minha, sentia seus lábios se aproximarem dos meus. Sentia.
Sua boca quente como a água sob nossos pés. Sua língua morna, minha saliva morna que preenchia o interior da boca dele. Minha respiração que se
tornava dele. Meu corpo que se tornava dele.

Aos poucos fui sendo deitado, e pude sentir minhas costas arquejarem no frio das pedras tão diferentes das águas que envolviam minhas pernas, e do corpo quente e sem vida que se punha sobre mim.

– Hayato... – ele me chamou. E pude sentir meu corpo tremer. Eu me desfiz em sua mão e ela desceu até entre minhas pernas.

– A-aaah...! – gemi pouco, mas com dificuldade, mal sentia o ar em meus pulmões. Mas não me irritava. Senti um de seus dedos esguios e longos me adentrarem. Doeu, mas não doeu. Foi desconfortável, mas suportável. Ele havia entrado em mim, e isso era muito perigoso. Se eu não relaxasse poderia facilmente arrancar aquele dedo
morto de suas grandes mãos.

– Hayato... Você é quentinho por dentro... – disse ele. Meu coração falhou uma ou duas batidas nesse instante. O calor da água subia o meu corpo e meu sangue fervia. Minha mente começava a branquear. O que eu faria agora. Senti-me excitar novamente.

– Yama...moto... – pela primeira vez o chamei, mesmo que tenha sido pelo sobrenome. Senti outro dedo me adentar. Os dois dedos em mim giravam e se afastavam um do outro. Entravam o mais fundo que podiam em mim e depois saiam quase inteiramente.

– Hayato... Takeshi... Me chame de Takeshi… - pediu ele me beijando novamente. Meu ar era novamente sugado por ele. Sentia-me tão bem ao me asfixiar em seus beijos. O terceiro dedo entrou e eu me contorci.

– Takeshi...! – o chamei. E finalmente senti algo que não deveria estar ali. Senti algo maior e mais grosso que seus dedos lá em baixo. Estremeci.

– Vo-vou entrar Hayato... – disse ele não muito confiante. Seu membro morto estava rígido e catatônico se forçando contra aquela abertura recém-dilatada. Ele entrou com sua glande lá sem muitas dificuldades. Meu corpo estava em êxtase. Eu estava totalmente relaxado, nem mesmo podia me mover. Ele começou a forçar mais de si dentro de mim. Era apertado, era desconfortável, mas era bom. Poder sentir algo naquele estado de semiconsciência era muito bom, mesmo que fosse dor. Será que é assim que ele se sente? Ele que não sente frio, não sente calor, não sente dor...

– Takeshi...! – gemi novamente ao senti-lo totalmente dentro de mim. – Mexa-se... – implorei e ele obedeceu. Os movimentos eram lentos. Tanto que me deixavam irritado, meu corpo pedia por alguma sensação. Mas se ele fosse tão devagar eu não sentiria nada em meio aquele torpor.

– Hayato... Me abrace... – pediu ele antes de me beijar. Minha respiração se tornava a dele, meus batimentos se tornavam o dele, meu calor se mistura ao dele. E seus movimentos se intensificavam e se enterravam cada vez mais em meu amago. Sentia ele tão quente quanto a água envolta de nossas pernas, sentia meu ar se perder e meu coração parar. Era como morrer. Uma feliz morte nos braços de um cadáver.

– Takeshi! – o chamei uma última vez antes de alcançar o meu ápice novamente. Foram longos e intermináveis minutos que se derramaram como se apenas segundos tivessem se passado. Mas não fui preenchido. Um cadáver vivo não deveria ser capaz disso possivelmente. Mesmo já tendo alcançado o clímax ele continuou. Um morto que nada sente, não pode parar. Um vivo que quase não é mais consciente não pode para-lo.

Até voltarmos eu não sabia quanto tempo havíamos ficado nos afogando naquele momento perturbador de flerte com a morte. Mas quando acordei, estava em casa. Não sabia mais em que vez de acordar após desmaiar no meio daquela luxuria era essa. Décima? Vigésima? Quinquagésima? Centésima? Não sei. Parei de contar desde a primeira.

~Merry Zombie, Yamamoto~

– Onde...? Takeshi? – perguntou ele. Finalmente havia acordado. Já estava assim há um dia e meio. Me arrependo de não ter parado. Mas ele era mais forte que um humano normal, ele sobreviveu bem a uma semana sem água ou comida.

– Bom dia Hayato! – exclamei alegre como sempre. Ele precisava de ânimo. Não negarei o que fizemos. Contarei lhe tudo.

– Takeshi...? Foi um sonho? – perguntou ainda sem estar plenamente desperto.

– Não. Eu me descontrolei... – e então lhe contei tudo o que fizemos. Uma semana apenas daquele jeito. Não sai de dentro dele uma única vez nesse período. Nessas horas não estar realmente vivo é uma vantagem interessante.

– O que? Tá brincando?! – ele exclamou. Realmente ele fica fofo corado. – Ai, ai, ai, ai...

– Está doendo, não? Eu te entendo Gokudera-kun... – suspirou Tsuna no canto do quarto.

– B-Boss...?! Como assim? – perguntou atônito. Era fofo vê-lo confuso.

– Bem, eu também sou o passivo... hahah – riu sem graça. Tsuna estava diferente, e o que era confuso mesmo nisso tudo era que Hibarin estava mal-humorado esperando-o na porta da frente da casa de Hayato.

– Hã? De, de quem?! Quem é o desgraçado?! – perguntou se levantando bruscamente e depois caindo ao chão de dores na lombar.

– Hahahah, Gokudera-kun você ficou uma semana sem comer ou beber e ainda ficou 24h transando com o Yamamoto. Não tem como você fazer nada agora. – riu Tsuna, era realmente engraçado ver Hayato naquela posição. Meio caído, meio esfregando as costas, mas totalmente corado e sem jeito.

– Mas mesmo assim! Quem foi?! – perguntou depois que o pus na cama.

– Eeeeh... Hi-Hibarin...? – sua resposta saiu como uma pergunta e Hayato desmaiou novamente. Nós rimos um pouco, mas tudo o clima foi cortado pelo próprio mencionado. Hibarin entro as pressas e começou a arrastar Tsuna par fora.

– Diga pro Gokudera-kun que eu volto pra visitar qualquer dia desses...! – foi só o que pude ouvir dele já quase fora da casa.

– Não conte com isso... – foi o que ouvi Hibarin murmurar zangado quando bateu a porta na minha frente e batendo-a na minha cara.

Ri um pouco e juntei minha cabeça do chão. Ele não precisava bater com a porta na minha cara com toda essa força, precisava? Mas tudo bem. Minha principal preocupação agora é consolar o Hayato. Espero que ele se recupere logo. Já estou começando a sofrer de abstinência, heheh.

Fim? Sim, fim.

http://boku-tachiwaotaku.blogspot.com.br/

2Feles And Zombie Empty Re: Feles And Zombie Qui Nov 08, 2012 4:45 am

William

William

Parabéns pela fic de dia das bruxas, ficou muito bem escrita, gostei dessa ideia deles se transformarem de dia, achei bem curiosa, nota 10 =P

3Feles And Zombie Empty Re: Feles And Zombie Qui Nov 08, 2012 4:47 am

tohru-kun

tohru-kun

hehehe, que bom^^
sim, curiosa. eu estava inspirado nesse dia^^"

http://boku-tachiwaotaku.blogspot.com.br/

4Feles And Zombie Empty Re: Feles And Zombie Qui Nov 08, 2012 4:55 am

William

William

que foda, se tiver mais fics assim por favor poste aqui ^^

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